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    FUNDEC promove curso Aplicações de Energia Solar

    A acção de formação visa “tornar claras as soluções que devem ter lugar nas soluções a adoptar quando forem aplicadas técnicas de aproveitamento de energia solar” em países situados em ambos os hemisférios

    Pedro Cristino
    Engenharia

    FUNDEC promove curso Aplicações de Energia Solar

    A acção de formação visa “tornar claras as soluções que devem ter lugar nas soluções a adoptar quando forem aplicadas técnicas de aproveitamento de energia solar” em países situados em ambos os hemisférios

    Pedro Cristino
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    Luís Roriz é o coordenador da formação Aplicações de Energia Solar, que terá lugar nos dias 6, 13 e 20 de Maio, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa.

    Este curso promovido pela FUNDEC destina-se a arquitectos, engenheiros civis, engenheiros mecânicos e engenheiros electrotécnicos que “trabalham no domínio dos edifícios de habitação, de serviços e industriais”.

    A acção de formação visa “tornar claras as soluções que devem ter lugar nas soluções a adoptar quando forem aplicadas técnicas de aproveitamento de energia solar” em países situados em ambos os hemisférios, “em particular os casos de Portugal, Moçambique, Angola, Cabo Verde e Brasil”.

    O curso pretende também “rever as principais soluções técnicas existentes no mercado para os sistemas solares térmicos e sistemas solares fotovoltaicos”, bem como conhecr os principais programas de simulação energética de sistemas solares aplicáveis “em qualquer região do mundo e as suas limitações, e quais as principais formas de reduzir o erro no resultado da simulação energética”.

    Sobre o autorPedro Cristino

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    Cooperativa de habitação Colmeia 6 (Parque das Nações)
    DR: Créditos

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    Vendas de habitação 21% acima do final de 2023 com preços a acelerar

    Os dados avançados pela Confidencial Imobiliário, referentes a Outubro, confirmam a recuperação da procura e a tendência de intensificação das subidas de preços da habitação 

    Entre Agosto e Outubro deste ano, terão sido vendidas 39.600 habitações em Portugal Continental, conforme estimativas elaboradas pela Confidencial Imobiliário a partir da base de dados Sistema de Informação Residencial, SIR.

    A comparação com o período antecedente de três meses mantém o registo mostrado no 2º e 3º trimestres deste ano, os quais recolocaram as vendas em rota de crescimento, após um 2023 e início de 2024 penalizados pela redução das transacções. Assim, o número de fogos transaccionados no trimestre de Agosto a Outubro supera em 10% os 35.900 imóveis vendidos nos três meses anteriores (entre Maio e Julho) e fica 21% acima do observado no último trimestre do ano passado, quando se transaccionaram 32.800 fogos.

    A subida dos preços de venda da habitação também acelerou de forma evidente nos últimos três meses, levando a valorização homóloga a passar de 7,5% em Julho para 11,5% em Outubro. O aumento de 4 pontos percentuais neste indicador reflecte a intensificação da taxa de variação mensal, que aumenta há quatro meses consecutivos, passando de 0,1% em Julho para 1,7% em Outubro.

    “O comportamento dos preços dá eco à retoma nas vendas num contexto que permanece bastante pressionado pela falta de oferta. As transacções regressaram a terreno positivo e já acumulam dois trimestres consecutivos de recuperação, a qual reposiciona a actividade do mercado nos níveis observados no final de 2019, ano anterior à sucessão de choques como a pandemia ou o aumento dos juros”, comenta Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    No acumulado de Agosto a Outubro, o preço médio de venda da habitação em Portugal ascendeu a 2.492€/m2, atingindo 3.518€/m2 na habitação nova e s 2.348€/m2 na usada.

     

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    “Lake” é o novo edifício do “The Garden” em Matosinhos

    A Savills e a Castelhana/ Dils company estão a comercializar o novo edifício do condomínio The Garden, localizado nos antigos terrenos da histórica Fábrica da Efanor, em Matosinhos

    O Departamento de Residencial da Savills, em regime de co exclusividade, com a Castelhana/Dils company, deu início à comercialização do novo edifício Lake, que integra o condomínio The Garden, que está a ser erguido onde outrora funcionou a histórica Fábrica da Efanor (Empresa Fabril do Norte), em Matosinhos. O edifício, actualmente em construção, apresenta uma localização privilegiada numa das zonas mais procuradas da cidade, a escassos minutos do centro do Porto, do NorteShopping e das melhores praias da região.

    Este novo projecto residencial eleva o conceito de viver em harmonia com a natureza, integrando-se com perfeição num condomínio privado com uma envolvente de 30.000 m² de jardins privados, lagos e trilhos para caminhadas, proporcionando um equilíbrio único entre a vida urbana e a tranquilidade natural.

    Os apartamentos no Lake foram pensados para oferecer o máximo de conforto e sofisticação. Com acabamentos de topo, como o mármore branco de Estremoz, pavimentos de carvalho e cozinhas totalmente equipadas com electrodomésticos de alta gama.

    O edifício Lake é composto por 160 apartamentos, com tipologias que vão desde T0 a T5, desenhados para responder às diversas necessidades das famílias modernas. As áreas começam nos 60 m² e os preços a partir de 235.000 euros, fazendo deste um bom investimento para quem procura qualidade de vida numa localização prime. Cada fracção conta com varandas, terraços ou jardins privados, que se abrem para vistas dos jardins e lagos, criando um espaço de tranquilidade no coração de Matosinhos.~

    No mesmo condomínio situam-se os edifícios Natura e Factory que foram anteriormente também comercializadas pela Savills e revelaram-se um grande sucesso de vendas com grande procura por parte de clientes nacionais e internacionais.

    “O Lake é um projecto com características únicas na região. A tranquilidade que oferece, a localização de excelência, a exuberância da natureza, a qualidade superior do design e os acabamentos de topo fazem deste edifício um verdadeiro marco na cidade. Estamos certos de que, tal como os outros edifícios do condomínio The Garden, este novo empreendimento será um grande sucesso de vendas da Savills”, afirma Ana Jordão, residential business development director, Porto Division da Savills Portugal.

    “Este empreendimento, conta com uma localização privilegiada e uma integração única com a paisagem natural que dá resposta às exigências de qualidade e conforto dos nossos clientes, mas também proporciona uma nova experiência de viver nesta região. Estamos muito entusiasmados por fazer parte do lançamento do Lake e confiantes de que este projeto terá um forte apelo junto de um público diversificado, tanto nacional como internacional”, acrescenta Nuno Pinto de Sousa, responsável pelo escritório do Porto da Castelhana/ Dils company.

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    Tatu Pavilion – Bio-Based Material (@Park Associati)

    Arquitectura

    “Cada transformação pode ser adaptada, preservando ao mesmo tempo o valor histórico e ambiental da estrutura”

    A 2ª edição do SHIFT decorreu nos dias 22 e 23 de Novembro na Casa da Arquitectura e contou com a curadoria do colectivo italiano Park Associati. Metabolismo Urbano, Inteligência Material e Activismo Arquitectónico foram as abordagens, a partir das quais arquitectos, académicos e empresas de vários países deram voz ao tema e apresentaram o ‘futuro’ para a arquitectura adaptativa

    “O Futuro da Arquitectura Adaptativa” é um tema “cada vez mais crucial”, numa abordagem que pretende ser “um caminho para apoiar as cidades na sua jornada em direcção à neutralidade carbónica e à optimização de recursos”, afirma o arquitecto Matteo Arietti, head of Innovation da Park Associati. O responsável falou-nos de uma arquitectura que “permite a evolução das estruturas” ao longo do tempo e promove um “ecossistema sustentável”, num trabalho conjunto com a inovação dos materiais e com o recurso da tecnologia.

    MI.C Onsite (@Nicola Colella)

    Com o tema ‘arquitectura adaptativa’, a conferência pretende apresentar um novo caminho, uma nova visão, para o futuro. Que futuro é este?

    O futuro que imaginamos é aquele em que os edifícios são concebidos ou transformados para serem flexíveis, resilientes e sustentáveis. A arquitectura adaptativa permite que as estruturas evoluam ao longo do tempo, atendendo às novas necessidades das comunidades, melhorando o desempenho ambiental e promovendo um ecossistema urbano sustentável.

    Esta abordagem afasta-se do ciclo de vida tradicional dos edifícios e oferece um caminho para a arquitectura apoiar as cidades na sua jornada em direcção à neutralidade carbónica e à optimização de recursos. É uma abordagem virada para o futuro, em que os edifícios não são estruturas estáticas, mas sim ambientes vivos, concebidos para serem flexíveis e se adaptarem às mudanças ambientais e sociais.

    É uma filosofia que defende a resiliência e a sustentabilidade, transformando os edifícios existentes em vez de os demolir e começar do zero. Na Park Associati, vemos a arquitectura adaptativa como um compromisso com o crescimento urbano sustentável, a eficiência dos recursos e a preservação cultural.

    “Na Park Associati, vemos a arquitectura adaptativa como um compromisso com o crescimento urbano sustentável, a eficiência dos recursos e a preservação cultural. É uma filosofia que defende a resiliência e a sustentabilidade, transformando os edifícios existentes em vez de os demolir e começar do zero”

    Quais os principais problemas que identifica actualmente nas estruturas existentes? E que novos usos propõem?

    As estruturas existentes sofrem frequentemente de problemas como sistemas energéticos desactualizados, configurações espaciais rígidas e materiais que não são sustentáveis ​​ou recicláveis. Estes factores tornam difícil a reutilização de edifícios para usos contemporâneos sem renovações extensas. Através da reutilização adaptativa, podemos propor novas funções para estas estruturas, transformando escritórios em espaços residenciais, edifícios industriais em centros culturais ou garagens de estacionamento em espaços urbanos verdes. Cada transformação pode ser adaptada para satisfazer as necessidades actuais da sociedade, preservando ao mesmo tempo o valor histórico e ambiental da estrutura.

    Dois exemplos significativos de projectos de Reutilização Adaptativa recentemente concluídos pela Park Associati são a Torre della Permanente e o Aparto Milano.

    A primeira é a remodelação e ampliação de uma torre dos anos 50 em Milão, originalmente projectada por Achille e Pier Giacomo Castiglioni e Luigi Fratino, localizada acima do Palazzo della Permanente. Esta transformação preserva o significado arquitectónico original da torre, ao mesmo tempo, que melhora a sua funcionalidade para a cidade contemporânea.

    O projecto Aparto Milano, por outro lado, envolve a conversão do antigo Consorzio Agrario, na zona de Porta Romana, em Milão. Esta intervenção inclui também uma mudança de uso pretendido, criando uma residência de estudantes que dialoga com a cidade.

    Como podemos repensar o ciclo de vida dos edifícios?

    Para repensar o ciclo de vida dos edifícios, precisamos de integrar os princípios da economia circular desde as fases iniciais de concepção. Isto significa utilizar materiais que possam ser desmontados, reciclados ou reutilizados, adoptar a construção modular e projectar espaços que se possam adaptar facilmente a novas funções. Além disso, devemos empenhar-nos em manutenções e actualizações proactivas que ampliem a utilização do edifício. Esta abordagem não só reduz o desperdício, como também garante que a estrutura se mantém relevante e funcional a longo prazo.

    Quando um edifício chega ao fim da sua vida útil, porque já não pode funcionar ou ser melhorado, é importante colocar em acção o processo de Mineração Urbana, a recuperação de resíduos que se tornam um recurso valioso.

    O projecto MI.C da Park Associati é um dos primeiros edifícios na Europa a implementar a abordagem de mineração urbana no seu processo de construção: uma grande parte do betão existente será reutilizada para construir a nova estrutura e uma grande parte da fachada existente será utilizada para revestir partes importantes dos espaços interiores.

    Considerando a importância dos materiais nesta questão, como pode a indústria responder a este desafio?

    A indústria deve dar prioridade aos materiais sustentáveis, duráveis ​​e recicláveis. As inovações em materiais de base biológica, betão com baixo teor de carbono e metais e vidro reciclados são fundamentais para abordar a pegada ambiental da construção.

    Além disso, as parcerias com cientistas de materiais e a adopção de ferramentas digitais como o BIM podem melhorar o rastreio e a gestão de materiais ao longo do ciclo de vida de um edifício, ajudando a reduzir o desperdício e a facilitar a adaptabilidade futura.

    Torre Permanente (@Francesca Lovene)

    O papel do arquitecto é também aqui fundamental. Serão os princípios do design participativo capazes de superar os princípios económicos do imobiliário?

    Os princípios de design participativo podem criar uma ponte entre as motivações económicas do imobiliário e as necessidades sociais, culturais e ambientais das comunidades. Ao envolver as comunidades no processo de concepção, os arquitectos podem alinhar os objectivos do projecto com os valores dos utilizadores finais, promovendo espaços que possuem maior significado social e utilidade a longo prazo.

    Esta abordagem participativa pode influenciar o sector imobiliário a priorizar soluções adaptativas e centradas no ser humano, provando que um modelo colaborativo pode ser economicamente viável e socialmente benéfico.

     

    BIO

    Filippo Pagliani e Michele Rossi, fundadores da Park Associati

    Park Associati é um colectivo interdisciplinar de arquitectos, designers, investigadores e inovadores, unidos pelo desejo de “moldar o futuro do ambiente construído”. Fundado em Milão, em 2000, por Filippo Pagliani e Michele Rossi, o estúdio opera nos domínios da arquitectura, urbanismo, paisagismo, design de interiores e de produtos.

    Cada projecto desenvolvido por Park Associati habita o seu próprio contexto específico, desde o arranha-céus da Regione Lombardia até às sedes da Luxottica e da Salewa, desde espaços residenciais e comerciais até à revitalização de edifícios modernistas ou de bairros inteiros.

    Entre a tradição e a inovação, o estúdio destaca-se na reinterpretação e regeneração de cidades para se tornarem novos modelos de habitabilidade e sustentabilidade, utilizando a reutilização adaptativa como estratégia central.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Prospectiva e Sondeos fiscalizam construção de dessalinizadora no Algarve

    A futura dessalinizadora do Algarve deverá estar construída no final de 2026 ou início de 2027, depois de a obra ter sido adjudicada a um consórcio luso-espanhol de empresas, anunciou a Águas do Algarve

    A Prospectiva e a Sondeos vão ser responsáveis pelos trabalhos de fiscalização, gestão de qualidade, coordenação de segurança em obra, gestão ambiental e acompanhamento arqueológico das empreitadas de concepção-construção do Sistema de Dessalinização na região do Algarve (edam) e da central fotovoltaica para autoconsumo (upac), com um prazo previsível de 1.245 dias, pelo valor de 2,9 milhões de euros.

    A adjudicação agora revelada faz parte de um conjunto de trabalhos promovidos pela Águas do Algarve avaliados globalmente em 108 milhões de euros e que têm como principal objectivo dotar o Sistema Municipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Algarve de uma maior resiliência, ao adoptar uma nova origem de água para abastecimento de agua para consumo humano a agua do mar, origem de agua robusta, que não se encontra dependente de situações de escassez hídrica, considerando-se uma fonte inesgotável.

    O objectivo único do projecto baseia-se na necessidade de uma solução integrada que garanta, de forma sustentada, o abastecimento público de água na região do Algarve, necessidade já há muito identificada

    Solução integrada e sustentada de abastecimento

    O objectivo único do projecto baseia-se na necessidade de uma solução integrada que garanta, de forma sustentada, o abastecimento público de água na região do Algarve, necessidade já há muito identificada. A principal razão para a concretização deste projecto é, segundo a Águas do Algarve, a necessidade de criar uma alternativa capaz de garantir a resiliência do abastecimento público à população da região, mesmo em períodos de seca prolongada. A construção de uma dessalinizadora no concelho de Albufeira é uma das medidas de resposta à seca que afecta a região sul de Portugal. A infra-estrutura terá como capacidade inicial 16 milhões de metros cúbicos (m3), mas a empresa está a projectá-la para que tenha capacidade para tratar até três vezes mais do que esse volume, ou seja até aos 24 milhões m3 de água.

    A região do Algarve sofre, ao longo dos últimos anos, ciclos de seca prolongada associada a uma situação de escassez hídrica já considerada estrutural, resultando numa diminuição dos volumes de água armazenada nas várias origens disponíveis. O Sistema de Dessalinização a implementar na Fase 1 (Ano 0, ou Ano de Arranque da instalação) permitirá a produção de 500 Us = 1800 m3/h = 43.200 m3/dia = 16 hm3/ano de água potável.  O sistema ficará preparado para ser ampliado no futuro (Fase 2 – Ano Horizonte), através da instalação dos equipamentos necessários na estacão elevatória de água bruta (EE1) e Estacão de Dessalinização de Água do Mar (EDAM), para a produção de 750 Us = 2.700 m3/h = 64.800 m3/dia = 24 hm3/ano de água potável.

    Toda a construção civil, captação, condutas de água bruta e água tratada e restantes infraestruturas serão desde ja executadas para a Fase 2. O sistema de captação e transporte de água bruta compreende duas estruturas de tomada de água, situadas no mar, a cerca de 2 km da costa, protegidas com grelhas contra a entrada de corpos de grande dimensão e por duas condutas em PEAD, com diâmetros DN1000 e DN1200, entre as tomadas de água e a estação elevatória de água bruta (EE1) situada a curta distância da praia. O transporte da salmoura até ao mar será feito por uma conduta (emissário) com origem no reservatório de salmoura na EDAM com diâmetro DN 1200 na zona terrestre e DN 1000, no troço offshore, com um comprimento de 2,130 km de extensão.  A conduta de ligação de água tratada ao SMAAAA será executada em ferro fundido DN700, com um comprimento estimado de 250 metros.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Activo logístico adquirido pela Insula Capital encontra-se já totalmente arrendado

    Além da comercialização do espaço, a CBRE encontra-se, ainda, a “reposicionar este activo no âmbito da sustentabilidade, garantindo que o mesmo é levado ao expoente máximo do seu potencial, assegurando a menor pegada possível”

    A CBRE acaba de anunciar que o activo logístico que recentemente vendeu a um fundo gerido pela Insula Capital, e que conta com a Colares Capital como asset manager, já se encontra totalmente arrendado a uma empresa da indústria alimentar. A empresa que já tinha operação em Portugal procurava, porém, um espaço para expandir e consolidar a sua actividade no País.

    Primeiramente, a CBRE assessorou o anterior proprietário na venda deste armazém com mais de seis mil metros quadrados (m2) localizado na Cabra Figa, em Trajouce, ao Alternatives & Logistics Fund, sendo que este, após a aquisição, confiou na consultora para garantir o rápido arrendamento do imóvel.

    O activo destaca-se pela sua excelente localização, mas conta também com diversas características técnicas consideradas acima da média para o stock logístico existente, nomeadamente, pé direito de até 12 metros, rede de sprinklers e climatização para todo o espaço, incluindo área de armazém.

    Este processo contou com a intervenção de uma equipa multidisciplinar da CBRE, que agora se mantém activa pois está a assessorar o proprietário no processo de reformulação do armazém do ponto de vista de ESG com o objectivo de certificar o espaço.

    Nuno Torcato, responsável pela área Industrial e Logística da CBRE Portugal, destaca ainda que, além de terem concluído estas operações em “tempo recorde”, a equipa de ESG da CBRE encontra-se, ainda, a “reposicionar este activo no âmbito da sustentabilidade, garantindo que o mesmo é levado ao expoente máximo do seu potencial, assegurando a menor pegada possível”.

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    Nova Marina de Vilamoura marca futuros desenvolvimentos na região

    Cumpriu-se um sonho de mais de 50 anos com a construção de uma nova marina em Vilamoura, num investimento de 23 M€ e que integra um conjunto de investimentos que a Arrow Global tem estado a fazer na região e que pretende “recuperar a qualidade” de Vilamoura para o futuro

    Cidália Lopes

    A maior e mais reconhecida marina de Portugal, em Vilamoura, celebrou 50 anos de existência, numa data que marcou, também, o início de actividade da ‘nova’ marina. Uma obra há muito pensada e que vem responder à visão de Cupertino de Miranda, que nasceu nos anos 70.

    O momento ficou marcado por uma cerimónia especial que contou com a presença de vários governantes, entre outras personalidades nacionais e internacionais. A nova marina, que contou com um investimento de 23 milhões de euros, vem responder a uma “necessidade do mercado”, criando um “hub marítimo premium” que atrairá tráfego náutico de alta qualidade e “estabelecerá ainda mais o Algarve como um destino de excelência”.

    Investimentos na ordem dos 500 M€

    A nova marina foi construída no “tempo recorde” de 10 meses e foi impulsionada com a aquisição da Lusotor pela Arrow Global em 2021. A par de outros destinos no País, Vilamoura tem representado uma grande fatia do investimento que a Arrow Global tem feito até agora. John Calvão, principal Arrow & Fund portfolio, afirmou ao CONSTRUIR que o Grupo já investiu, desde essa altura, cerca de 500 milhões de euros. Investimentos que incluem os 1500 hectares dos terrenos de Vilamoura e onde estão em desenvolvimento cinco empreendimentos residenciais, assim como a reestruturação dos campos de golfes em parceria com o conhecido golfista sul-africano Ernie Els, a reabilitação total do club house e do centro hípico. Outro dos projectos é o desenvolvimento de um novo centro desportivo que irá contar com a parceria de Luís Figo. O objectivo passa por criar em Vilamoura uma “identidade única” e “recuperar a qualidade” do destino Vilamoura, indicou John Calvão.

    Mas os interesses da Arrow Global estão, também, noutros pontos do País e que tem vindo a ser consolidado com um conjunto de aquisições estratégicas e onde se contam, além de Vilamoura, o Palmares, Vale Pisão e a Aroeira, assim como investimentos na Madeira.

    Sem confirmar futuras aquisições, John Calvão não esconde que também o litoral alentejano, onde ainda não estão presentes, “desperta interesse” e que o Grupo se “mantém atento a tudo o que está à venda em Portugal”.

    Sobre o autorCidália Lopes

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    Mome alia-se à Neoturf para uso de soluções verdes nas cooperativas

    A Mome e a Neoturf estabeleceram uma parceria para promover práticas sustentáveis ligadas à concepção e utilização de espaços verdes nas cooperativas de habitação geridas pela Mome

    CONSTRUIR

    A gestora profissional de cooperativas de habitação reforça o seu compromisso com a sustentabilidade ao estabelecer uma parceria com a Neoturf, especialista em arquitectura paisagista que tem assumido um papel de destaque na promoção das coberturas verdes e ajardinadas e na intervenção nos espaços exteriores e zonas comuns com recurso a nature-based solutions (NBS, soluções com base na natureza).

    “O propósito da Mome é contribuir para a transformação das comunidades de forma a alcançar uma vivência colectiva urbana sustentável. A sustentabilidade é um desafio complexo que requer a colaboração de múltiplos parceiros, que procuramos articular desde a fase de concepção de cada intervenção, de modo a salvaguardar as três dimensões da sustentabilidade: ambiental, social e de governança”, refere João Braz Pereira, director de conhecimento e iniciativas ESG da Mome. “A parceria com a Neoturf permite-nos explorar o valor que as NBS acrescentam do ponto de vista ambiental, através da criação de espaços verdes que preservam o solo, na valorização da gestão sustentável da água, na melhoria da qualidade do ar e eficiência energética e na mitigação do efeito de ilha de calor. Do ponto de vista social, a valorização dos espaços verdes das nossas cooperativas, promovem o bem-estar e a adopção de estilos de vida saudáveis, uma vivência colectiva, a criação de laços de confiança e a promoção de um sentido de pertença a uma comunidade de vizinhos”, reforça o responsável.

    Em parceria com empresas como a Neoturf, a Mome pretende continuar a integrar infraestruturas verdes, estratégias de conservação de espaços naturais e um design sustentável que maximize a eficiência energética dos seus projectos. Este tipo de colaborações fortalecem o estudo e a aplicação prática de NBS, reflectindo o compromisso da Mome com a inovação e a sustentabilidade no sector da construção.

    Com esta parceria, a Mome dá mais um passo para assegurar a implementação de práticas sustentáveis ao longo de toda a cadeia de valor da sua actividade, que integram a utilização de materiais sustentáveis e a utilização de métodos modernos de construção, como a construção off-site, cuja articulação assegura a classificação NZEB, Nearly Zero-Energy Building dos projetos geridos pela Mome.

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    HAS 2024: Hoteleiros, fornecedores e projectistas reunidos para potenciar dinâmica de negócio

    O objetivo passa por proporcionar reuniões one-to-one de 15 minutos entre fornecedores e profissionais de arquitetura e hoteleiros, facilitando negócios e oferecendo um ambiente dinâmico para conhecer os mais recentes produtos e equipamentos para o sector

    CONSTRUIR

    Depois do sucesso da edição do ano passado, a revista Publituris Hotelaria, o Jornal CONSTRUIR e a Revista Traço (publicações do Grupo Workmedia) voltam a reeditar o modelo de reuniões ‘one-to-one’ entre os hoteleiros, arquitectos e os representantes de várias marcas e produtos com o intuito de criar parcerias, apresentar serviços e soluções e alargar a rede de networking.

    O HAS 2024, que decorrerá esta terça-feira, dia 26, no Monsanto Montes Claros (em Lisboa), volta a apostar na inclusão dos projectistas num modelo de evento que, até ao ano passado, só contava com hoteleiros e fornecedores.

    Confirmada está a presença de 45 empresas fornecedoras, representantes de cerca de 20 segmentos, nomeadamente revestimentos, pavimentos, equipamentos de ginásio, mobiliário, climatização, amenities, fechaduras eletrónicas, iluminação, elevadores, lavandarias, têxteis, entre outros.

    As empresas que marcam presença são AGI – Augusto Guimarães & Irmão, Alaire, Beko Europe Iberia, Blãz, Compincar, Decorpisus, Dinamic Beauty, Edeba, Epoca, Europastry Portugal, France Air Portugal, Geberit, Gresilva – Inovação em Grelhadores, Grohe, Groupe GM Amenities, Heliroma, Jacobs Douwe Egberts, Kerakoll Portugal, La Redoute Business, Life Fitness Ibéria, Listor, Pantim Ibéria, Manusa Portugal, Margres Ceramic Tiles, Morgado & CA, Nors Trucks and Buses Portugal VT, NSContract, Oli – Sistemas Sanitários, Omnitec Systems, Otis Elevadores, Perfil Azul, Revigrés, Roca, Saint-Gobain Portugal, Schneider Electric, Secil , Serlima Integrated Services, Sogenave, Soprema, Sorema, Soudal Produtos Químicos, tábua rasa®, Valbopan, Vintage & Friends.

    O evento, que vai já na sua 8ª edição, começou como Hotels & Suppliers, ganhando uma nova designação, HAS, no ano passado, ao aliar a vertente de arquitectura. O objetivo passa por proporcionar reuniões one-to-one de 15 minutos entre fornecedores e profissionais de arquitetura e hoteleiros, facilitando negócios e oferecendo um ambiente dinâmico para conhecer os mais recentes produtos e equipamentos para o setor.

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    APEB inaugura laboratório de betão no Algarve

    O novo laboratório vem colmatar a escassez de locais para testar a qualidade do betão aplicado no Algarve

    CONSTRUIR
    tagsAPEB

    A Associação Portuguesa das Empresas de Betão Pronto (APEB) inaugura um laboratório de ensaios de betão em Estoi, Faro, no Algarve. A nova unidade tem como objectivo fornecer serviços essenciais para garantir a “qualidade e sustentabilidade” do betão aplicado nas construções, bem como reduzir os custos logísticos de transporte de amostras, oferecendo uma solução mais eficiente para toda a Região Sul do País.

    Equipado para realizar ensaios de resistência à compressão do betão, o laboratório da APEB vem colmatar a escassez de locais para testar a qualidade do betão aplicado no Algarve. Além disso, reforça o compromisso da associação com o cumprimento do Decreto-Lei 90/2021, que tornou obrigatório verificar a resistência à compressão do betão em todas as obras, de forma a garantir a sua segurança e sustentabilidade.

    “O investimento neste novo laboratório no Algarve demonstra o compromisso da APEB não só com os seus associados e clientes, mas também com o cumprimento do Decreto-Lei 90/2021. Ao facilitar o acesso a ensaios de betão acreditados, estamos a contribuir activamente para a construção de infraestruturas mais seguras e sustentáveis no Sul do País”, destaca Jorge Reis, director-geral da APEB.

    A nova estrutura beneficia de equipamento devidamente certificado e calibrado, incluindo uma câmara saturada para a cura dos provetes de betão, conforme definido nas normas em vigor. Vem, ainda, apoiar o crescimento da indústria da construção no Algarve, garantindo o aumento da capacidade de resposta neste território.

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    Pedro Antunes, co-fundador da Alea

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    “O nosso objectivo é atingir as 3500 unidades em operação até 2028/29”

    Com o foco no alojamento para estudantes, a King Street e a Alea formaram uma joint venture com vista à aceleração da expansão da plataforma criada para o efeito. Para o pipeline em carteira, está previsto um investimento até 375 milhões de euros

    Cidália Lopes

    Andy Student Living Braga (foto de Lourenço Teixeira de Abreu – XXXI Studio)

    A King Street Capital Management, uma empresa de gestão global de investimentos, e a Alea Capital Partners, uma entidade que se dedica à gestão de activos alternativos, desde a identificação do activo até à operação do mesmo, anunciaram no início deste mês a criação de uma joint venture.

    Focados em “acelerar a expansão da plataforma de build-to-rent”, em particular no alojamento de estudantes, as empresas pretendem investir “até 375 milhões de euros em 3500 unidades até 2028/29, data em que este objectivo deverá estar em operação”, revelou ao CONSTRUIR, Pedro Antunes, co-fundador da Alea.

    A joint venture inicia a parceria com o desenvolvimento e operação de três activos, com uma área total de 36 mil m2, localizados na Grande Lisboa e no Grande Porto. A indicação da localização das futuras residências não foi ainda revelada e, segundo Pedro Antunes, será dada a conhecer quando se iniciar a sua construção.

    “Dois destes activos deverão começar a ser construídos ainda no primeiro trimestre de 2025 e o terceiro no próximo ano também”, indicou. Estes activos irão totalizar cerca de 1300 quartos.

    Sendo o total do objectivo chegar aos 3500, é possível que “mais activos sejam adicionados durante o decorrer do ano”, já que os projectos em pipeline encontram-se em diferentes fases de desenvolvimento, seja licenciamento, aquisição ou projecto.

    “A parceria visa colmatar a lacuna estrutural existente no mercado de alojamento alternativo, oferecendo uma maior variedade de opções de habitação que atendam a diferentes necessidades e perfis, mantendo sempre o foco na qualidade e na vida em comunidade”, afirma.

    Apesar dos próximos projectos se localizarem nos grandes centros urbanos, Lisboa e Porto, “a nossa lógica continua a ser uma aposta em Portugal inteiro”, em particular, nas “principais cidades universitárias”

    Liquidez em todo o território

    O início da Alea surge com o desenvolvimento de dois projectos, entretanto já vendidos. Braga e Covilhã foram as cidades escolhidas para o arranque do investimento e para o lançamento da marca própria, Andy Student Living.

    “A razão pela qual decidimos vender este dois activos foi para provar que existe liquidez para este segmento fora dos grandes centros urbanos”, explicou Pedro Antunes.

    Com o desafio superado e conscientes da necessidade de alojamento para estudantes em todo o País, o objectivo é agora de continuidade na aposta no crescimento da marca. Por isso, e apesar dos próximos projectos se localizarem nos grandes centros urbanos, Lisboa e Porto, “a nossa lógica continua a ser uma aposta em Portugal inteiro”, em particular, nas “principais cidades universitárias”.

    Além disso, e enquanto plataforma de built-to-rent de soluções de alojamento alternativas, a empresa tem olhado, também, para outros tipos de alojamento, numa óptica de estratégia “macro”.

    Roey Shoef, outros dos fundadores da Alea, reforça que “esta joint venture marca um novo capítulo na nossa estratégia de Soluções de Alojamento Alternativas, para oferecer alojamento de qualidade para diferentes usos, tais como estudantes e famílias, começando por Portugal. O nosso modelo fit-to-market operado sob a marca ‘Andy’ irá contribuir para o aumento da oferta de opções de alojamento que são tão escassos, face ao que é a procura do mercado”.

    Sustentabilidade e BREEAM

    Considerando que “há uma relação muito clara entre a sustentabilidade e a rentabilidade”, até porque “isso implica uma gestão financeira mais inteligente dos edifícios”, o objectivo da joint venture é “termos certificações BREEAM”.

    Com projectos do arquitecto Paula da Gama, a aposta recai na inovação e diferenciação, tanto ao nível da construção, como de materiais.

    “Já utilizámos as casas de banho modulares e estamos a estudar outras soluções para o futuro. Estamos sempre a olhar para novas soluções que cumpram a necessidade daquilo que é o custo, do preço e da sustentabilidade”.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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