Lavradio acolhe primeira sessão pública do PU da Quimiparque
O adiamento da construção da Terceira Travessia do Tejo (TTT) levou a que fosse questionado se tal facto iria implicar com a implementação do Plano
Ana Rita Sevilha
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A Freguesia do Lavradio foi a primeira a acolher o ciclo de sessões de participação pública do Plano de Urbanização (PU) da Quimiparque e Áreas Envolventes que irá percorrer as restantes sete freguesias do Concelho, até ao mês de Março.
De acordo com a autarquia, na sessão decorrida, ontem, dia 20 de Janeiro, o Vereador Rui Lopo, responsável pela área do Planeamento, anunciou para Fevereiro, o início dos trabalhos no terreno e, para Maio, a realização do Fórum da Participação, após a aprovação do PU.
Para além do Vereador, na mesa estiveram o Presidente de Junta de Freguesia do Lavradio, Adolfo Lopo (moderador), e o técnico da Câmara Municipal do Barreiro (CMB), Emanuel Santos.
Na ocasião, Rui Lopo lembrou que o Plano é feito a pensar nas pessoas e “é necessário e importante contar com os contributos da população barreirense”. O mesmo responsável recordou “um conjunto de reuniões sobre o PU promovidas pela Câmara Municipal do Barreiro já realizadas com os eleitos municipais, representantes de empresas localizadas na Quimiparque, empresários do Concelho, chefias da Câmara e representantes dos trabalhadores do Barreiro, dirigentes associativos e dirigentes das escolas”.
O território que será intervencionado tem no total, uma extensão de 600 hectares, dos quais 300 pertencem ao território da Baía do Tejo (Quimiparque) e os restantes, a zonas que se consideraram importantes integrar no Plano.
De acordo com Rui Lopo este projecto “mudará a vivência urbana do Concelho.
Na fase de debate foi questionado o início da intervenção dos trabalhos no terreno, à qual o Vereador respondeu que para Fevereiro, iniciam os trabalhos de remoção de lamas de Zinco. “Um passo muito grande para o arranque deste projecto”.
O adiamento da construção da Terceira Travessia do Tejo (TTT) levou a que fosse questionado se tal facto iria implicar com a implementação do Plano. Em resposta, Emanuel Santos salientou que a TTT é “um elemento facilitador pois está integrada no plano e será construída mais tarde ou mais cedo”.
As razões inerentes à futura mudança de local do terminal rodo-ferro-fluvial foram, igualmente, questionadas. Emanuel Santos informou que este terá de ser transferido para junto da Praça Central numa área mais próxima da zona residencial e da cidade.
Segundo o que foi aprovado em Conselho de Ministros, no âmbito do Arco Ribeirinho Sul, este Plano será executado ao longo de 18 a 20 anos e poderá abarcar 20 mil habitantes.
“Em breve, será constituída uma Sociedade Local para agilizar e concretizar as obras e as acções que o Plano determina. Uma Sociedade constituída com o Arco Ribeirinho Sul, com 60 por cento do capital social e a Câmara com 40 por cento. Refira-se que o Arco Ribeirinho Sul terá sede no território da Baía do Tejo (Quimiparque”).
O PU inclui três zonas. Uma mais empresarial, logística e portuária, com actividades do sector secundário; outra mais ligada ao sector terciário, próxima da futura Gare do Sul e uma outra localizada de frente para Lisboa.
O Plano contempla, ainda, três grandes centralidades: “uma em torno da Gare do Sul – esta será uma estação multimodal, um interface de transportes públicos que articula a ferrovia pesada e ligeira, os transportes colectivos e o transporte individual”.
A “Praça Central será outra centralidade e situa-se onde é hoje o porto da Tanquipor e aí surgirá um jardim urbano. A terceira centralidade é o Porto de Recreio – toda a zona do actual terminal rodo-ferro-fluvial, mais ligada à náutica de recreio e equipamentos de diversão de elevada qualificação”.