CBRE vende sede da Microsoft no Parque das Nações a investidor estrangeiro
O edifício distingue-se “pela sua relação com uma envolvente excepcional, integrando-se no local de um modo natural
Ana Rita Sevilha
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A CBRE, em representação da empresa Pavilhão Virtual S.A., foi a consultora imobiliária responsável pela venda da nova sede da Microsoft a um investidor privado estrangeiro. “O negócio foi concluído em pouco mais de 3 meses e representou a maior operação de investimento desde o início do ano em Portugal”.
A Jones Lang LaSalle assessorou a Microsoft no arrendamento do Pavilhão Virtual, tendo representado a multinacional de tecnologia e software na negociação da sua nova sede em Portugal
Para Francisco Horta e Costa, Senior Director de Capital Markets da CBRE, “este negócio representou uma oportunidade única de adquirir um dos edifícios mais marcantes do Parque das Nações, dada a sua localização estratégica, aliado ao facto de estar arrendado a uma reconhecida multinacional. A experiência consolidada da CBRE nestas transacções foi determinante para o sucesso da mesma, que conjugou o interesse das partes envolvidas”.
Mariana Seabra, Directora de Office Agency e Corporate Solutions da Jones Lang LaSalle, frisa: “Para estruturar este negócio a Jones Lang LaSalle trabalhou em colaboração com a Microsoft para analisar as condições deste espaço, de modo a que fosse o mais adequado às necessidades e requisitos da Microsoft. O Pavilhão Virtual foi o que melhor preencheu estes requisitos, por se tratar de um edifício emblemático e bem localizado, mas simultaneamente eficiente, flexível e tecnologicamente qualificado. O nosso conhecimento e experiência têm sido determinantes para apoiar os nossos clientes neste tipo de operações.”
Com projecto de arquitetura assinado pela Focus Group, o edifício anteriormente conhecido por Pavilhão Virtual, e que agora foi baptizado como Microsoft Lisbon Experience, foi erigido no terreno onde durante a Expo 98 funcionou o Pavilhão da Realidade Virtual. O edifício conta com 6.211 m2 de escritórios distribuídos por quatros pisos acima do solo e duas caves de estacionamento privativo com capacidade para 151 veículos.
De acordo com a CBRE o edifício distingue-se “pela sua relação com uma envolvente excepcional, integrando-se no local de um modo natural, com uma volumetria de grande transparência revestida a madeira que explora até ao limite as possibilidades de ocupação do seu lote”.