Nível de risco no mercado de habitação aumenta
O indicador de risco médio nacional aumentou de 39% em 2009 para 53% em 2010
Ana Rita Sevilha
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A ImoEconometrics, empresa de consultoria especializada em estudos do mercado imobiliário, divulgou recentemente, e pelo terceiro ano consecutivo, o seu sistema de informação do mercado de habitação para cada um dos 308 concelhos de Portugal e Ilhas, o “IMOE Market Intelligence 2010”.
De acordo com o IMOE, “verificou-se um aumento do risco no mercado de habitação para a maioria dos 308 concelhos. O indicador de risco médio nacional (que mede o número de fogos construídos anualmente em percentagem do número total de transacções de fogos) aumentou de 39% em 2009 para 53% em 2010”, um aumento de 14% que “reflecte a dificuldade, dos promotores imobiliários, de reduzir rapidamente a oferta de fogos novos face à diminuição da procura”.
Naturalmente, o indicador de risco varia de município para município, e sendo assim alguns concelhos apresentam uma situação mais complicada, nomeadamente Cantanhede, Montijo ou Aveiro “onde os indicadores de risco são na ordem dos 112%, 93% e 89%, respectivamente”.
São mais positivas as notícias relativas à taxa de esforço média em novos contratos de crédito à habitação em Portugal, que “baixou cerca de 1,0% relativamente a 2009”. De acordo com a ImoEconometrics “isto significa que se em Junho de 2009 os encargos com novos contratos de crédito hipotecário representavam em média cerca de 18% do rendimento disponível das famílias, passado um ano esses encargos representam 17% do mesmo rendimento”.
A taxa de esforço calculada pela ImoEconometrics considerou o aumento dos spreads, a diminuição da percentagem de financiamento bancário relativamente ao valor do imóvel, a redução das taxas de juro e a desvalorização das habitações.