Associação da Unesco solicita informação acerca das obras na Mesquita de Córdova
A Associação Centro Unesco da Andaluzia solicitou à Delegação da Cultura de Córdova informação relativa ao projecto do Conselho de Córdova para a retirada de uma das treliças concebidas […]
Marina Bertolami
Cascais recupera mosteiro e cria residência para estudantes
“C2Ø Construction to Zero” lança plano de acção para descarbonização do sector
Remodelação da iluminação pública da 2ª Circular em Lisboa
Presidente da OLI distinguido pela sua “carreira de empresário e gestor”
64% dos edifícios de escritórios da Grande Lisboa “em risco de se tornarem obsoletos em 2030”
Navicork da Corticeira Amorim com pegada de carbono negativa
Barbot marca presença na Concreta com novas ferramentas de IA
Grupo Vantagem alcança o “melhor mês de sempre” em Outubro
Trienal lança open call para Prémio Début
Fidelidade inicia em breve a comercialização do projecto ‘EntreCampos’
A Associação Centro Unesco da Andaluzia solicitou à Delegação da Cultura de Córdova informação relativa ao projecto do Conselho de Córdova para a retirada de uma das treliças concebidas pelo arquitecto Rafael de La Roz, no pátio dos Naranjos na Mesquita de Córdova. A igreja pretende arredar uma das estruturas do arquitecto com o fim de facilitar a passagem das confrarias religiosas na Semana Santa, no entanto a Associação da Unesco quer aceder aos dados do documento da obra “na qualidade de interessada no procedimento” para apresentar as suas próprias conclusões.
A decisão de reabrir o vão, tal como alegado pela Igreja estende-se num debate mais amplo em torno da identidade da mesquita, a gestão que dela faz o Conselho e a sua titularidade. Esta inscreveu a Mesquita como própria no Registo de Propriedade em 2006, à mercê do artigo 206 da Lei Hipotecária, porém há mais de um ano que o movimento cidadão Plataforma Mesquita-Catedral Património de Todos se debate para que o monumento seja declarado propriedade pública comummente à sua gestão, tal como acontece com palácio Alhambra, propriedade medieval de Granada.
Retirada a treliça, o Conselho tem a intenção de instalar uma vedação desenhada para se abrir em duas folhas que facilitem a passagem dos visitantes.
A treliça removível será instalada sobre a porta da “nave 17”, a penúltima a contar do lado Este já que o seu desenho permite que a porta se abra em duas com menor impacto. Esta retirada é uma obra completa e profunda que com a integração da nova clausura custará à Igreja cerca de 100,000 euros.
Segundo o El País, no mês de Março a Comissão Provincial do Património Histórico de Córdova, presidida pela delegada da Cultura, Manuela Gomez aprovou o projecto arquitectónico apresentado pelo Conselho. O filho do arquitecto Rafael de La Roz, também arquitecto tenciona igualmente apresentar alegações sobre a obra que se pretende levar a cabo.