Yields prime em descrécimo no terceiro trimeste de 2013
O estudo a que o Construir teve acesso destaca ainda, neste terceiro trimestre, a descida da renda prime nos centros comerciais

Ana Rita Sevilha
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Segundo o estudo trimestral de rendas e yields (taxas de capitalização) levado a cabo pela CBRE para o terceiro trimestre de 2013, as yields do imobiliário prime começam agora a verificar uma tendência de queda. Segundo a consultora, “é a primeira vez, desde o início de 2010, que se verifica uma contracção das taxas de capitalização (yields) prime”, sendo que esta inversão se verificou nos segmentos com maior procura, explica a mesma fonte em comunicado de imprensa.
O estudo a que o Construir teve acesso destaca ainda, neste terceiro trimestre, a descida da renda prime nos centros comerciais, situação que não se verificava desde o início do ano de 2008. Já nos escritórios, registaram-se novas descidas em algumas zonas empresariais.
A CBRE avança ainda que, no segundo trimestre de 2013, o PIB português registou um crescimento de 1,1% face ao trimestre anterior, o que corresponde a uma taxa de variação homóloga negativa de 2,1% (menos acentuada do que a do trimestre anterior). Quanto à taxa de desemprego, “registou finalmente uma tendência descendente desde Maio”.
Cristina Arouca, Directora do Departamento de Research e Consultoria da CBRE, comenta “A descida das yields prime é uma consequência do aumento da procura por parte de investidores por imóveis comerciais, a qual resultou no fecho de algumas interessantes transações ao longo deste ano. Esta procura deriva de um conjunto de factores que inclui: um aumento de liquidez no mercado, uma descida no valor dos imóveis para níveis muito interessantes e a expectativa de que o país vai sair em breve da recessão. Acreditamos que a procura vai continuar dinâmica e que as yields possam continuar a descer ao longo dos próximos meses. Já no mercado de arrendamento, a elevada oferta disponível e a manutenção de fracos indicadores económicos continuam a exercer uma pressão em baixa no valor das rendas prime de alguns segmentos do mercado.”