Inês Lobo distinguida com o Prémio ArcVision – Women and Architecture
Inês Lobo dedica o prémio “a todas as pessoas que fazem crer que a arquitectura é uma maneira poderosa de construir um mundo melhor para todos, independentemente de serem homens ou mulheres”

Ana Rita Sevilha
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Inês Lobo foi distinguida com o Prémio ArcVision – Women and Architecture, um galardão internacional no valor de 50 mil euros instituído há dois anos pela multinacional italiana Italcementi Group, anunciou o portal de arquitectura Archdaily. O prémio contempla ainda um estágio de 15 dias no centro de investigação da multinacional, em Bergamo.
Segundo a mesma fonte, o júri do prémio considerou Inês Lobo uma arquitecta “versátil”, cujo trabalho já lhe criou uma reputação de “atacar criativamente problemas arquitecturais numa grande variedade de escalas no tecido urbano”.
Em declarações ao Archdaily, a arquitecta portuguesa mostrou-se surpreendida. “É realmente um prémio importante, com uma visão internacional, e também porque sublinha que ainda é difícil ser mulher e ser arquitecta”.
“Fico contente por receber o prémio numa altura em que se celebram os cem anos do nascimento de [Achilina] Bo Bardi”, arquitecta modernista italiana, nascida em Roma em 1914, que viria a falecer em 1992 no Brasil, onde deixou diversos projectos, entre eles a sede do edifício do Museu de Arte de São Paulo (MASP). “Há cem anos, era ainda mais difícil ser arquitecta”, comentou Inês Lobo nas declarações à Archdaily, acrescentando que vai dedicar o prémio “a todas as pessoas que fazem crer que a arquitectura é uma maneira poderosa de construir um mundo melhor para todos, independentemente de serem homens ou mulheres”.