Álvaro Siza Vieira doa um acervo de arquivos à Fundação Serralves
Álvaro Siza Vieira doou no início deste mês uma selecção de 40 dos seus arquivos à Fundação Serralves, composto por plantas, esboços, desenhos e maquetas, alguns deles que valeram ao […]
Marina Bertolami
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Álvaro Siza Vieira doou no início deste mês uma selecção de 40 dos seus arquivos à Fundação Serralves, composto por plantas, esboços, desenhos e maquetas, alguns deles que valeram ao arquitecto o prémio Pritzker.
Parte integrante dos arquivos presenteados foram também relativos aos seus primeiros trabalhos em Matosinhos e a obras contemporâneas, como é o exemplo do projecto de intervenção urbana na Praça de Liberdade, no Porto, o restauro da Casa de Serralves, ou o Pavilhão Multiusos de Gondomar.
A assinatura do protocolo decorreu no atelier do arquitecto, onde o presidente da administração de Serralves, Luís Braga da Cruz compareceu e salientou o número vultoso de projectos doados, enumerando o Museu de Serralves e a Faculdade de Arquitectura do Porto, mas também a piscina da Quinta da Conceição, em Matosinhos, e mesmo edifício em que decorreu a assinatura do protocolo, projectado pelo próprio Álvaro Siza, em meados de 1990.
Há cerca de um ano, o arquitecto já teria expressado a sua intenção de conceder um quota parte das suas criações num acervo fraccionado entre o Centro Canadiano de Arquitectura, em Montreal e as Fundações de Serralves, no Porto, e a Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Segundo o Público, para o arquitecto premiado com o Pritzker em 1992, o benefício desta distribuição foi a criação de protocolos por parte das entidades envolvidas e entre elas para uma coordenação articulada de arquivos, “parece-me que um motivo de satisfação que o CCA, que é o melhor arquivo de arquitectura do mundo, integre este agrupamento com a Gulbenkian e Serralves”, segundo as palavras do arquitecto.
Os materiais concedidos serão digitalizados e catalogados em conjunto com instituições parceiras, recebendo o apoio do Centro Canadiano de Arquitectura, especialista no tratamento de arquivos de arquitectura, de modo a que estes possam ser acedidos e consultados a partir das diferentes instituições protocolizadas.