CMB apresenta projecto para Bacias de Retenção do Sistema de Drenagem Pluvial da Penalva
Este processo surgiu com a necessidade de “encontrar uma solução para o problema das águas pluviais, como escoá-las e tratá-las, na zona da Penalva”
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Pedro Cristino
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Foi apresentado, no passado dia 19 de Setembro, o projecto de construção de Bacias de Retenção do Sistema de Drenagem Pluvial da Penalva, que resulta da colaboração da Universidade de Coimbra, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), da Comissão de Coordenaçãoe Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) e da Administração da Região Hidrográfica (ARH).
Este processo surgiu com a necessidade de “encontrar uma solução para o problema das águas pluviais, como escoá-las e tratá-las, na zona da Penalva”. O LNEC desenvolveu um estudo prévio do sistema de drenagem pluvial da Penalva, em articulação com a Associação para o Desenvolvimento da Engenharia Civil (ACIV). Com o estudo, definiram-se as cinco baías de retenção “e a sua articulação com o restante sistema de drenagem superficial e enterrado”.
Assim, pretende-se “garantir que a expansão urbana prevista no Plano Director Municipal para este território produzirá um efluente pluvial no máximo equivalente à situação actual”, refere o comunicado da Câmara Municipal do Barreiro (CMB).
Para o presidente da CMB, Carlos Humberto de Carvalho, este trabalho é fruto de “uma persistência técnica para encontrar as soluções que, em várias fases do processo não estávamos a conseguir. Eram soluções, do ponto de vista técnico e financeiro, muito difíceis de encontrar”.
Segundo o autarca, “não se podiam aprovar operações urbanísticas, de dimensão, na zona da Penalva”, e existia também “um problema com as águas da chuva” e com cheias.
Segundo o comunicado de imprensa da CMB, o projecto incide na zona sul da freguesia de Santo António da Charneca e envolve um investimento “superior a 1 milhão de euros para as quatro áreas urbanas de génese ilegal (AUGI), uma área com mais 800 lotes de terreno e meio milhar de proprietários”.
Segundo a responsável pela Divisão de Projectos e Obras da autarquia, Rita Isidro, as bacias “podem servir também de espaços de lazer, podendo ser aproveitadas para zona de merendas, na época de Verão”.