Estratégia Urbana apresenta a segunda fase do projeto ”Arquitetura Portuguesa – Discrição é a Nova Visibilidade”
“Lançamos o desafio às entidades portuguesas deste sector para se associarem ao projecto desenvolvendo parcerias e promovendo acções e encontros no espaço por nós disponibilizado ajudando a divulgar o melhor do nosso País”
Ana Rita Sevilha
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“A arquitectura é um dos domínios de excelência do Portugal de agora”. Foi assim que Miguel Horta e Costa, Comissário-Geral do Ano de Portugal no Brasil, deu início à apresentação da segunda fase do projecto ”Arquitetura Portuguesa – Discrição é a Nova Visibilidade”, uma iniciativa da Estratégia Urbana – Laboratório de Inovação, comissariada por Nuno Sampaio, Luís Tavares Pereira, Miguel Judas e Fernando Serapião, no âmbito do Ano De Portugal no Brasil, com o Alto Patrocínio de Sua Ex.ª o Sr. Presidente da República e o apoio institucional da Ordem dos Arquitectos e da AICEP .
A segunda fase deste projecto, que visa dinamizar o diálogo e relações profissionais entre Portugal e Brasil, apoiando a internacionalização da arquitectura portuguesa e o sector da construção, aconteceu no Centro Cultural de Belém, com a presença, para além dos comissários, de Carrilho da Graça, Paulo Mendes da Rocha, João Belo Rodeia e o Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.
Na apresentação foi divulgada a mostra que será ilustrativa do projecto, e que envolve uma seleção de 100 dos mais prestigiados projectos representativos dos últimos 20 anos da arquitectura portuguesa, selecionados entre cerca de 400 candidaturas. Uma escolha “dolorosa”, assumiu Luís Tavares Pereira, e por isso mesmo, feita com base em critérios, que assumirá a forma de cartões-de-visita de uma arquitectura que, como diz Nuno Sampaio é “eficiente, discreta e económica”.
Para além destes projectos, e de acordo com os comissários Luís Tavares Pereira e Miguel Judas, serão também apresentados nesta mostra sete intervenções de larga escala. São elas Guimarães e o processo de candidatura a Património da Unesco, a Expo 98, Porto Capital da Cultura, o Polis de Viana do Castelo, o Metro do Porto, o Bom Sucesso, e a Parque Escolar.
Simultaneamente, foram também divulgadas as grandes linhas do programa para o Pavilhão Estratégia Urbana em São Paulo, cujo projecto foi apresentado na primeira fase da iniciativa, e é da autoria de Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura. Um Pavilhão temporário que, segundo Nuno Sampaio, poderá de futuro voltar a ser erguido.
A programação inclui um ciclo de conversas com debates e apresentações colectivas de trabalhos que pretendem juntar arquitectos portugueses e brasileiros com a sociedade civil. Para além disso, foi também lançado um Call for Participation, com a duração de um mês, a quem quiser participar ocupando o pavilhão com alguma iniciativa que potencie este encontro.
Segundo os comissários “Vivemos tempos de mudança onde é cada vez mais importante sabermos estabelecer parcerias, e, neste caso, fomentar e dinamizar as relações bilaterais com um país em desenvolvimento como o Brasil. Portugal e o Brasil são países fundamentais na relação entre a Europa e a América Latina”. Os arquitectos acrescentam ainda, “lançamos o desafio às entidades portuguesas deste sector para se associarem ao projecto desenvolvendo parcerias e promovendo acções e encontros no espaço por nós disponibilizado ajudando a divulgar o melhor do nosso País. Gostaríamos que essas acções fossem um encontro com o sector e com relação direta à sociedade brasileira, proporcionando o conhecimento do sector e oportunidades futuras”.
De acordo com Nuno Sampaio o desejo é que a arquitectura saía dos edifícios e chega à população, e por isso “este é um encontro entre profissionais brasileiros e portugueses, e destes com a sociedade brasileira, abrindo um amplo diálogo e reflexão conjunta sobre a cidade e o território”.