Quebra na produção menos acentuada em Outubro, diz FEPICOP
Já no que respeita ao emprego no sector, e de acordo com os resultados do Inquérito ao Emprego do INE, observou-se, durante o terceiro trimestre do ano, uma pequena recuperação no número de trabalhadores da Construção

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“Os indicadores FEPICOP de produção sofreram quebras em todos os segmentos de actividade do sector da Construção, quando comparados com os valores observados um ano antes, sendo a mais intensa a registada no segmento das obras de engenharia civil”.
A conclusão surge na análise de Conjuntura de Construção divulgada esta quinta-feira pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas, e onde se pode ler também que as quebras agora verificadas “apresentam-se agora mais moderadas que nos meses iniciais de 2010, o que não se reveçlou suficiente para conduzir à retoma da confiança dos empresários da Construção”.
A federação de associações, que congrega a AECOPS, a ANEOP e a AICCOPN, revela que os níveis da “procura dirigida ao Sector mantêm-se insatisfatórios em todos os segmentos, o que tem conduzido à redução das respectivas carteiras de encomendas medidas em meses de produção assegurada, as quais apresentam, actualmente, valores inferiores aos observados há um ano atrás”.
A FEPICOP revela que “a contracção mais intensa é a apurada no segmento da construção residencial, onde a carteira de encomendas declarada pelos empresários, até Outubro de 2010, traduz, em média, uma redução de 1 mês de trabalho garantido, face aos resultados observados um ano antes”.
Na análise de conjuntura, a FEPICOP atesta que no que respeita ao ritmo de produção, o capítulo das obras de engenharia atingiram os níveis mais baixos dos últimos 77 meses, enquanto a carteira de encomendas, medida pelos meses de produção assegurada e declarada pelas empresas é mesmo, em Outubro, a mais baixa do ano: 8,1 meses. Já no que respeita ao emprego no sector, e de acordo com os resultados do Inquérito ao Emprego do INE, observou-se, durante o terceiro trimestre do ano, uma pequena recuperação no número de trabalhadores da Construção, face ao trimestre anterior (+2,4%), embora se mantenha uma redução em termos homólogos (-2,6%). Assim, até Setembro, deverão ter trabalhado na Construção cerca de 482,2 mil pessoas, menos 28 mil do que nos mesmos meses de 2009.
A avaliar pelo indicador FEPICOP de produção relativo às obras de engenharia civil, a quebra homóloga trimestral em Outubro rondou os 29%, uma variação ligeiramente menos desfavorável do que a observada ao longo dos 3 meses imediatamente anteriores, o que resulta directamente da evolução menos negativa que vem sendo registada pelas adjudicações de concursos públicos.