Setes das dez maiores marcas de luxo na Europa estão na Avenida da Liberdade
Os estrangeiros, principalmente os de origem brasileira, chinesa, russa e angolana, são os principais compradores de bens de luxo na Avenida da Liberdade, gastando em média, 871 euros

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Em Portugal é sinónimo de luxo, prestígio, elegância e exclusividade. A avenida da Liberdade conta já com 60 marcas conceituadas ao longo dos seus 1000 metros de comprimento, estando entre elas, sete das dez maiores marcas de luxo presentes na Europa. De acordo com a JLL, no seu estudo “Lisbon Street Shopping: A afirmação do comércio de rua em Lisboa”, os estrangeiros, principalmente os de origem brasileira, chinesa, russa e angolana, são os principais compradores de bens de luxo na Avenida da Liberdade, gastando em média, 871 euros, diz a consultora, sublinhando ainda que o turismo tem sido uma das alavancas mais importantes para o comércio de rua e, em concreto para os bens de luxo, cuja procura é feita essencialmente por estrangeiros.
Para Patrícia Araújo, head of Retail da JLL Portugal, “é interessante notar que temos hoje, em Lisboa, cada vez mais zonas de compras demarcadas e consolidadas, nas quais cada segmento encontrou o seu lugar e o seu target. A avenida da Liberdade é a morada de eleição do luxo, com uma presença cada vez maior de reconhecidas cadeias internacionais, motivada em parte pela crescente procura de estrangeiros de origem brasileira, chinesa, russa e angolana”.
“Além disso, estas marcas de luxo optam, cada vez mais, por uma presença directa”, diz ainda Patrícia Araújo, explicando que “se antes da entrada de Portugal na moeda única (2002), os artigos de luxo eram essencialmente vendidos em lojas multimarca, como são os casos da Stivali, Loja das Meias ou Rosa & Teixeira, actualmente 63% do comércio de luxo tem loja própria na Avenida da Liberdade”.
O estudo da JLL sublinha que a procura por parte das grandes marcas internacionais tem crescido nos últimos anos neste destino, onde 53% dos lojistas presentes são actualmente de origem estrangeira. Esta procura tem feito aumentar a lista de espera para conseguir um espaço, e apesar das alterações à Lei do Arrendamento (em 2012) terem aberto uma janela de oportunidade por parte da oferta, esta continua a ser insuficiente face à procura que tem surgido. Actualmente encontram-se disponíveis cerca de 4.800 m² de áreas comerciais nesta avenida, uma disponibilidade que a JLL considera baixa e que, associada à crescente procura, deverá ter um impacto em alta nas rendas prime, que se situam actualmente nos 75 euros/m²/mês.
O estudo “Lisbon Street Shopping – A Afirmação do Comércio de Rua em Lisboa”, lançado no início de Outubro, analisa a evolução do comércio de rua em Lisboa, com um olhar detalhado sobre os cinco principais clusters de compras na capital, apresentando, para cada um, informação sistematizada nunca antes apurada para este mercado, incluindo absorção, tenant mix, disponibilidade e rendas por zona. Estes destinos incluem a avenida da Liberdade, rua Castilho, Chiado, Baixa e o Príncipe Real.