Vendas e lucros da Henkel atingem níveis recorde em 2012
Para 2013, a Henkel espera um crescimento orgânico das vendas de 3 a 5%, e acredita que os crescimentos das suas unidades de negócio estarão aqui incluídos
Ana Rita Sevilha
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
“2012 foi até agora o melhor ano de sempre para a Henkel: obtivemos excelentes resultados num contexto de mercado altamente volátil e competitivo, tendo alcançado ou ultrapassado todas as metas financeiras”, disse o CEO da Henkel, Kasper Rorsted. “As três unidades de negócios da Henkel apresentaram um crescimento do lucro com expansão de quotas de mercado nos seus mercados mais relevantes. Também tínhamos definido metas financeiras ambiciosas em 2008, para o período que ia até 2012. Reforçámos substancialmente a competitividade da Henkel, estabelecendo uma base sólida para nosso crescimento futuro”, sublinhou.
Olhando para o ano fiscal de 2013, Kasper Rorsted afirma em comunicado de imprensa que: “A forte dinâmica e a alta volatilidade nos nossos mercados irão persistir. Embora a Henkel esteja bem posicionada, vamos continuar a simplificar e melhorar os nossos processos, para responder às mudanças mais rapidamente do que a nossa concorrência. Para este ano fiscal esperamos um crescimento orgânico de vendas entre 3 e 5%. Esperamos também, aumentar a nossa margem de EBIT ajustado para cerca de 14,5 %, e melhorar o lucro por ação preferencial ajustado em cerca de 10 %”.
Em nota enviada ao Construir, a Henkel explica os seus resultados de 2012, revelando que, “num ambiente económico desafiante, as vendas da Henkel aumentaram para 16.510 milhões de euros, um aumento de 5,8 % em relação ao ano anterior. As vendas orgânicas, que excluem o impacto das variações cambiais e das aquisições/desinvestimentos, subiram 3,8 %, sustentadas pelo preço e pelo volume”.
Segundo a mesma fonte, as três unidades de negócio contribuíram para o crescimento orgânico das vendas e para a expansão da sua quota nos mercados mais relevantes. Uma vez apurados os ganhos únicos, as despesas únicas e as despesas de reestruturação, “os lucros operacionais ajustados aumentaram para 2.335 milhões de euros, um aumento de 15,1% face aos 2.029 milhões de euros do ano anterior. Todas as três unidades de negócio contribuíram para este desempenho positivo. O lucro de exploração ajustado (EBIT) ascendeu a 2.199 milhões de euros face aos 1.765 milhões de euros apurados no ano anterior”.
De acordo com a nota a que o Construir teve acesso, apesar dos preços superiores nos mercados de aquisição, “o lucro sobre as vendas ajustado (margem EBIT ajustada) aumentou significativamente em 1,1 pontos percentuais, passando de 13,0 % para 14,1 %. O lucro sobre as vendas chegou aos 13,3 %, em comparação com os 11,3 % do ano anterior”.
Posto isto, o resultado financeiro “melhorou de 14 milhões de euros a -141 milhões de euros, resultante da diminuição da dívida líquida e de taxas de juros mais baixas. As taxas de câmbio também tiveram um efeito positivo. A taxa de imposto foi de 24,4 % comparativamente aos 26,0 % no ano anterior”.
Quanto aos lucros líquidos ajustados após a dedução dos juros não controlados, “aumentaram este ano de 18,2 %, de 1.356 milhões de euros para 1.603 milhões de euros”. Segundo a Henkel, “os lucros líquidos foram de 1.556 milhões de euros face aos 1.191 milhões de euros no ano anterior. Após a dedução de 46 milhões de euros atribuíveis aos juros não controlados, o lucro líquido foi de 1,510 milhões de euros (no ano anterior foi de: 1.161 milhões de euros). O lucro líquido ajustado por acção preferencial (EPS) aumentou 17,8 % este ano, passando de 3,14 euros para 3,70 euros. Antes do ajustamento, a EPS era de 3,49 euros contra 2,69 euros no ano anterior”.
De acordo com a mesma fonte, o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e a Comissão de Accionistas propõem que a Assembleia Geral aprove um dividendo de 18,8 % maior por acção preferencial equivalente a 0,95 euros (ano anterior foi de 0,80 euros) e um aumento de 19,2 % do dividendo por acção ordinária equivalente a 0,93 euros (no ano anterior foi 0,78 euros).
A Henkel revela ainda que, “o rácio do capital líquido e das de vendas obteve uma melhoria, encerrando o ano com 5,2 %, 2,1 pontos percentuais abaixo do nível apurado no final de 2011. A dívida líquida em 31 de Dezembro de 2012, diminuiu substancialmente para 85 milhões de euros (em 31 de Dezembro de 2011 era de 1,392 milhões de euros). O Free Cashflow mais que dobrou para um novo recorde de 2.023 milhões de euros”.
Para 2013, a Henkel espera um crescimento orgânico das vendas de 3 a 5%, e acredita que os crescimentos das suas unidades de negócio estarão aqui incluídos. Também este ano, a Henkel pretende continuar a adaptar as suas estruturas às condições de mercado em constante mudança e continuar a rigorosa disciplina de custos, especialmente na administração. Segundo a empresa, estes factores, conjuntamente com o aumento esperado de vendas, irá influenciar positivamente a evolução dos resultados.
Assim sendo, face aos valores de 2012, no lucro ajustado das vendas (EBIT), a Henkel “espera um aumento de aproximadamente 14,5%. (em 2012 foi de 14,1%) e espera que contribuam para ele todas as divisões. Além disso, a Henkel espera um aumento no lucro por acção preferencial de cerca de 10%”.