Construção sofre queda de 9% em 2009
De acordo com o estudo “Sectores de Portugal” da consultora espanhola DBK, a queda mais acentuada deu-se no mercado de construção residencial, cuja produção decresceu em 22%

Pedro Cristino
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A produção do sector da construção em Portugal sofreu uma queda nominal de 9% em 2009, cifrando-se nos 17.668 milhões de euros.
De acordo com o estudo “Sectores de Portugal” da consultora espanhola DBK, a queda mais acentuada deu-se no mercado de construção residencial, cuja produção decresceu em 22%, enquanto que a construção não residencial também registou uma quebra significativo, “de onde se destaca o retrocesso da edificação privada, com uma variação negativa de 17%”.
As obras de engenharia civil, por sua vez, “mantiveram a tendência de crescimento registada nos dois exercícios precedentes”, atingindo um valor de 7.630 milhões de euros, mais 5% relativamente ao ano passado, de acordo com o comunicado da DBK.
O número de habitações terminadas diminuiu 3,8%, ficando nas 60 mil unidades, destacando-se o arquipélago dos Açores como a zona onde se observou a maior queda – 34,3%. As licenças concedidas para novas habitações registaram um decréscimo ainda maior, situando-se nas 26.500, o que representa uma variação negativa de 43% relativamente a 2008.
Perante este contexto de quebra no mercado interno, o estudo ressalva a facturação no mercado externo das construtoras portuguesas, que “tem registado um forte crescimento nos últimos anos, alcançando, em 2009, os 3.985 milhões de euros”.
Relativamente a 2010, os responsáveis da consultora prevêem que a tendência negativa se prolonga, estimando-se, para este exercício, uma quebra nominal de cerca de 11%.