UTAO alerta que défice da Parque Escolar e Metro do Porto ultrapassou em Julho meta para todo o ano
A UTAO sublinha também que a despesa com activos financeiros aumentou em Julho devido a empréstimos às EPR, tendo até Julho o esforço financeiro realizado pelo Estado através de empréstimos de médio e longo prazo a estas entidades aos 1.701M€
Lusa
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
As empresas Parque Escolar e Metro do Porto já tinham no final de Julho um défice superior ao previsto para todo o ano, alerta a UTAO, frisando ainda que as contas das sociedades veículo do BPN continuam sem aparecer.
Numa análise a que a Agência Lusa teve acesso da Unidade Técnica de Apoio Orçamental sobre a execução orçamental dos primeiros sete meses do ano, os técnicos independentes que funcionam na dependência da Assembleia da República calculam também que o défice das Entidades Públicas Reclassificadas (EPR, que voltaram a ser incluídas no défice) já teria consumido cerca de dois terços do projectado para a totalidade do ano, quando ainda faltam cinco meses para acabar o ano.
As contas são feitas “procedendo-se a um ajustamento da despesa com juros em termos duodecimais”.
Após estas contas, a UTAO faz questão de sublinhar os exemplos das empresas Metro do Porto e Parque Escolar que já superaram o previsto para o conjunto do ano, e por outro lado o caso da RTP que tem um excedente superior ao previsto.
No caso do BPN, o alerta já é antigo e a situação continua a repetir-se mês após mês. As sociedades veículo para a reestruturação do BPN (que assumiram os activos tóxicos do banco e mais recentes os créditos que o BIC não quis no âmbito do processo de compra do banco nacionalizado em 2009) continuam sem apresentar contas e assim prejudicam a capacidade de se calcularem estimativas para os números do défice.
A UTAO sublinha também que a despesa com activos financeiros aumentou em Julho devido a empréstimos às EPR, tendo até Julho o esforço financeiro realizado pelo Estado através de empréstimos de médio e longo prazo a estas entidades aos 1.701 milhões de euros.
Só em Julho, o Estado concedeu empréstimos na ordem dos 338 milhões de euros, com destaque para o Metropolitano de Lisboa (224 milhões de euros) e para a Estradas de Portugal (114 milhões de euros), relembrando ainda a unidade que a dotação orçamental para estes empréstimos foi reforçada no âmbito do orçamento rectificativo em 357 milhões de euros, para que fossem pagos empréstimos destas empresas aos bancos.