UNStudio escolhidos para a primeira fase do Metro de Doha
A Rede de Metro será desenvolvida em duas fases, uma primeira que compreende 35 estações e uma segunda fase com 60 estações

Ana Rita Sevilha
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O gabinete holandês UnStudio foi escolhido como principal escritório de arquitectura do projecto integrado de infra-estruturas do Metro de Doha, capital do Qatar. O objectivo do projecto é a criação de um serviço que pomova o uso dos transportes públicos como uma alternativa válida aos transportes privados para a população de Doha.
A Rede de Metro será desenvolvida em duas fases, uma primeira que compreende 35 estações e uma segunda fase com 60 estações. O Metro será a espinha dorsal do sistema de transportes públicos na “Grande Área de Doha” (GDA), sendo que a Rede completa de infra-estruturas tem ainda prevista a inclusão de quatro linhas que ligam o GDA, bem como as comunidades Al Khor e Al Wakrah-Mesaieed, localizadas a Norte e Sul da cidade, respectivamente.
Segundo o gabinete de arquitectira holandês, o projecto forma uma ponte entre o passado e o futuro do Qatar, inspirando-se no vasto léxico arquitectónico do país, mas apresentando simultaneamente uma visão de modernização e preservação. O projecto tem ainda como objectivo incorporar e integrar todos os aspectos funcionais e técnicos necessários a uma Rede de Metro, mas sem nunca perder uma expressão arquitectónica coerente de forma a tornar o projecto uma referência mundial para os serviços de transporte público.
Para garantir os objectivos a que se propõe, o UNStudio explica que desenvolveu um manual com um conjunto de directrizes de design, detalhes arquitectónicos e até de materiais, de forma a assegurar a qualidade espacial e a clareza do desenho da rede. O manual será utilizado nas 35 estações da primeira fase.
Ben van Berkel, co-fundador e arquitecto do gabinete UNStudio, comenta: “através da produção deste manual tem sido possível criar um projecto que, embora tenha muitas variantes, se mantém com uma identidade coerente ao longo de todas as estações. Desta forma, podemos combinar diferenças contextuais locais dentro de uma identidade global e parametricamente adaptar factores físicos,num sistema complexo, mas extremamente disciplinado”.