Mercado europeu de escritórios com sinais positivos no segundo trimestre
A consultora refere que a absorção de escritórios na Europa, durante este período, aumentou ligeiramente, para os 2,6 milhões de metros quadrados
Pedro Cristino
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Os sinais para o mercado de escritórios europeu apresentaram-se positivos no segundo trimestre deste ao, de acordo com o European Property Clock, da Jones Lang LaSalle.
O comunicado de imprensa da consultora refere que a absorção de escritórios na Europa, durante este período, aumentou ligeiramente, para os 2,6 milhões de metros quadrados, “6% acima do trimestre anterior e 34% mais do que no período homólogo”.
Em termos semestrais, a primeira metade do ano está agora 38% mais alta, relativamente ao mesmo período de 2009, “com crescimentos homólogos a ocorrerem que na Europa Ocidental (32%), quer na Europa Central e de Leste (73%)”.
No mesmo comunicado, a LaSalle aponta para a estabilização das rendas prime na maioria dos mercados, no segundo trimestre, enquanto que o Office Index, baseado na performance combinada de 24 mercados, registou um crescimento que ronda os 2,6%, em termos trimestrais, “dando continuidade ao percurso de crescimento positivo (2,1%) em termos anuais, desde o terceiro trimestre de 2008”.
O maior crescimento nas rendas registou-se no West End londrino (13,3%), Paris (7,1%), City de Londres (5,3%) e Dusseldorf (2,3%). Contudo, foram observadas quedas de rendas em mercados como Dublin (-5,3%), Frankfurt (-2,9%), Madrid (-2,6%), Barcelona (-2,4%) e Hamburgo (-2,2%).
Para o responsável de Pan-European Office and Industrial Capital Markets da Jones Lang LaSalle, “os sinais da recuperação económica estão a começar a reflectir-se na procura de escritórios”. Chris Staveley ressalvou, contudo, que “os ocupantes continuam cautelosos e os volumes de absorção deverão estar ligeiramente abaixo da média dos últimos cinco anos”.