Construsan quer conquistar mercado da construção “low-cost” em Cabo Verde
Queremos trazer alguns métodos construtivos no sector da habitação que possibilitem uma construção mais barata, com qualidade aceitável
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Lusa
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A empresa portuguesa Construsan apresentou recentemente ao mercado da construção e obras públicas de Cabo Verde, onde pretende implantar-se com projectos a baixo custo, recorrendo às novas tecnologias, adaptadas à construção tradicional.
Numa entrevista à Agência Lusa, José António Carmo, presidente da Construsan em Cabo Verde, sustentou que a empresa quer aproveitar a localização estratégica do arquipélago para, primeiro, se consolidar e, depois, procurar novos mercados em África e Brasil.
Criada há um ano em Cabo Verde, a empresa, acrescentou José António Carmo, está já a expandir-se também para a Argélia, onde o mercado apresenta boas oportunidades de investimento, mas é em Cabo Verde que surge a primeira aposta na internacionalização.
“Cabo Verde tem uma grande similitude com Portugal, quer a nível da organização e estrutura jurídica e do próprio Estado, quer pela maneira de ser e de pensar das pessoas” disse, acrescentando que “Cabo Verde é, além do mais, um país africano mais europeu do que africano”.
José António Carmo disse à Lusa que o ambiente de negócios em Cabo Verde é “são” e “correto”, pois “não há sintomas visíveis de corrupção, ou de situações obscuras”, o que se enquadra na ética e forma de estar da empresa que, criada em 1990, gerou no ano passado um volume de negócios de 140 milhões de euros.
A Construsan enquadra-se, por seu lado, numa “holding”, que se subordina à Turiprojecto SGPS, a “cabeça do grupo”, que engloba também a Turiprojecto – Estudo e Gestão de Projectos (gabinete de arquitetura e de engenharia) e a Turiprojecto – Investimentos Imobiliários (promotora de vários segmentos do imobiliário, como armazéns, plataformas logísticas áreas comerciais e habitação e infraestruturas).
Aos 58 anos, o engenheiro electrotécnico formado no ISEL, em Lisboa, de onde é também natural, pretende também que a ‘holding’ “rode” os quadros em Cabo Verde, onde o investimento é “relativamente fácil” para os preparar para mercados mais agressivos, como Argélia e Brasil.
“Queremos trazer alguns métodos construtivos no sector da habitação que possibilitem uma construção mais barata, com qualidade aceitável e com preços mais reduzidos” disse José António Carmo.