Atkins International vende subsidiária portuguesa à Bedrock Investments
A WS Atkins International anunciou a venda da sua subsidiária portuguesa à Bedrock Investments. Como anunciado pelo Construir, a Atkins International comunicou ao mercado, no seu relatório anual de contas, […]
Pedro Cristino
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A WS Atkins International anunciou a venda da sua subsidiária portuguesa à Bedrock Investments.
Como anunciado pelo Construir, a Atkins International comunicou ao mercado, no seu relatório anual de contas, a decisão de deixar o mercado português. Todavia, conforme explicou o managing director da Atkins Portugal ao Construir, “a Atkins Portugal, como empresa autónoma de direito português continua a operar, não só no mercado português – nos moldes em que sempre operou, criando valor e dando continuidade à imagem de rigor, qualidade, seriedade e inovação que sempre transmitiu e que sempre viu reconhecido pelos seus clientes, parceiros e fornecedores, como também se abre agora uma nova linha de futuro com intervenção em mercados internacionais estratégicos para a empresa, acrescentando ainda mais valor aos mercados onde irá operar e potenciando o crescimento sustentado da própria empresa”.
Segundo Júlio Moita, “tratou-se de uma operação de mercado, normal nos dias de hoje, onde a empresa manteve, não só toda a sua estrutura de trabalhadores, como também todos os seus processos produtivos e de operação, incluindo identidade e valores de referência”. O responsável da Atkins Portugal acrescentou ainda que a empresa “mantém-se a mesma do ponto de vista de pessoa colectiva (mantém o seu número de contribuinte), e contactos, e mantém também a certificação que detinha nas ISO9001:2008, ISO14001:2004 e ISO18001:2007”.
“A empresa encontra-se neste momento em fase final de concepção e produção da nova denominação, logo e imagem, devendo a mesma vir a ser comunicada ao mercado muito em breve”, concluiu Júlio Moita.
No seu relatório anual, a multinacional de origem britânica, presente há mais de 18 anos no mercado nacional, onde emprega 48 trabalhadores, justifica a decisão com as “difíceis condições económicas” do país que aplacam “qualquer crescimento significativo a médio prazo”.
Relativamente a 2014, o relatório destaca uma queda anual de 9,5% no conjunto do mercado europeu e do Reino Unido, que se cifrou nos 903,8 milhões de libras (1,2 mil milhões de euros). O grupo atribui este resultado, em parte, à queda no mercado aeroespacial e às “dificeis condições comerciais na Escandinávia e em Portugal”. Esta decisão surge depois de o grupo, em Setembro do ano passado, ter deixado o mercado polaco, onde empregava 77 trabalhadores, tendo vendido o negócio à empresa norueguesa Multiconsult.