10% das obras no Complexo de Canalejas pendentes
As obras planeadas para o Complexo histórico de Canalejas em Madrid, cujos edifícios percorrem a praça de Canalejas e a rua de Alcalá têm sido alvo de polémica […]
Marina Bertolami
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As obras planeadas para o Complexo histórico de Canalejas em Madrid, cujos edifícios percorrem a praça de Canalejas e a rua de Alcalá têm sido alvo de polémica nos últimos meses, o que provocou a sua interrupção em 10%.
Comprado ao Banco Santander Totta em 2012 por 215 milhões de euros pelo Grupo Villar Mir, corporação ligada ao sector da construção, imobiliário e energias, o conjunto de edifícios foi adquirido na perspectiva de ser submetido a um investimento de 300 milhões de euros. Numa área total de 75,000 m2, o Grupo pretende agilizar 15,000 m2 para uma superfície comercial que ocupe as áreas do porão e dos dois primeiros pisos. Os quatros pisos seguintes serão destinados a um hotel de luxo com 221 quartos. Vinculadas ao futuro hotel e nos três pisos superiores, o plano verifica-se na implementação de 24 casas. As três caves inferiores serão utilizadas para integrar 450 lugares de estacionamento.
Para estes efeitos, a demolição do interior do edifício teve início em Setembro de 2014, sendo que a fachada do edifício 6 foi desmantelada na rua de Alcalá, o que provocou polémica e descontentamento relativamente à preservação do património arquitectónico e cultural da cidade. Ao encargo do estúdio de arquitectos Lamela, o projecto foi possibilitado devido à alteração feita pela Comunidade de Madrid à lei do Património Histórico no que respeita à definição de Bens de Interesse Cultural.
A associação de Cidadania e Património submeteu vários recursos em oposição ao projecto, protestando acerca “dos movimentos que a Comunidade e Município têm feito para que se leve a cabo o projecto a toda a costa”, de acordo com as declarações prestadas ao diário El País.
O Departamento de Urbanismo deteve o processo de demolição por exceder as áreas previamente delineadas. A empresa encarregada da obra, a construtora Obrasbon Huarte Lain (OHL) defende que a ordem do departamento afecta cerca de 10% do interior da obra planeada, pelo que o recurso da decisão está pendente da decisão da Comunidade de Madrid.