ADENE e ANFAJE ultimam sistema de etiquetagem energética das janelas
“Este sistema voluntário de marcação irá permitir a comparação de produtos de acordo com o desempenho energético e com reflexo no consumo de energia”

Ana Rita Sevilha
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A caracterização de desempenho energético de janelas através do Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos (SEEP) deverá ser implementada em Janeiro de 2013, de acordo com a ADENE – Agência para a Energia e a ANFAJE – Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes que, na passada semana, reuniram com várias empresas do sector, no sentido de ultimar esta estratégia, anunciaram as duas entidades.
Como relembram em comunicado de imprensa, “este sistema voluntário de marcação irá permitir a comparação de produtos de acordo com o desempenho energético e com reflexo no consumo de energia”.
A etiquetagem de janelas – já aplicada noutros moldes em países como EUA, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, Finlândia, Suécia ou Inglaterra – vem permitir ao consumidor, sublinham, “escolher de acordo com o desempenho energético, os produtos relacionados com o conforto nas habitações, possibilitando a redução de consumos energéticos e custos associados à climatização”.
De acordo com os dados da ANFAJE, em Portugal existem cerca de três milhões de fogos com janelas de má qualidade, sendo normalmente um dos elementos responsáveis por um consumo energético significativo para a climatização no Inverno ou Verão. Nesse sentido, lembram, “a sua substituição por opções mais eficientes traz importantes benefícios de poupança e de melhoria no conforto”.
Para além disso, o sistema de etiquetagem vem possibilitar também aos fabricantes “incorporar valor acrescentado e uma maior eficiência no desempenho da sua oferta, bem como facilitar a comunicação com o consumidor final, potenciando, por exemplo, a taxa de substituição das janelas potenciando o mercado da reabilitação”.
As etiquetas energéticas SEEP das janelas permitem identificar e caracterizar cada janela individualmente, dando a conhecer o desempenho energético através de sete classes energéticas, de “G” (menos eficiente) a “A” (mais eficiente). Cada etiqueta pode também incorporar outros mecanismos inovadores, como a integração de registos NFC (near field communication) e QR Code, que permitirão ao utilizador rapidamente aceder à informação do produto que adquirirem.