Construção regista maior número de mortes em acidentes de trabalho
As estatísticas oficiais, resultam de informação recolhida através das participações de acidentes de trabalho às seguradoras de 2000 a 2008
Lusa
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A indústria transformadora é a actividade económica com maior número de acidentes de trabalho em Portugal, sendo a construção o sector que regista mais acidentes mortais, de acordo com o Gabinete de Estatística e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho.
As estatísticas oficiais, resultam de informação recolhida através das participações de acidentes de trabalho às seguradoras de 2000 a 2008, revelando oscilações moderadas nestes oito anos.
De 2007 para 2008 registou-se uma subida ligeira da incidência do total de acidentes, passando de 237.409 para 240.018 e uma descida da incidência de acidentes mortais.
Em 2008, face ao ano anterior, morreram menos 45 trabalhadores e a taxa de evolução sofreu uma redução de 37,2 por cento entre 2000 e 2008.
De acordo com as estatísticas, morreram 231 trabalhadores em 2008 enquanto no ano anterior foram registadas 276 mortes.
Já relativamente a 2009, números divulgados recentemente pela Autoridade das Condições de Trabalho (ACT), davam contam que os acidentes de trabalho mataram 115 trabalhadores em 2009, dos quais 16 eram estrangeiros.
Entre 2000 e 2008 o número de acidentes de trabalho nunca foi inferior aos 200 mil por ano que resultaram na morte de 368 trabalhadores em 2000, 365 em 2001, 357 em 2002, 312 em 2003, 306 em 2004, 300 em 2005, 253 em 2006, 276 em 2007 e 231 em 2008.
As estatísticas do GEP referentes a 2008 apontam as indústrias transformadoras como o local com maior número de acidentes (76.184 de um total de 240.018 registados) e quase metade acontecem em fábricas, oficinas e locais de armazenamento.
A construção é o sector com mais acidentes mortais (47.024) à semelhança do que aconteceu em 2007 seguida da área do comercio grosso e a retalho e da reparação de veículos (37.544).
Contudo, tendo em conta a população exposta ao risco, a sinistralidade teve maior impacto no sector das actividades administrativas e dos serviços de apoio seguido do sector das indústrias extrativas registando, respectivamente, 12.524 e 11.353 acidentes por 100 mil trabalhadores em cada sector.
Segundo o GEP, estas estatísticas incluem acidentes registados com trabalhadores deslocados no estrangeiro assim como elementos referentes ao momento da ocorrência do acidente e, também, da informação proveniente do mapa de encerramento do processo que diz respeito às consequências do acidente, só possíveis de medir dois anos após a ocorrência.