Ideias e projectos, a geografia da vida do arquitecto José Forjaz na Casa da Cerca
Esta é uma exposição que espelha o trabalho e a vida do arquitecto
Lusa
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
A Casa da Cerca, em Almada, acolhe, a partir de sábado, e até 09 de Janeiro de 2011, a exposição Ideias e Projectos, 50 décadas de trabalho que desenham a geografia da vida do arquitecto José Forjaz.
A directora do Centro de Arte Contemporânea, Ana Isabel Ribeiro, disse à Lusa que esta é uma exposição que espelha o trabalho e a vida do arquitecto, deixando perceber “um caminho que se foi consolidando”, mas também que ela “evidencia uma ética de ser arquitecto e de fazer arquitectura”.
É, acrescentou, “uma exposição com caráter ontológico e documental”: “Tem início em 1962 e permite acompanhar, através de dezenas de trabalhos escolhidos pelo autor, a actividade inicial individual do arquitecto, que se vai fundindo, ao longo dos anos, com a produção colectiva do ateliêr, no domínio da Arquitectura, do Desenho Urbano e do Design em diferentes temas e programas, sobretudo no continente africano”.
Em suma, põem-se as obras a falar pelo arquitecto, cidadão interventivo, político, pedagogo, professor, homem português de África, e do mundo: “Este percurso permite encontrar logo no início do percurso de José Forjaz denominadores comuns que foram orientadores da sua arquitectura, um grande respeito pelo ambiente e pela envolvente que acolhia os seus projectos”, afirmou.
Na viagem que se pinta mais com imagens projectadas do que com maquetas, porque esta foi uma exposição pensada para viajar, percebe-se bem, diz a directora, “o respeito pelo ambiente e também o envolvimento com cada sítio para onde projectou”.
Cada projecto, acrescentou, “é pensado para cada sítio – para aquele sítio e não para outro –, na medida em que os materiais de construção, a mão-de-obra a que recorre são parte do meio para onde o projecto vai ser erguido. Há sempre um respeito profundo pelo ambiente e conhecimento amplo sobre o clima do local em questão”.
Ao longo da sua vida, completou Ana Isabel Ribeiro, José Forjaz fez sempre por “incorporar a dificuldade para integrar a diferença e dar um salto para a frente”.
“José Forjaz, arquitecto. Ideias e Projectos” abre ao público no dia 23 de Outubro – altura em que também é lançado o catálogo da exposição – e fica na sala principal da Casa da Cerca, em Almada, até ao dia 09 de Janeiro de 2011.
Paralelamente a esta mostra, no pátio da galeria, decorre uma exposição do pintor moçambicano Malangatana, “Novos Sonhos a Preto e Branco”: “Um encontro de amigos, um encontro de duas obras diferentes mas com o mesmo fundo humanista de estar no mundo e de estar com os outros”, disse a diretora.