Construção sofre queda de 9% em 2009
De acordo com o estudo “Sectores de Portugal” da consultora espanhola DBK, a queda mais acentuada deu-se no mercado de construção residencial, cuja produção decresceu em 22%

Pedro Cristino
APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’
Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação
Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€
Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis
Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior
Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública
Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”
O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR
Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa
Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos
A produção do sector da construção em Portugal sofreu uma queda nominal de 9% em 2009, cifrando-se nos 17.668 milhões de euros.
De acordo com o estudo “Sectores de Portugal” da consultora espanhola DBK, a queda mais acentuada deu-se no mercado de construção residencial, cuja produção decresceu em 22%, enquanto que a construção não residencial também registou uma quebra significativo, “de onde se destaca o retrocesso da edificação privada, com uma variação negativa de 17%”.
As obras de engenharia civil, por sua vez, “mantiveram a tendência de crescimento registada nos dois exercícios precedentes”, atingindo um valor de 7.630 milhões de euros, mais 5% relativamente ao ano passado, de acordo com o comunicado da DBK.
O número de habitações terminadas diminuiu 3,8%, ficando nas 60 mil unidades, destacando-se o arquipélago dos Açores como a zona onde se observou a maior queda – 34,3%. As licenças concedidas para novas habitações registaram um decréscimo ainda maior, situando-se nas 26.500, o que representa uma variação negativa de 43% relativamente a 2008.
Perante este contexto de quebra no mercado interno, o estudo ressalva a facturação no mercado externo das construtoras portuguesas, que “tem registado um forte crescimento nos últimos anos, alcançando, em 2009, os 3.985 milhões de euros”.
Relativamente a 2010, os responsáveis da consultora prevêem que a tendência negativa se prolonga, estimando-se, para este exercício, uma quebra nominal de cerca de 11%.