Há mais 100 a 120 empresas em risco de lay off, diz Sindicato
“Mas há outras 100 a 120 empresas em vias de entrar em ‘lay-off’, envolvendo 5.000 trabalhadores”, avançou Albano Ribeiro
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
Entre 100 a 120 empresas do sector da construção deverão entrar em ‘lay-off’ a “curto prazo”, afectando cerca de 5.000 trabalhadores, adiantou o presidente do Sindicato da Construção de Portugal, Albano Ribeiro.
Questionado sobre quais as empresas, o dirigente sindical escusou-se a adiantar os nomes, uma vez que decorrem negociações.
Albano Ribeiro falava após uma reunião com a administração da Tecnovia, empresa que vai avançar com um ‘lay-off’ (suspensão temporária dos contratos de trabalho) de 340 trabalhadores, durante seis meses.
“Mas há outras 100 a 120 empresas em vias de entrar em ‘lay-off’, envolvendo 5.000 trabalhadores”, avançou Albano Ribeiro.
A Tecnovia confirmou que vai avançar com um processo de lay-off e deverá divulgar o número de trabalhadores afectados, disse à Lusa o director de recursos humanos da empresa do sector da construção civil.
“O processo [de lay-off] confirma-se”, afirmou à Lusa o director de Recursos Humanos da Tecnovia, Manuel Freitas, acrescentando que a empresa está a preparar uma nota de imprensa que deverá ser divulgada até ao final do dia de hoje, na qual deverá constar o número de trabalhadores abrangidos.
No sábado, o presidente do Sindicato da Construção disse à Lusa que até 500 trabalhadores da Tecnovia podem ir para lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho) com a eventual paragem das obras nas concessões rodoviárias do Alentejo e Algarve.
“Temos associados a dizer que a empresa não tem trabalho e que vai recorrer ao lay-off. É uma empresa que se dedica a betuminosas, a estradas, e como estão a mandar parar as obras as empresas recorrem ao lay-off ou à falência, atirando muitos trabalhadores para o desemprego”, disse, na altura, o presidente do Sindicato da Construção, Albano Ribeiro.