Grupo Lena atinge lucros de 8,5 M€ no primeiro semestre do ano
O Grupo Lena apresentou, no primeiro semestre, um volume de negócios de cerca de 800 milhões de euros
Pedro Cristino
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O Grupo Lena apresentou, no primeiro semestre, um volume de negócios de cerca de 300 milhões de euros e um resultado líquido de 8,5 milhões de euros, “invertendo a tendência do ano anterior”.
O grupo destaca, no seu comunicado de imprensa, o crescimento do EBITDA para os 44 milhões de euros, e uma margem de 14,6%, “bem acima dos 8% registados em período homólogo do ano passado”.
Segundo a mesma fonte, as áreas “core”, de Construção e Ambiente & Energia, facturaram 269 milhões e apresentaram 18 milçhões de resultados líquidos nos primeiros seis meses deste ano. “Apesar da desaceleração da actividade em Portugal, o Grupo Lena viu a sua aposta na internacionalização recompensada, representando o mercado internacional 25% do volume de negócios, mas 60% do EBITDA”, destaca a nota de imprensa.
O valor da carteira de obras “consolidou-se nos 3.700 milhões de euros”, dos quais 96% são referentes à área internacional. O grupo assegura que a estabilidade da sua carteira de obras lhe garante actividade para quatro anos, “principalmente em países emergentes com um forte crescimento da economia e do investimento em infra-estruturas básicas”.
A América do Sul, concretamente Brasil e Venezuela, constitui o mercado principal da empresa no exterior e representou uma facturação superior a 63 milhões de euros no primeiro semestre, tendo sido registados também aumentos na margem E BITDA e no resultado líquido. O grupo destaca o projecto em curso “Gran Misión Vivienda Venezuela”, que consiste na construção de 12.512 apartamentos até 2014, com um orçamento global de mil milhões de dólares (774 milhões de euros).
O Grupo Lena sublinha que África é “igualmente um mercado em forte consolidação e expansão”, com mais de 641 milhões de euros de carteira, valor que advém “principalmente, de Angólia e da Argélia”. “De destacar a construção de 225 quilómetros de estrada entre Lucusse e Moxico, em Angola, iniciada nos primeiros meses de 2012”, frisa o comunicado.
A empresa de Leiria ressalva ainda a “optimização de estrutura, comparativamente a Junho de 2011”, que gerou 15 milhões de euros e contribuiu para os resultados. Esta operação resulta de um plano de reestruturação que tem vindo a ser implementado desde 2010.