credito: presidencia.pt
Cavaco Silva reitera oposição aos grandes investimentos públicos
O Presidente da República defende a emergência na remoção dos obstáculos à reabilitação urbana, “cujas potencialidades de criação de emprego e de promoção turística, embora há muito reconhecidas, permanecem em larga medida desaproveitadas”
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O Presidente da República, Cavaco Silva, voltou esta quarta-feira a manifestar-se contra o privilégio aos “grandes investimentos que não temos condições de financiar, que não contribuem para o crescimento da produtividade e que têm um efeito temporário e residual na criação de emprego”.
No discurso da tomada de posse para o segundo mandato, Cavaco Silva sublinha que “não se trata de abandonar os nossos sonhos e ambições. Trata-se de sermos realistas”.
O Presidente da República defende, isso sim, a emergência na remoção dos obstáculos à reabilitação urbana, “cujas potencialidades de criação de emprego e de promoção turística, embora há muito reconhecidas, permanecem em larga medida desaproveitadas”.
“As iniciativas locais de emprego e os investimentos de proximidade são aqueles que podem produzir resultados de forma mais imediata e que melhor podem ser avaliados, reformulados ou reproduzidos”, defende.
Cavaco Silva lembrou também os efeitos das parcerias público privadas, admitindo que “a margem de manobra do Estado português para acudir às necessidades de crescimento da economia e para combater os problemas de natureza social encontra-se severamente limitada”. Prova disso, diz, são “os níveis da despesa pública, da dívida pública e do endividamento do Sector Empresarial do Estado, a que acrescem os encargos futuros com as parcerias público-privadas”.