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Projectistas portugueses aumentam exportações em 150%

A sua estratégia de internacionalização será apresentada pelo Presidente da APPC, Victor Carneiro, num encontro das empresas projectistas da Europa, a ter lugar no Hotel Altis em Lisboa, no próximo dia 25 de Maio

Ana Rita Sevilha
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Projectistas portugueses aumentam exportações em 150%

A sua estratégia de internacionalização será apresentada pelo Presidente da APPC, Victor Carneiro, num encontro das empresas projectistas da Europa, a ter lugar no Hotel Altis em Lisboa, no próximo dia 25 de Maio

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“As empresas portuguesas de arquitectura e engenharia aumentaram nos últimos três anos a sua actividade internacional em 150 %, exportando em 2011 cerca de 600 milhões de euros de serviços”, revela a Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores (APPC), sublinhando que a sua estratégia de internacionalização será apresentada pelo Presidente da APPC, Victor Carneiro, num encontro das empresas projectistas da Europa, a ter lugar no Hotel Altis em Lisboa, no próximo dia 25 de Maio.

O evento organizado pela Federação Europeia das Associações de Consultores de Engenharia (EFCA), em parceria com a APPC, será subordinado ao tema “ Desenvolvendo o Mundo da Engenharia – Estratégias Vencedoras”, e a iniciativa conta com a participação de 130 projectistas de 25 países europeus e visa “a reflexão dos maiores especialistas europeus do sector da engenharia, sobre a redefinição do seu modelo de negócio, no contexto actual de profunda crise económica e financeira na União Europeia”, anuncia a APPC em comunicado de imprensa.

Segundo a mesma fonte, “a expansão internacional dos projectistas nacionais contrasta com a extrema retracção do mercado nacional destes serviços, em cerca de 50 % nos últimos quatro anos”. Por conseguinte, as maiores empresas do sector “estimam que os projectos internacionais representem mais de 50 % da sua actividade em 2012”.

Nesse sentido, e de acordo com dados avançados pela APPC, dois terços das exportações de serviços da arquitectura e engenharia portuguesas são dirigidas para mercados exteriores à União Europeia, como por exemplo o Brasil, Angola e Argélia.

Globalmente, continua a mesma fonte, “o mercado dos serviços de engenharia e arquitectura representa em Portugal cerca de 2.500 milhões de euros em termos de volume de negócios, incorporando 2.235 milhões de euros de prestação de serviços (de acordo com dados do INE relativos a 2010). Este sector inclui cerca de 8.600 empresas em Portugal, com um volume de emprego de 31.132 profissionais”.

Relativamente ao mercado nacional a APPC sublinha que “é necessária uma maior dinâmica e clarificação por parte do Governo, em dossiers fundamentais para o desenvolvimento do País. Mais precisamente nos transportes ferroviários, abastecimento de água, acessibilidades, recuperação do mercado de arrendamento e reabilitação urbana”.

Perante o quadro descrito, lembra Victor Carneiro, presidente da APPC que “o positivo comportamento das exportações dos projectistas portugueses pode ser de difícil sustentabilidade, em função da fragilidade observada na base de produção no mercado interno, além das dificuldades de acesso ao crédito, de que o sector exportador é fortemente tributário”.

Neste contexto, o mesmo responsável sublinha que os portugueses precisam que a “Diplomacia Económica” traga mais informação qualificada às empresas e que a cooperação económica do Estado português possa ser entendida numa perspectiva empresarial.

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Numa declaração sem direito a perguntas, Luís Montenegro defendeu que “não é tempo de aventuras” e que “nunca a estabilidade, a experiência, a prudência e a maturidade política foram tão decisivas”

O Governo preparou um conjunto de medidas “com um volume superior a dez mil milhões de euros” para responder às tarifas aduaneiras aplicadas pelos Estados Unidos, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro.

Luís Montenegro falava na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros dedicada às tarifas aduaneiras aplicadas pelo presidente norte-americano, para explicar que “Portugal está ligado aos Estados Unidos da América por uma sólida amizade e uma intensa relação política e económica (…) Mas, por vezes, é preciso assumi-lo, até com os nossos grandes amigos temos algumas divergências”.

O primeiro-ministro defendeu que “a prioridade absoluta passa pela negociação com os Estados Unidos” e assegurou que Portugal está completamente alinhado com as posições tomadas pela Comissão Europeia.

A diversificação de mercados e a concretização rápida do acordo já assinado entre a UE e o Mercosul foram outras das prioridades defendidas pelo primeiro-ministro português, que saudou a pausa de 90 dias nas tarifas anunciada na terça-feira pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O primeiro-ministro defende que o quadro de atual incerteza mundial agravado pela crise das tarifas “é mesmo o momento de ter adultos na sala”, avisando para a “impreparação e precipitação de alguns agentes nacionais”.

Numa declaração sem direito a perguntas, Luís Montenegro defendeu que “não é tempo de aventuras” e que “nunca a estabilidade, a experiência, a prudência e a maturidade política foram tão decisivas”.

“Como diz o povo, é mesmo o momento de ter adultos na sala. Sem alarmismos, sem precipitações, estamos preparados e tomaremos as decisões necessárias para lidarmos o melhor possível com esta situação desafiante”, afirmou o primeiro-ministro.

Entre as medidas está uma “nova linha de 3500 milhões de euros” para investimento a 4 e a 12 anos, com período de carência, e que tem a novidade de parte dela poder ser convertida em fundo perdido e subvenções”. Nas palavras do ministro da Economia, Pedro Reis, uma parte deste financiamento “pode ser convertido em fundo perdido, ou seja balanço da empresa”.

Num outro eixo, referente a seguros de crédito, o ministro disse que durante muitos anos as empresas e associações apelaram a que algum governo reforçasse os seguros de crédito, para avançarem na internacionalização sem medo. “E é isso que queremos fazer”. “O BPF e o Ministério da Economia vai reforçar o plafond na ordem dos 1200 milhões de euros”.

Afirmou que esses seguros de crédito não abrangem só os mercados emergentes, mas também mercados mais tradicionais. “O que ouvimos nas empresa e associações é que muita da compensação da perda do mercado EUA pode passar por mercados europeus ou asiáticos” outros mais tradicionais, disse.

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Savills coloca multinacional chinesa Aosheng no Panattoni Park em Valongo

A primeira unidade de produção da multinacional chinesa Aosheng no estrangeiro está localizada no Panattoni Park em Valongo, numa colocação feita pelo Departamento de Industrial & Logistics da Savills

O Departamento de Industrial & Logistics da Savills foi responsável pela colocação da empresa multinacional chinesa Aosheng nas suas novas instalações, com cerca de 12.000 m2 no Panattoni Park, Plataforma Logística Valongo. A Savills actuou em representação da Panattoni Iberia, proprietária deste activo logístico prime.

Este parque logístico de última geração, que pode acomodar até 75.000 m² de plataformas logísticas distribuídas por dois armazéns, apresenta certificação BREEAM very good e uma localização previligiada com acesso direto para a A41 e a 2 km da A4, ficando a apenas 25 minutos do centro da cidade do Porto. Dispõe ainda um conjunto de características que vão ao encontro das mais recentes exigências do sector. O parque logístico está 50% ocupado, tendo ainda unidades disponíveis.

A Aosheng é uma das maiores fabricantes mundiais de componentes para o sector das energias eólicas e vai instalar no Panattoni Park uma fábrica de componentes em fibra de carbono para as pás de turbinas eólicas.

“O Panattoni Park Valongo é uma plataforma logística premium, concebida para responder aos mais exigentes requisitos do sector. Foi um privilégio participar na operação de arrendamento das primeiras instalações em Portugal de uma multinacional de referência como a Aosheng, reforçando a relevância do papel que a Savills tem vindo a desempenhar neste sector. É com enorme satisfação que constatamos que a zona norte do país continua a atrair grandes empresas, reflectindo o compromisso com o desenvolvimento de projectos sustentáveis e de elevada qualidade.”

Por sua vez Gustavo Cardozo, managing director & partner da Panattoni Iberia, “este acordo reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento de infraestruturas logísticas de vanguarda em Portugal. O Panattoni Park Porto Valongo foi concebido a pensar nas necessidades actuais e futuras dos nossos clientes, pelo que estamos convencidos de que proporcionará à Aosheng uma base estratégica para impulsionar o seu crescimento e desenvolvimento no país.”

“É a primeira vez que a Aosheng estabelece uma presença fora da China. Acreditamos que a nossa opção pelo Panattoni Valongo para desenvolver a primeira unidade de produção da Aosheng no estrangeiro nos permitirá reduzir os prazos de entrega para os nossos clientes na Europa, aproximar-nos deles e melhorar a nossa competitividade no mercado da energia eólica”, afirmou Johnny Xu, CEO da Aosheng.

 

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Tektónica’25 com preocupação em acompanhar a evolução do sector

A edição de 2025 que arranca hoje, 10 de Abril, tem três eixos temáticos: “a eficiência energética e sustentabilidade”, “digitalização e automação” e “novos processos construtivos”, estes dois últimos recém introduzidos num certame que se pauta por acompanhar a actualidade do sector da Construção

A edição de 2025 da Tektónica tem uma participação reforçada, com um crescimento de 20% face à anterior, e se expande a três pavilhões, traz novos e velhos temas prioritários ao sector. O evento quer reforçar o seu papel como palco de conhecimento e debate do sector. “A Tektónica é uma plataforma estratégica para negócios, networking e actualização profissional, oferecendo oportunidades concretas para diferentes perfis de visitantes. A presença de cerca quatro centenas de empresas, nacionais e internacionais, com a apresentação de novos produtos, serviços e soluções tecnológicas para construção é por si só a maior oportunidade de concretização de negócios para todos os profissionais e visitantes”, sublinha José Paulo Pinto

Após o sucesso da edição de 2024, com mais de 25.500 visitantes, quais são as metas de participação e visitação para 2025?
A expectativa para 2025 é superar os excelentes resultados da última edição. Com o crescimento da área de exposição e o aumento do número de expositores, acreditamos que esta edição atrairá ainda mais visitantes profissionais.
Além disso, a realização simultânea com o Salão Imobiliário de Portugal, SIL, reforça o potencial de crescimento da feira. O sector da construção e o sector imobiliário estão intrinsecamente ligados e a presença de players dos dois mercados cria sinergias estratégicas que beneficiam expositores e visitantes. Esta parceria atrai um público mais diversificado, desde promotores e investidores imobiliários a arquitectos, engenheiros e fornecedores de materiais de construção, ampliando as oportunidades de negócio.

Quais são os grandes temas ou tendências do sector da construção que estarão em destaque na Tektónica 2025?
A Tektónica 2025 acompanhará as principais evoluções do sector, promovendo conteúdos que respondem aos desafios da construção moderna. Este ano, reforçamos o destaque a três grandes eixos temáticos que têm acompanhado as tendências e crescimento do mercado da construção: são eles a eficiência energética e sustentabilidade, comprovado pela participação de empresas que irão apresentar novos materiais ecológicos, soluções para eficiência energética e técnicas de construção mais sustentáveis. Outro eixo temático é a digitalização e automação na construção, onde se destacará, por exemplo, a utilização de inteligência artificial na construção. Não podendo estar dissociado das anteriores, temos também de realçar a importância dos novos processos construtivos e novos materiais, que têm tido vital importância no crescimento da construção modular com novas soluções de fabrico e ganhos de eficiência.

Que tipo de oportunidades concretas os visitantes profissionais podem esperar encontrar na Tektónica deste ano?
A Tektónica é uma plataforma estratégica para negócios, networking e actualização profissional, oferecendo oportunidades concretas para diferentes perfis de visitantes. A presença de cerca quatro centenas de empresas, nacionais e internacionais, com a apresentação de novos produtos, serviços e soluções tecnológicas para construção é por si só a maior oportunidade de concretização de negócios para todos os profissionais e visitantes. Ao visitar a Tektónica, os profissionais podem conhecer novos fornecedores e distribuidores e até mesmo oportunidades de negócios para diferentes geografias, dada a presença de empresas de diversos mercados externos.
É também uma vantagem competitiva o facto de na Tektónica serem apresentados os mais recentes produtos e soluções inovadoras que estão a concurso no Prémio Tektónica Inovação. É uma excelente oportunidade de ter acesso a estas inovações, antes mesmo do restante mercado.
Também, a realização simultânea com o SIL, permitirá explorar diferentes oportunidades entre os sectores da construção e imobiliário, criando sinergias entre construtores, promotores, arquitectos e investidores.
Seja para fechar negócios, conhecer tendências ou expandir a rede de contatos, a Tektónica será um ponto de encontro essencial para todos os profissionais do sector da construção.

Inovação da Construção em destaque

Como é que este certame está a acompanhar a digitalização e os novos processos de construção, como a impressão 3D ou a construção modular?
A digitalização e os novos processos construtivos estão a transformar profundamente o sector da construção. A Tektónica acompanha esta evolução, desde logo, ao criar os novos sectores que reflectem estas tendências. O visitante terá acesso a uma oferta mais actualizada e diversificada, quer pelas tecnologias digitais aplicadas à construção, quer pelas soluções de pré-fabricação, construção modular e novos materiais sustentáveis que estão a revolucionar a indústria.
Além disso, é habitual contarmos com demonstrações ao vivo por parte das empresas presentes, que assim permitem aos profissionais verem a aplicabilidade dos produtos e equipamentos e a sua integração nos projectos.
Também através das acções temáticas que vão decorrer durante a Tektónica, vamos ter a participação de especialistas nestas áreas e onde os profissionais poderão aprofundar conhecimentos, quer a nível das novas ofertas quer nas suas implementações.

Quantas empresas já estão confirmadas para a edição de 2025, e qual é a percentagem esperada de expositores internacionais?
Estimamos atingir as 400 empresas entre participações directas e representadas. É um crescimento de cerca de 20% relativamente à edição passada. Esta situação resulta do facto das empresas reconhecerem valor na sua participação, reforçando, no caso das empresas participantes nas edições anteriores, a sua presença nesta edição com áreas de exposição de maior dimensão. Por outro lado, confirma-se também a entrada de novas empresas.
Relativamente à presença internacional, 15% são participações estrangeiras, de 16 mercados, sendo que Espanha é o mercado com maior representação. Teremos a presença de empresas de Alemanha, Bélgica, China, Coreia do Sul, Espanha, EUA, França, Hungria, Itália, Marrocos, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, República Checa, Suíça e Turquia. A presença internacional é muito importante para a diversificação da oferta, como também é geradora de oportunidades de negócios e colaborações para os profissionais do sector.
Este crescimento é transversal a todos os sectores presentes na feira, no entanto verificou-se de forma mais acentuada na eficiência energética e novos processos construtivos e novos materiais, resultado das características inovadoras e tecnológicas das empresas portuguesas.

Que iniciativas estão previstas para facilitar o networking entre expositores portugueses e internacionais?
Para além das iniciativas das Tektónica Talks [ver caixa], que formam a agenda dos auditórios, teremos de destacar o Prémio Tektónica Inovação. Através desta iniciativa, a que se podem candidatar todas as empresas, nacionais e estrangeiras que tenham produtos, serviços ou soluções inovadoras, é potenciado o contacto e network entre empresas. Durante o evento, são entregues as distinções deste prémio, numa cerimónia onde juntamos todos os expositores.

Os grandes temas em destaque

De que forma a Tektónica 2025 reflecte os desafios e oportunidades específicas do mercado da construção em Portugal hoje?
A Tektónica acompanha a realidade do sector da construção em Portugal, abordando tanto os desafios como as oportunidades que marcam a actualidade. O sector enfrenta desafios significativos, como a sustentabilidade, a escassez de mão de obra qualificada, o aumento dos custos de construção, e a feira será o palco privilegiado para debater soluções e apresentar inovações que respondam a estas questões.
A sustentabilidade, por exemplo, é um tema incontornável na Tektónica. Não só pela presença de empresas com produtos e soluções desenvolvidas com base nesta premissa, como também, como tema transversal nos debates e acções que ocorrem em simultâneo. Também sabemos que a falta de mão de obra qualificada tem sido um entrave a uma maior produtividade pelo que procuramos dar especial atenção à digitalização e automação dos processos construtivos, como alternativas para aumentar a eficiência das empresas. Outro grande desafio é o aumento dos custos de construção e a dificuldade no acesso à habitação. A Tektónica será um espaço onde os profissionais poderão conhecer novos métodos construtivos e soluções industrializadas que reduzem prazos e custos, ajudando a tornar a construção mais acessível.
Mas, além dos desafios, também há oportunidades. O mercado da reabilitação urbana está em crescimento, e a feira terá um forte enfoque nas soluções para renovação e modernização de edifícios, especialmente num contexto de eficiência energética.
No fundo, queremos que a feira seja um ponto de encontro essencial para os profissionais do sector, onde possam encontrar soluções inovadoras, explorar oportunidades e estabelecer novas parcerias estratégicas.

Como é que a realização simultânea com o SIL pode beneficiar os participantes de ambos os eventos?
A realização simultânea da Tektónica e do Salão Imobiliário de Portugal é uma oportunidade única para gerar sinergias entre dois sectores fortemente interligados: a construção e o imobiliário. Em complemento ao que anteriormente já referi, esta convergência cria um ecossistema completo, onde profissionais da construção, arquitectura, engenharia e fornecedores de materiais podem conectar-se directamente com promotores imobiliários, investidores e compradores, promovendo novas oportunidades de negócio.
Por um lado, os expositores da Tektónica beneficiam da presença de decisores imobiliários, que procuram soluções construtivas inovadoras para os seus projectos. Por outro lado, os participantes do SIL terão acesso a tendências e inovações do sector da construção, que podem influenciar directamente o desenvolvimento de novos empreendimentos.
Além disso, a realização conjunta dos eventos atrai um público mais diversificado, aumentando as oportunidades de negócio, maximizando o tempo e o retorno da visitação. No fundo, esta junção fortalece tanto a Tektónica quanto o SIL, criando um evento de referência que abrange todo o ciclo da construção e do imobiliário, desde a concepção até à comercialização dos projectos.

Que passos a organização da Tektónica 2025 está a dar para se manter competitiva face a outras feiras europeias do sector da construção?
A Tektónica está focada em consolidar a sua posição como o salão líder da construção em Portugal e uma referência entre os principais eventos do sector na Europa.
Para isso, apostamos fortemente na inovação, internacionalização e geração de negócios – eixos estratégicos que diferenciam a feira e a tornam ainda mais atrativa para expositores e visitantes.
Com esta visão, a Tektónica reforça o seu papel como plataforma essencial para empresas, profissionais e decisores, promovendo oportunidades únicas de network, conhecimento e crescimento no sector da construção.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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Keller Williams Portugal anuncia expansão para os Açores

O KW Fell Azores, localizado em São Miguel, na cidade de Ponta Delgada, marca a entrada da KW nos Açores e vai operar em toda a Região e estará em destaque no Salão Imobiliário de Portugal (SIL)

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tagsKW

A Keller Williams Portugal já chegou aos Açores. O KW Fell Azores, localizado em São Miguel, na cidade de Ponta Delgada, marca a entrada da KW nos Açores e vai operar em toda a Região e estará em destaque no Salão Imobiliário de Portugal (SIL).

Na liderança deste novo projecto está Celso Aguiar, de 36 anos, que assume o cargo de Operation Principal. Licenciado pela Universidade dos Açores em Tecnologia e Segurança Alimentar, traz consigo uma vasta experiência profissional, e um percurso que inclui empreendedorismo, uma passagem pela Intermediação de Crédito e cerca de uma década dedicada à gestão de recursos humanos. Conhecido pela sua paixão pelo conhecimento, Celso Aguiar procura transmitir e inspirar aqueles que o rodeiam através da sua visão e valores, filosofia que partilha com a Keller Williams e que fazem desta uma ligação ainda mais orgânica.

“A inauguração do Market Center KW Feel Azores representa um marco significativo para a KW Portugal”, começa por explicar Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal. “Ao estabelecermos presença física em São Miguel, reforçamos o nosso compromisso com a cobertura total do território. Uma expansão que, à semelhança do que já aconteceu no arquipélago da Madeira, onde somos atualmente líderes, permitirá à KW Portugal estar ainda mais próxima das necessidades do mercado imobiliário açoriano e que será, sem dúvida, um mundo de oportunidades de crescimento para os profissionais da região”.

Com esta inauguração, a KW Portugal solidifica a sua posição como uma das principais redes imobiliárias do País, o espelho da sua aposta contínua na expansão e no apoio ao desenvolvimento do sector imobiliário em todo o território português.

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Convenção APEMIP-IMOCIONATE tem nova data e local

3ª Convenção APEMIP-IMOCIONATE vai realizar-se a 1 de Julho na Fundação Champalimaud. Inicialmente marcada para Maio, a iniciativa mudou de data e local, para evitar que tenha lugar imediatamente a seguir às eleições legislativas

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A 3ª Convenção APEMIP-IMOCIONATE vai realizar-se a 1 de Julho na Fundação Champalimaud. Inicialmente marcada para Maio, a iniciativa mudou de data e local, para evitar que tenha lugar imediatamente a seguir às eleições legislativas, no sentido de continuar a reforçar o evento como uma referência nacional na partilha de conhecimentos e tendências do sector da habitação, nomeadamente junto do poder executivo e legislativo.

Especialmente dirigida aos associados APEMIP, mas também para todos os agentes, mediadores e consultores imobiliários em Portugal, a convenção vai ter oradores como Paulo Portas, Vice-Primeiro-Ministro entre 2011 e 2015, Francisco Balsemão, CEO do Grupo Impresa, e Paulo Caiado, presidente da direcção nacional da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).

Do Brasil vem o arquitecto Guto Requena, que cria projecto por meio do uso de tecnologias digitais, pautados pela sustentabilidade, que visa oferecer experiências inovadoras e afectivas. A sessão vai ainda contar com José Soares, professor catedrático de fisiologia da Universidade de Porto, e Diogo Dantas da Cunha, responsável e fundador da Flexty, primeira empresa europeia de antecipação de comissões imobiliárias.

De 10 a 12 de Abril, a associação estará na FIL enquanto parceira oficial do Salão Imobiliário de Portugal (SIL), o ponto de encontro dos investidores, empresários, técnicos, organismos públicos e potenciais compradores de imóveis, dando destaque à 3ª Convenção APEMIP-IMOCIONATE.

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Ordem dos Arquitectos marca presença na Tektónica 2025

A Ordem dos Arquitectos vai levar de novo à Tektónica, entre 10 e 12 de Abril, o espaço “Architects on Business”, que  proporciona aos arquitectos um local privilegiado para divulgar os seus projectos, serviços e competências junto de um público especializado

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A edição de 2025 do principal certame de arquitectura e construção em Portugal vai ter lugar na Feira Internacional de Lisboa (FIL) e vai ser o palco de várias iniciativas promovidas pela Ordem dos Arquitectos, com o apoio dos parceiros – Amorim Cork Insulation; Catari; Grupo Preceram; Grupo Mitera – Tecnodeck; Unveil Exhibitions, Museums and Public Space; Digital Fabrication Laboratory.

“BIM: Uma Metodologia, Não um Software”
Destaque para o primeiro dia da feira, altura em que a Ordem dos Arquitectos vai proporcionar o debate “BIM: Uma Metodologia, Não um Software”, no Auditório Skinium, Pavilhão 3 (stand 3A13).

Trata-se de uma mesa-redonda que vai reunir especialistas de renome para debater a integração da metodologia BIM (Building Information Modeling) nos processos de projecto arquitectónico, abordando a sua aplicação no ensino universitário, na formação profissional habilitante e contínua, bem como na prática profissional. O objectivo é preparar arquitectos, académicos e profissionais para a adopção inevitável do BIM, que em breve será parte integrante dos fluxos de trabalho do sector.

O debate conta com três interlocutores de destaque nas áreas de arquitectura, educação e inovação tecnológica. Os participantes debaterão como o BIM transcende a ideia de “ferramenta digital” para se consolidar como uma metodologia colaborativa, capaz de revolucionar a gestão de projecto, desde a concepção até a execução.

A iniciativa surge num momento crucial para o sector da arquitectura, com a crescente adopção do BIM como um sistema colaborativo que vai além de uma simples ferramenta digital. Ao invés de ser apenas um software, o BIM representa uma verdadeira mudança de mentalidade na forma como os projecto são geridos e executados. A mesa-redonda pretende explorar como o BIM pode transformar a gestão de projectos arquitectónicos, desde a concepção até à execução, promovendo uma maior eficiência, redução de erros e optimização de custos.

Para Marlene Roque, Arquitecta e Vogal no Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, “O BIM não é apenas um software, é uma mudança de mentalidade. As universidades devem formar profissionais que dominem esta metodologia desde o início, e os escritórios precisam investir em formação contínua para acompanhar a evolução do sector”.

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Metropolitano de Lisboa colabora com projecto europeu Aerosoldf

Metropolitano de Lisboa implementa,  experimentalmente, soluções inovadoras de medição de qualidade do ar e filtragem de partículas nas suas estações, no âmbito do projecto europeu AEROSOLFD 

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O Metropolitano de Lisboa implementou experimentalmente na estação Quinta das Conchas da linha Amarela, por um período previsto de 1 mês, um sistema de monitorização da qualidade do ar, análise e filtragem de partículas com vista à identificação das suas origens.

Este sistema engloba oito estações de filtragem duplas, fornecidas por entidade externa especializada, uma estação de monitorização equipada com sensores e um total de 24 sondas de medição, equipamentos fornecidos por entidades externas da especialidade, estrategicamente distribuídos por vários pontos da estação, garantindo uma monitorização rigorosa e contínua da qualidade do ar, à semelhança dos estudos também efectuados em 2024 na primeira fase deste projecto, na estação Alto dos Moinhos.

Trata-se de um projecto europeu denominado Aerosolfd, cofinanciado pela União Europeia na sequência do Programa Horizonte Europa, do qual o Metropolitano de Lisboa se associou, e que visa implementar soluções inovadoras de medição de qualidade do ar em diversas estações de metro. A participação ativa do Metropolitano de Lisboa no consórcio do projecto reforça, assim, o compromisso da empresa em adoptar soluções inovadoras e sustentáveis.

A experiência consiste na demonstração de testagem de soluções técnicas, nomeadamente dos equipamentos de filtragem de ar para eliminação de partículas em suspensão, em estações de metro. O Metropolitano de Lisboa colaborará, igualmente, na identificação de requisitos e dará informação sobre os critérios-chave para aceitação deste tipo de soluções pelo mercado, contribuindo para o avanço da investigação e desenvolvimento nesta área, em benefício do transporte público e da sustentabilidade ambiental.

Sob a temática “Fast Track to Cleaner Urban Air”, o Aerosolfd está alinhado com as metas ambientais do Pacto Ecológico Europeu (EU Green Deal) e com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

 

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Sunny Casais é agora First Properties e quer acelerar transformação do sector

Com uma aposta no micro-living, a First Properties pretende desenvolver e construir edifícios multidisciplinares onde a hotelaria pode conviver com habitações compactas, adaptadas ao estilo de vida urbano, onde os espaços privados são optimizados

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Nascida de uma joint-venture entre o Grupo Casais e a Sunny Real Estate, a Sunny Casais é agora First Properties. Num momento em que o sector da construção e do imobiliário atravessam uma transformação acelerada, a First Properties trabalha com base na premissa de que “cada traço que desenha e cada estrutura que desenvolve têm como missão criar ambientes que respeitam quem neles vai viver, e também o planeta e as gerações futuras”.

Neste sentido, a construção industrializada, na qual a First Properties é pioneira em Portugal e Espanha, será também um veículo de mudança para a transformação do sector imobiliário, com uma construção mais eficiente, mais célere, gerando menos resíduos e optimizando recursos. Este método de construção, que alia betão e madeira, e cuja infraestrutura é montada por blocos, tem benefícios ambientais, nomeadamente, através da circularidade dos materiais.

Com novos conceitos de vivencia a ganhar tracção no mercado português, a First Properties aposta no micro-living na Península Ibérica, através do seu conceito de First Studios. O objectivo é desenvolver e construir edifícios multidisciplinares onde a hotelaria pode conviver com habitações compactas, adaptadas ao estilo de vida urbano, onde os espaços privados são optimizados, tendo a mesma infraestrutura áreas comuns mais alargadas que podem ser usadas por todos, proporcionando um ambiente de comunidade a todos os residentes. Além disso, o ramo hoteleiro, onde a construção industrializada também faz toda a diferença em termos de aceleração do processo, é uma das prioridades do negócio.

“O nome, First, simboliza a sua liderança na transformação da construção industrializada. Pioneira no desenvolvimento de projectos inovadores e sustentáveis, a empresa alia design, tecnologia e um compromisso ambiental sólido. Cada novo projecto representa um avanço na optimização dos processos construtivos, elevando os padrões do sector e promovendo soluções imobiliárias que garantem o bem-estar das pessoas e do planeta”, afirma Leornard Boord, CEO da Sunny Real Estate.

O portfólio da First Properties conta já com projectos em Oeiras, Montijo, Guimarães, Gaia, na cidade espanhola Tres Cantos (Comunidade de Madrid) e Olhão, demonstrando que a construção industrializada pode ser aplicada com sucesso a diferentes tipologias.

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PRIME investe 100M€ na construção de “ATÓLL”

ATÓLL, assim se chama o novo projecto que virá redefinir a entrada nascente da vila de Cascais. Ontem começou a demolição do antigo centro comercial CascaisVilla, trabalhos que se prolongam pelos próximos 10 meses

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Projectado pela Foster + Partners, sob a liderança de Lord Norman Foster, o projecto financiado pela PRIME, inspira-se em formas orgânicas e materiais naturais de tonalidades quentes. Este novo empreendimento contribuirá para a revitalização de Cascais e da Avenida Marginal, incluindo a tradicional calçada portuguesa, uma paisagem mais verde com mais árvores e menos carros, com a intenção de reduzir a poluição e redefinir o ambiente urbano.

No dia em que arrancaram os trabalhos de demolição do edifício inaugurado em 2001, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, sublinhou a consonância do novo projecto, ainda em fase de conclusão de alvará de loteamento, com os valores do município: “a visão arquitectónica de Norman Foster coincide com a nossa estratégia de alterar a entrada nascente da vila de Cascais, reforçando também o nosso compromisso de longa data com a sustentabilidade ambiental,” disse Carlos Carreiras.

Fruto de um investimento de 100 milhões de euros da PRIME, no lugar onde ainda está o CascaisVilla, vão nascer dois novos edifícios de habitação e lojas de proximidade, que vão manter a cota do edifício actual, mas serão desfragmentados e separados permitindo voltar a “assegurar a transição entre o terminal rodoviário e a estação de comboios,” como confirmou Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da autarquia.

A demolição vai estender-se ao longo dos próximos 10 meses e dos três pisos de estacionamento que o projecto vai ter, os dois primeiros serão estacionamento público gerido pela autarquia. Apenas o terceiro piso será destinado aos residentes do projecto ATÓLL.

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