Estradas de Portugal não vai cumprir meta de crescimento do endividamento definida para este ano
O presidente da EP disse que a empresa “não está perto do abismo”

Lusa
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O presidente da Estradas de Portugal (EP) disse que a empresa não vai cumprir a meta de sete por cento no crescimento do endividamento, definida pelo Governo no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).
Almerindo Marques, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, disse que a EP já comunicou, por escrito, ao Ministério das Finanças que vai ultrapassar o limite definido pelo Executivo.
“A EP não tem condições” para cumprir a meta para o crescimento do endividamento definida pelo Governo, disse Almerindo Marques, explicando que a empresa “não está a fazer endividamento superior ao previsto com base em investimentos decididos agora”, mas sim a “fazer pagamento de investimentos decididos no passado”.
O presidente da EP disse que a empresa “não está perto do abismo”.
No entanto, ressalvou, “isso não quer dizer que não tenha preocupação com o endividamento, tendo em conta a conjunta financeira bancária nacional e internacional”.
Almerindo Marques disse que as estimativas da empresa apontam para um endividamento total da empresa de 2.200 milhões de euros no final deste ano.
O presidente da EP salientou que a empresa “tem resultados económicos positivos” e tem uma “situação económica completamente tranquila”.
Almerindo Marques disse ainda que a existência de um défice de tesouraria é uma situação “normal” em “qualquer empresa que esteja em fase de investimento.
O Governo fixou um limite máximo para o crescimento anual do endividamento das empresas públicas não financeiras, tendo por referência um crescimento médio anual de cerca de 5,5 por cento para os próximos quatro anos (metade do verificado no período 2007-2009).
Em 2010 o limite ficará fixado nos sete por cento, no ano seguinte nos seis por cento, em 2012 nos cinco por cento e em 2013 nos quatro por cento, o que permitirá atingir um nível de endividamento, dentro de quatro anos, de 254 milhões de euros, em vez dos 313 milhões de euros que seriam registados caso esta medida não fosse aplicada.