2014 foi o “melhor ano de sempre” para o sector metalúrgico e metalomecânico
Exportações atingiram os 13,7 mil milhões de euros, traduzindo um crescimento de 9,6% face a 2013

Pedro Cristino
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A Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP) anunciou que o sector fechou 2014 com “os melhores resultados de sempre”.
Em comunicado de imprensa, a associação explica que o factor decisivo consistiu no aumento significativo das exportações, que atingiram 13.798 milhões de euros, traduzindo um aumento de 9,6% face a 2013, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e validados pelo Gabinete de Estudos Económicos da AIMMAP.
A mesma fonte sublinha que, em quatro anos, de 2010 a 2014, as exportações do sector aumentaram 30%. Para 2015, a estratégia do sector continuará a passar “pela expansão para mercados externos ainda com maior valor acrescentado e por uma aposta na substituição gradual das importações de bens e serviços da área da metalurgia e metalomecânica, refgorçando a oferta de produtos com uma boa relação qualidade/preço e que permitam, não só às empresas, mas também ao Estado, a aquisição em Portugal, por oposição às compras ao exterior”.
“A inovação e a competitividade do metal português já são reconhecidas internacionalmente, estamos a competir no mesmo patamar que os gigantes mundias do sector, como a Alemanha ou alguns países asiáticos”, destacou Rafael Campos Pereira.
O vice-presidente da AIMMAP explicou que este ano, os empresários do sector “estão decididos a contribuir para o equilíbrio da balança comercial da economia portuguesa, promovendo a compra de bens e serviços da metalurgia e metalomecânica produzidos no nosso país”.
“É fundamental passar a mensagem de que não é necessário importar equipamentos e bens em metal fundido, por exemplo, quando existe produção nacional a prestar o mesmo serviço e com uma relação qualidade/preço superior”, concluiu Rafael Campos Pereira.
Segundo os responsáveis da AIMMAP, mercados como Angola, China, Estados Unidos, Marrocos, Moçambique e Colômbia começam a ter um peso cada vez mais relevante. A associação ressalva que, em Dezembro passado, as exportações aumentaram 18,1%, alcançando os 1.054 milhões de euros, em comparação com o mesmo mês de 2013, “acompanhando assim a tendência de crescimento homólogo que se verificou ao longo de todo o ano”.