Terceiro trimestre com menor dinamismo no mercado de escritórios
O mais recente estudo da CB Richard Ellis (CBRE) sobre o mercado de escritórios indica que o terceiro trimestre se revelou “pouco dinâmico”, sem “transacções de relevo neste sector”
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Pedro Cristino
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O mais recente estudo da CB Richard Ellis (CBRE) sobre o mercado de escritórios indica que o terceiro trimestre se revelou “pouco dinâmico”, sem “transacções de relevo neste sector”.
A análise da consultora aponta para um decréscimo de 10% nos níveis de absorção bruta no mercado de escritórios da capital portuguesa face ao trimestre anterior, bem como uma quebra de 61% em comparação com o mesmo período de 2009. “Em consequência, a taxa de disponibilidade fixou-se nos 11,2%, o que representa um aumento de 3,2%” face ao período homólogo.
Segundo o estudo, o valor de absorção acumulado até ao final do terceiro trimestre deste ano fixou-se em 72.500 metros quadrados, enquanto que os valores das rendas primes neste mercado se mantêm estáveis, exceptuando a zona da Avenida da Liberdade e do Saldanha, onde foi registada uma quebra de 2,6% em comparação com o trimestre anterior, situando-se nos 19 euros por metro quadrado por mês.
André Almeida, director sénior de agência da CBRE, prevê que “o ano de 2010 termine com uma absorção semelhante à de 2009, com aproximadamente 110 mil metros quadrados ocupados e que o ano de 2011, em função da actual conjuntura, volte a ser um ano de fraca absorção”.
“Actualmente, em troca de maior estabilidade contratual, os proprietários estão cada vez mais disponíveis a renegociar com os seus inquilinos as actuais condições financeiras, implicando ou não a redução do espaço arrendado”, conclui André Almeida.