Fórum do Mar e Arco Ribeirinho Sul apresentam nova Marina de Almada
A apresentação da nova Marina de Almada aos investidores serviu, acima de tudo, para ouvir sugestões sobre a forma como o projecto deverá ser desenvolvido

Ana Rita Sevilha
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Retalho português atrai investimentos de 1,2 MM€ em 2024 e antecipa um 2025 “animador”
UPAC da Saint-Gobain Abrasivos permite poupar 40% de energia/ano
JLL e Dils iniciam comercialização de empreendimento histórico em Lisboa
Porto Energy Hub apoiou mais de 24 mil habitações no Norte de Portugal
O Fórum Empresarial da Economia do Mar e o Arco Ribeirinho Sul apresentaram o projecto para a nova Marina de Almada, cujo investimento será feito em regime de concessão e integralmente suportado por capitais privados.
Em comunicado de imprensa, as empresas revelaram o projecto daquela que será a primeira marina localizada na Margem Sul do Tejo, e ficará localizada onde agora se encontram os antigos estaleiros da Lisnave.
O projecto foi “pensado para captar turismo de elevada qualidade e com 500 pontos de amarração. A marina funcionará como o projecto âncora da nova Cidade da Água integrada no projecto do Arco Ribeirinho Sul e prevista no Plano de Urbanização de Almada Nascente”.
Segundo as mesmas fontes, a apresentação deste projecto “despertou grande entusiasmo junto de potenciais investidores devido às condições excepcionais que o local apresenta para a náutica de recreio”.
Entre os factores de sucesso apontados conta-se “a estabilidade dos fundos na zona prevista para a marina – usando uma carta do séc. XIX percebe-se que houve pouquíssimas alterações no fundo desta área ao longo dos anos, consequência da situação geográfica abrigada, da pouca corrente e resistência ao assoreamento. Motivos que levaram a que, nos anos 60, esta fosse a zona do Tejo escolhida para a instalação dos Estaleiros da Lisnave, com capacidade para receber super petroleiros!.
A apresentação da nova Marina de Almada aos investidores serviu, acima de tudo, para ouvir sugestões sobre a forma como o projecto deverá ser desenvolvido e perceber as vantagens comparativas com outras Marinas da Região.
Nesta apresentação marcaram presença empresas de construção e gestão de marinas, representantes da banca, consultores, além de membros de câmaras de comércio.
“Queremos valorizar estes terrenos que estão numa situação privilegiadíssima, mas sem utilização coerente e degradados do ponto de vista ambiental e urbano”, referiu o presidente do Arco Ribeirinho Sul SA, Eng. Fonseca Ferreira, lançando um desafio aos privados presentes no encontro para que tenham a ousadia de apostar num projecto que será o primeiro sinal da enorme transformação que o Sul do Tejo vai conhecer nos próximos anos.
Fonseca Ferreira explicou ainda a visão do Arco Ribeirinho Sul para aquele território: “transformá-lo na porta de entrada do Sul de Portugal e num prolongamento natural de Lisboa, criando uma verdadeira Cidade de Duas Margens com dimensão europeia. O projecto do Arco Ribeirinho Sul é absolutamente decisivo para esta transformação que estamos a liderar. Termos uma marina como projecto motor desta transformação é importante do ponto de vista da economia e do ponto de vista simbólico. Não só acrescentamos valor ao projecto global e damos resposta a uma procura crescente por este tipo de produto, como permitimos o regresso das embarcações à Lisnave, um espaço que tem fortes tradições navais.”
Também o secretário-geral do Fórum Empresarial da Economia do Mar, Fernando Ribeiro e Castro, realçou a importância deste projecto na economia portuguesa: “se o Mar estivesse cotado em Bolsa, valeria qualquer coisa como 10 mil milhões de euros, tanto como a EDP. Precisamos de iniciativas como esta, da Marina de Almada liderada pelo Arco Ribeirinho Sul, para colocar todo o potencial do mar ao serviço do País”.