Associação da Unesco solicita informação acerca das obras na Mesquita de Córdova
A Associação Centro Unesco da Andaluzia solicitou à Delegação da Cultura de Córdova informação relativa ao projecto do Conselho de Córdova para a retirada de uma das treliças concebidas […]
Marina Bertolami
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A Associação Centro Unesco da Andaluzia solicitou à Delegação da Cultura de Córdova informação relativa ao projecto do Conselho de Córdova para a retirada de uma das treliças concebidas pelo arquitecto Rafael de La Roz, no pátio dos Naranjos na Mesquita de Córdova. A igreja pretende arredar uma das estruturas do arquitecto com o fim de facilitar a passagem das confrarias religiosas na Semana Santa, no entanto a Associação da Unesco quer aceder aos dados do documento da obra “na qualidade de interessada no procedimento” para apresentar as suas próprias conclusões.
A decisão de reabrir o vão, tal como alegado pela Igreja estende-se num debate mais amplo em torno da identidade da mesquita, a gestão que dela faz o Conselho e a sua titularidade. Esta inscreveu a Mesquita como própria no Registo de Propriedade em 2006, à mercê do artigo 206 da Lei Hipotecária, porém há mais de um ano que o movimento cidadão Plataforma Mesquita-Catedral Património de Todos se debate para que o monumento seja declarado propriedade pública comummente à sua gestão, tal como acontece com palácio Alhambra, propriedade medieval de Granada.
Retirada a treliça, o Conselho tem a intenção de instalar uma vedação desenhada para se abrir em duas folhas que facilitem a passagem dos visitantes.
A treliça removível será instalada sobre a porta da “nave 17”, a penúltima a contar do lado Este já que o seu desenho permite que a porta se abra em duas com menor impacto. Esta retirada é uma obra completa e profunda que com a integração da nova clausura custará à Igreja cerca de 100,000 euros.
Segundo o El País, no mês de Março a Comissão Provincial do Património Histórico de Córdova, presidida pela delegada da Cultura, Manuela Gomez aprovou o projecto arquitectónico apresentado pelo Conselho. O filho do arquitecto Rafael de La Roz, também arquitecto tenciona igualmente apresentar alegações sobre a obra que se pretende levar a cabo.