Mecanoo termina maior biblioteca pública da Europa
Os espaços de leitura distribuem-se pelos níveis inferiores, enquanto que os arquivos e espaços destinados à pesquisa ocupam os níveis superiores
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Ana Rita Sevilha
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O gabinete holandês Mecanoo terminou a maior biblioteca pública da Europa, em Birmingham, Inglaterra, que contempla um anfiteatro afundado, jardins na cobertura e uma fachada brilhante revestida a anéis de metal entrelaçados.
O edifício implantado de frente para uma das três praças que compõem a Centenary Square e entre um edifício datado de 1930 e um teatro de 1960, é composto “por uma pilha de quatro volumes rectangulares, que são escalonados de forma a criar várias coberturas e terraços”, pode ler-se na imprensa internacional especializada.
Segundo as mesmas fontes, o gabinete desenhou o exterior do edifício com o objectivo de fazer referência ao quarteirão de joalharia da cidade, adicionando-lhe um padrão de filigrana de anéis de metal que vão do ouro à prata passando por partes da fachada em vidro. O elencar destes anéis projectam-se no interior criando sombras no chão das salas de leitura nos níveis intermédios do volume.
Em declarações à Dezeen, Francine Houben, que fundou os Mecanoo em 1984, revelou que não queria desenvolver um prédio em tijolo porque era necessária muita luz natural, mas também não o queria em vidro, daí resultou este misto na fachada. “É tão bonito sentarmo-nos no interior por causa dos reflexos, das sombras e da mudança de clima. É diferente de Dezembro a Junho”, sublinha.
Francine Houben revelou ainda que o projecto requeria muitos pisos e por isso foi feito um piso térreo, um em mezzanine, e outros dois intermédios criando uma espécie de terraços que de uma forma ligeira vão descendo. No nível mais baixo, o piso estende-se até à Centenary Square, onde foi desenhado um pátio circular afundado que deu origem ao anfiteatro.
Os espaços de leitura distribuem-se pelos níveis inferiores, enquanto que os arquivos e espaços destinados à pesquisa ocupam os níveis superiores. No topo do edifício, um espaço de forma oval abriga a Sala Memorial a William Shakespeare que contempla uma extensa colecção de obras do escritor inglês.
Por último, a Biblioteca promove ainda a leitura e estudo no exterior, uma vez que dois dos telhados foram ainda transformados em terraços.