Câmara e Dolce Vita lançam metro de superfície que ligará o shopping ao metropolitano de Lisboa
Na primeira fase, a infra-estrutura conta com um investimento de cerca de cinco milhões de euros que ficará praticamente ao cargo da Chamartín
Ana Rita Sevilha
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O MetroBus, um metro rodoviário de superfície que ligará o centro comercial Dolce Vita e o metropolitano de Lisboa, deve entrar em funcionamento dentro de um ano, anunciou a Câmara da Amadora.
A primeira fase do MetroBus, um metro de superfície que em vez de circular sobre carris tem pneus, fará a ligação entre o futuro interface da CP/Metropolitano da Reboleira e o Dolce Vita Tejo, sendo que o seu traçado atravessará as freguesias da Venda Nova, Falagueira (estação de metro Amadora-Este), Mina, São Brás e Brandoa, numa extensão de cerca de sete quilómetros.
O vereador dos transportes da Câmara da Amadora, Gabriel Oliveira, avançou que são esperadas entre 5 000 a 10 000 pessoas diariamente no transporte.
“O objectivo é que o MetroBus funcione como um transporte normal, não que encha o Dolce Vita, já que não é uma linha para o Centro Comercial. É para toda a gente, que o possa a vir usar para o trabalho, para a escola e até para chegar a Lisboa”, disse Gabriel Oliveira.
O vereador disse ainda que o “Dolce Vita pode ser transformado num interface de transportes, já que, com os 9 000 lugares de estacionamento gratuitos, as pessoas vão poder deixar os seus carros no shopping e usar o transporte público até Lisboa”
A solução nasce de um protocolo da Câmara da Amadora com a CP, o Metropolitano de Lisboa, da Autoridade Metropolitana de Transportes e do Dolce Vita Tejo.
Nesta primeira fase, a infra-estrutura viária foi elaborada pela Câmara da Amadora e o investimento, de cerca de cinco milhões de euros, ficará praticamente ao cargo da Chamartín, já que a empresa que detém o shopping vai financiar 4,45 milhões de euros da obra.
Gabriel Oliveira negou que a participação da empresa estivesse relacionada com contrapartidas pela construção do shopping, justificando a parceria apenas com a “necessidade de fazer chegar mais pessoas ao Dolce Vita”.
Já a aquisição do material circundante será decidida através de concurso público, já que “a autarquia não quer explorar a circulação”, disse o vereador.
O financiamento ficará a cargo da Câmara e de fundos comunitários.
Gabriel Oliveira afirmou que em “sete, oito meses” as obras avançam e que no início de 2013 o MetroBus iniciará a circulação.
Numa segunda fase do MetroBus, está prevista um segundo troço fazendo a ligação entre o Dolce Vita Tejo e Odivelas, num investimento estimado de cerca de 12 milhões de euros, que, segundo o vereador da Amadora, “necessitará do apoio do Governo”.
O projecto é apresentado publicamente na terça feira, pelas 11:00, no Dolce Vita Tejo.