Tempo médio de venda de imóveis regressa em Maio para os 14 meses
No que diz respeito a expectativas futuras de curto prazo ao nível dos preços de mercado, 67% dos participantes do inquérito acredita na sua manutenção e 23% antecipam mesmo, um potencial aumento dos valores de divulgação e transacção praticados
Ana Rita Sevilha
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O mercado imobiliário nacional registou um ligeiro ajustamento em baixa, embora continue a situar-se em terreno positivo, revela o IMI – Imovirtual Market Index. O barómetro mensal, elaborado em parceria com a REVConsultants, conclui também que o tempo de venda do produto residencial aumentou para perto de 14 meses, quando registava 13 meses no mês anterior (Abril).
O estudo, que ausculta profissionais de mediação imobiliária, consultores imobiliários, empresas de gestão e administração de imóveis, entre outros, desvenda, de igual forma, que o tempo de absorção dos imóveis de arrendamento ronda agora os 5 meses, denotando-se um ligeiro aumento neste segmento de mercado (em Abril situava-se nos 4 meses e meio).
Segundo nota de imprensa enviada ao Construir, o IMI considera este comportamento um reflexo de um conjunto de indicadores, dos quais se destacam, uma aparente deterioração do número de potenciais visitas, negócios concretizados e do próprio dinamismo da actividade. Por outro lado, refere a mesma fonte, no curto prazo, registou-se uma ligeira erosão das expectativas de desenvolvimento da actividade, sobretudo por via de uma crescente incerteza em relação ao ambiente macro-económico.
No mês de Maio, o IMI – Imovirtual Market Index, revelou os seguintes dados do inquérito ecfetuado: “apesar de 41% dos inquiridos ter mencionado um aumento das visitas realizadas por potenciais interessados (resultado inferior ao do mês anterior), 19% referiu ter sentido uma contração do número de potenciais interessados, sendo que este indicador atingiu o valor máximo dos últimos 4 meses; 43% dos participantes no inquérito observaram um aumento de novo produto em carteira, mantendo, desta forma, o movimento observado nos últimos meses; 44,5% dos inquiridos referiu a manutenção do nível dos negócios concretizados e cerca de 27% mencionou uma diminuição dos mesmos, facto que revela uma ligeira deterioração desta variável face ao observado no primeiro quadrimestre de 2014; 45% dos profissionais inquiridos mencionou que, no mês em análise, observou um comportamento estável no desenvolvimento da sua actividade, o que contrastou com o facto de 22% terem mencionado um menor dinamismo do mercado enquanto um todo (sendo o peso relativo destas respostas superior ao apurado para os 4 primeiros meses do ano)”.
No que diz respeito a expectativas futuras de curto prazo ao nível dos preços de mercado, 67% dos participantes do inquérito acredita na sua manutenção e 23% antecipam mesmo, um potencial aumento dos valores de divulgação e transacção praticados.
Tendo em conta que o mercado imobiliário é influenciado por diferentes estímulos, o IMI apresenta ainda quais os factores mais limitativos, associados ao ambiente macro-económico, apresentados pelos profissionais durante o mês de Maio. São eles: “a restrictividade bancária, que registou uma representatividade de 51% das respostas obtidas, valor bastante expressivo, mas no entanto inferior ao registado em meses transactos, não sendo alheia a progressiva movimentação e abertura da banca ao crédito hipotecário; a instabilidade no mercado de trabalho, com uma incidência de cerca de 52% das opiniões expressas pelos inquiridos. Refira-se que para os próximos dois anos, de acordo com as estimativas da Comissão Europeia, a taxa de desemprego nacional apresenta-se com uma ligeira redução, no entanto ainda com dois dígitos; a diminuição do poder de compra, de acordo com 45% das respostas dos profissionais que participam no inquérito, em muito derivada da instabilidade do mercado de trabalho e das apertadas restrições orçamentais que incidem no rendimento disponível das famílias”.