Terceiro trimestre com menor dinamismo no mercado de escritórios
O mais recente estudo da CB Richard Ellis (CBRE) sobre o mercado de escritórios indica que o terceiro trimestre se revelou “pouco dinâmico”, sem “transacções de relevo neste sector”
Pedro Cristino
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O mais recente estudo da CB Richard Ellis (CBRE) sobre o mercado de escritórios indica que o terceiro trimestre se revelou “pouco dinâmico”, sem “transacções de relevo neste sector”.
A análise da consultora aponta para um decréscimo de 10% nos níveis de absorção bruta no mercado de escritórios da capital portuguesa face ao trimestre anterior, bem como uma quebra de 61% em comparação com o mesmo período de 2009. “Em consequência, a taxa de disponibilidade fixou-se nos 11,2%, o que representa um aumento de 3,2%” face ao período homólogo.
Segundo o estudo, o valor de absorção acumulado até ao final do terceiro trimestre deste ano fixou-se em 72.500 metros quadrados, enquanto que os valores das rendas primes neste mercado se mantêm estáveis, exceptuando a zona da Avenida da Liberdade e do Saldanha, onde foi registada uma quebra de 2,6% em comparação com o trimestre anterior, situando-se nos 19 euros por metro quadrado por mês.
André Almeida, director sénior de agência da CBRE, prevê que “o ano de 2010 termine com uma absorção semelhante à de 2009, com aproximadamente 110 mil metros quadrados ocupados e que o ano de 2011, em função da actual conjuntura, volte a ser um ano de fraca absorção”.
“Actualmente, em troca de maior estabilidade contratual, os proprietários estão cada vez mais disponíveis a renegociar com os seus inquilinos as actuais condições financeiras, implicando ou não a redução do espaço arrendado”, conclui André Almeida.