Acessibilidades e continuidade do Plano de Urbanização da Quimiparque abordadas em sessão pública
Segundo o que foi aprovado em Conselho de Ministros, no âmbito do Arco Ribeirinho Sul, este Plano será executado ao longo de 18 a 20 anos e poderá abarcar 20 mil habitantes
Ana Rita Sevilha
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A Escola Superior de Tecnologia do Barreiro acolheu a sessão pública do Plano de Urbanização (PU) da Quimiparque e Áreas Envolventes, no passado dia 12 de Abril.
Na mesa estiveram Nuno Lourenço, da Risco, José Veludo, da NPK (Gabinete de Arquitectura Paisagista também envolvido no desenho do Plano), Fonseca Ferreira, Presidente do Arco Ribeirinho Sul, o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto de Carvalho, o Vereador Rui Lopo, responsável pela área do Planeamento e o Presidente da Junta de Freguesia do Lavradio, Adolfo Lopo (moderador).
Na sua intervenção Fonseca Ferreira recordou que a ideia que esteve na base da criação do Arco Ribeirinho Sul foi a de “avançar com a requalificação ribeirinha sul, tal como a norte do Tejo (na zona da Expo), com o objectivo de criar uma Metrópole de duas margens”. Desta forma, serão requalificados três territórios, a ex-Quimiparque, a Siderurgia e a Margueira, em Almada, no sentido de dar vida ao conceito de uma cidade aeroportuária com vários pólos.
De acordo com a autarquia do Barreiro, as questões ecológicas foram segundo José Veludo, da NPK, “trabalhadas e aprofundadas” O Plano de Urbanização foi elaborado de forma a reconhecer e a respeitar a coexistência entre o Homem e os sistemas naturais.
O Plano de Urbanização foi apresentado por Nuno Lourenço, do gabinete Risco. O território que será intervenccionado tem no total, uma extensão de 600 hectares, dos quais 300 pertencem ao território da Baía do Tejo (Quimiparque) e os restantes, a zonas que se consideraram importantes integrar no mesmo.
O PU inclui três zonas. Uma mais empresarial, logística e portuária, com actividades do sector secundário; outra mais ligada ao sector terciário, próxima da futura Gare do Sul e uma outra localizada de frente para Lisboa.
O Plano contempla, ainda, três grandes centralidades. Uma em torno da Gare do Sul – que será uma estação multimodal, um interface de transportes públicos que articula a ferrovia pesada e ligeira, os transportes colectivos e o transporte individual.
A Praça Central será outra centralidade e situa-se onde é hoje o porto da Tanquipor e aí surgirá um jardim urbano.
A terceira centralidade é o Porto de Recreio, toda a zona do actual terminal rodo-ferro-fluvial, mais ligada à náutica de recreio e equipamentos de diversão de elevada qualificação.
Segundo o que foi aprovado em Conselho de Ministros, no âmbito do Arco Ribeirinho Sul, este Plano será executado ao longo de 18 a 20 anos e poderá abarcar 20 mil habitantes.