Governo deve colocar hospitais à frente do TGV, defende vice-presidente da Câmara de Gaia
“Um Governo que defina correctamente as prioridades do país seguramente colocará em primeiro os hospitais à frente dos TGV e de outras opções que estão a ser feitas”, diz Marco António Costa

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O vice-presidente da Câmara de Gaia, Marco António Costa, considerou esta quarta-feira que “um Governo que define correctamente as prioridades do país colocará em primeiro os hospitais à frente do TGV”, lamentando o atraso na construção de várias unidades hospitalares.
Em declarações à Agência Lusa, Marco António Costa afirmou que “o Governo ao longo destes seis anos vem prometendo a concretização” dos projectos de vários hospitais – entre os quais o de Gaia, Póvoa de Varzim e Vila do Conde – acusando-o de dar “prioridade a outros projectos” e de canalizar o dinheiro do Estado para outros projectos que não eram tão necessários e tão prioritários.
“Um Governo que defina correctamente as prioridades do país seguramente colocará em primeiro os hospitais à frente dos TGV e de outras opções que estão a ser feitas”, realçou.
Para o também vice-presidente do PSD, “o Governo terá que hoje ter responsabilizado por ainda não terem sido construídos estes hospitais” em Portugal.
“Estou certo que se perguntarmos aos portugueses se querem apanhar um comboio de alta velocidade ou ter um hospital digno para serem bem tratados, preferem ter um hospital digno”, enfatizou.
Marco António Costa considerou que “quando o país não tem dinheiro para tudo tem que fazer opções”, acusando o Governo de fazer as opções mal feitas.
“Não quero acreditar que não haja capacidade de poupar em muitas áreas do Estado para tornar possível a realização destes equipamentos de primeira necessidade para as populações”, disse à Lusa.
O vice-presidente da Câmara de Gaia manifestou preocupação pelo facto do Governo, “ao longo destes últimos anos, não ter tido um critério de prioridades correto que permitisse a construção de equipamentos que são de primeira necessidade para a população”, como é o caso dos hospitais e das escolas.
“Contrariamente, o Governo preferiu o TGV. O dinheiro que está a gastar com o TGV permitiria, seguramente, construir os hospitais todos que são necessários”, afirmou.
Marco António Costa afirmou ainda que o PSD não tem nenhum “preconceito relativamente a parcerias público privadas”, considerando que aquilo que deve acontecer é que os projectos em causa sejam “avaliados numa lógica de custo benefício”.