“Work in Progress” premeia inovação e criatividade dos arquitectos
José Cadilhe, Ricardo Nelson do Vale Afonso, Manuel Afonso Sá e João Branco são os vencedores da segunda edição do Prémio “Work in Progress”
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Pedro Cristino
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Os arquitectos José Cadilhe, Ricardo Nelson do Vale Afonso, Manuel Afonso Sá e João Branco são os vencedores da segunda edição do Prémio “Work in Progress”, organizado conjuntamente pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN) e pela Exponor.
Em comunicado de imprensa, a OASRN explica que esta iniciativa “consistiu num desafio à criatividade e à inovação na utilização de materiais disponibilizados por quatro empresas nacionais – Electrum Trofa, Madeivouga, Revigrés e Valadares – na projecção e construção de módulos de exposição para utilização em certames nacionais e internacionais”.
Os projectos vencedores e os respectivos módulos construídos estarão em exposição, pela primeira vez, no evento “This is Concreta”, a Feira de Construção, Reabilitação, Arquitectura e Design, que terá lugar na Exponor, em Matosinhos, de 19 a 22 de Novembro.
A Electrum Trofa optou pelo projecto de José Cadilhe que, de acordo com o próprio, “apresentou uma alternativa para potenciar e exaltar as iluminárias pela sua aparência, pela luz que emitem e pela forma como definem e potenciam as qualidades de um espaço ou superfície”. “O tom escuro dos painéis é acompanhado por uma pequena constelação de focos”, destaca o arquitecto, explicando que a composição das diferentes iluminárias “enfatiza a diversidade, flexibilidade e riqueza das soluções – a marca e os produtos passam a estar imediatamente associados”.
Por sua vez, o projecto Fava, apresentado por Ricardo Nelson do Vale Afonso, em colaboração com Telmo Eduardo Vale Afonso, nasce a partir de um sub-módulo padronizado geometricamente para a Madeivouga. “A partir de um estudo modular, o projecto ganha uma componente diferente, desmistificando o padrão regular na utilização do deck, mostrando o seu comportamento e dinâmica”, refere o autor do projecto, acrescentando que, “por outro lado, a estrutura principal é construída em barreotes de madeira”.
Com o “Cubo Cromático: Explore a sua mente”, Manuel Afonso Sá foi seleccionado pela empresa Revigrés. Segundo o arquitecto, “partindo da existência do cubo de Rubik, conhecido como o cubo mágico, aliado aos tradicionais azulejos portugueses, e conjugando a colecção Cromática (da Revigrés), criou-se uma imagem base, alusiva á geometrização dos tradicionais azulejos portugueses, homenageando a empresa Revigrés e a cultura portuguesa”.
Empilhar uma série de peças sanitárias da Valadares, formando uma torre, foi outra proposta vencedora, apresentada por João Branco, em co-autoria com Paula del Río. O objectivo consiste em mostrar “a beleza das peças da empresa através da repetição”. “A sua perfeição formal admite tratá-las de forma quase escultórica, deixando de ver os padrões que se criam entre a pureza das sua curvas”, explica o arquitecto, acrescentando que, assim, coloca-se “em evidência duas das qualidades fundamentais das peças da marca: precisão e resistência”.
Com o Prémio “Work in Progress”, a organização pretende criar uma ligação e uma dinâmica atractiva entre os arquitectos e as empresas ligadas ao sector da construção. “Por outro lado, visou estimular a criatividade e a utilização de diferentes materiais em projectos inovadores, com o intuito de promover a capacidade criativa do arquitecto e, simultaneamente, a divulgação dos próprios materiais de construção das empresas portuguesas”. A ideia foi demonstrar “a potencialidade e versatilidade dos materiais seleccionados, abrindo novos horizontes para o mercado da construção”.