Construsan quer conquistar mercado da construção “low-cost” em Cabo Verde
Queremos trazer alguns métodos construtivos no sector da habitação que possibilitem uma construção mais barata, com qualidade aceitável
Lusa
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
A empresa portuguesa Construsan apresentou recentemente ao mercado da construção e obras públicas de Cabo Verde, onde pretende implantar-se com projectos a baixo custo, recorrendo às novas tecnologias, adaptadas à construção tradicional.
Numa entrevista à Agência Lusa, José António Carmo, presidente da Construsan em Cabo Verde, sustentou que a empresa quer aproveitar a localização estratégica do arquipélago para, primeiro, se consolidar e, depois, procurar novos mercados em África e Brasil.
Criada há um ano em Cabo Verde, a empresa, acrescentou José António Carmo, está já a expandir-se também para a Argélia, onde o mercado apresenta boas oportunidades de investimento, mas é em Cabo Verde que surge a primeira aposta na internacionalização.
“Cabo Verde tem uma grande similitude com Portugal, quer a nível da organização e estrutura jurídica e do próprio Estado, quer pela maneira de ser e de pensar das pessoas” disse, acrescentando que “Cabo Verde é, além do mais, um país africano mais europeu do que africano”.
José António Carmo disse à Lusa que o ambiente de negócios em Cabo Verde é “são” e “correto”, pois “não há sintomas visíveis de corrupção, ou de situações obscuras”, o que se enquadra na ética e forma de estar da empresa que, criada em 1990, gerou no ano passado um volume de negócios de 140 milhões de euros.
A Construsan enquadra-se, por seu lado, numa “holding”, que se subordina à Turiprojecto SGPS, a “cabeça do grupo”, que engloba também a Turiprojecto – Estudo e Gestão de Projectos (gabinete de arquitetura e de engenharia) e a Turiprojecto – Investimentos Imobiliários (promotora de vários segmentos do imobiliário, como armazéns, plataformas logísticas áreas comerciais e habitação e infraestruturas).
Aos 58 anos, o engenheiro electrotécnico formado no ISEL, em Lisboa, de onde é também natural, pretende também que a ‘holding’ “rode” os quadros em Cabo Verde, onde o investimento é “relativamente fácil” para os preparar para mercados mais agressivos, como Argélia e Brasil.
“Queremos trazer alguns métodos construtivos no sector da habitação que possibilitem uma construção mais barata, com qualidade aceitável e com preços mais reduzidos” disse José António Carmo.