Mercado imobiliário mais optimista em Julho
A tendência deve-se à época estival, que fez aumentar o número de potenciais compradores, sobretudo emigrantes e visitantes estrangeiros
Ana Rita Sevilha
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O mercado imobiliário mostrou-se mais optimista no último mês de Julho. Segundo o IMI – Imovirtual Market Index, “ o mercado imobiliário nacional observou no mês de Julho uma curva de mercado tendencialmente positiva, o que reflecte o resultado mais elevado desde a criação deste índice em Junho de 2012”. De acordo com a mesma fonte, a tendência deve-se à época estival, que fez aumentar o número de potenciais compradores, sobretudo emigrantes e visitantes estrangeiros.
Em nota de imprensa enviada ao Construir, o barómetro mensal, que ausculta profissionais de mediação imobiliária, consultores imobiliários, empresas de gestão e administração de imóveis e promotores e investidores imobiliários, revela que o tempo de venda do produto residencial manteve-se nos 13 meses mas o tempo de absorção dos imóveis de arrendamento voltou a rondar os 5 meses, denotando-se um ligeiro aumento neste segmento de mercado (em Junho situava-se perto dos 4 meses).
O inquérito levado a cabo pelo barómetro permitiu concluir também que “63,1% da procura imobiliária em Julho foi orientada para apartamentos, 52,5% da oferta imobiliária em Julho alicerçou-se em apartamentos, 36,5% da procura imobiliária concentrou-se no distrito de Lisboa e 29,0% da oferta imobiliária encontra-se localizada no distrito do Porto e 24,9% em Lisboa.
Segundo o IMI, 48% dos inquiridos observou um aumento de visitas de potenciais interessados (representatividade mais elevada desde o início do IMI ), 41% referiu uma estabilização deste indicador e apenas 10% dos profissionais mencionou uma contracção do interesse demonstrado pelo mercado.
Ao que o barómetro apurou, 51% dos inquiridos mencionou não ter observado qualquer tipo de oscilação no número de negócios concretizados, não obstante cerca de 32% ter mencionado que registou um aumento no dinamismo das transacções (destacando-se como o valor mais elevado desde o início da série, em Junho de 2012). 55% dos inquiridos afirmou ainda ter constatado um comportamento estável no desenvolvimento da sua actividade, valor que contrasta com os 11% que mencionaram um menor dinamismo no sector (representatividade inferior ao mês anterior).
No que diz respeito a expectativas futuras, de curto prazo, no nível de preços, 57% dos participantes no inquérito apontou no sentido de uma manutenção dos valores praticados e 33% anteciparam mesmo um aumento deste indicador. Em relação ao dinamismo da actividade, as expectativas de 54% dos inquiridos assentam num maior dinamismo do mercado, sendo de realçar a este nível, que apenas 4% acredita na deterioração das condições em que o sector opera.
Em comunicado de imprensa, o IMI esclarece ainda que o mercado imobiliário é influenciado por uma multiplicidade de estímulos e que, no mês de Julho, e seguindo a tendência de meses anteriores, destacaram-se os seguintes: “a instabilidade no mercado de trabalho – com uma incidência de cerca de 54% de respostas”, “a restritividade bancária, que recolheu 52% das opiniões expressas pelos profissionais – um valor que apesar de expressivo é inferior ao registado em meses transactos” e “a diminuição do poder de compra, de acordo com 41% das respostas dos profissionais que participam no inquérito”.