Regeneração urbana “está atrasada em Portugal” diz presidente da câmara do Barreiro
“São necessárias políticas públicas para apoiar as intervenções no que está construído nos núcleos antigos”
Lusa
ERA debate desafios da nova habitação no SIL
Legendre e Tecnibuild apresentam nova marca para promoção imobiliária
Três novos projectos da Krest representam investimento superior a 150 M€
SRS Legal assessora venda dos ginásios Fitness Hut
Habitação em destaque na 27º edição do Salão Imobiliário
Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
IP lança concurso de 77M€
Knauf apresenta nova identidade corporativa
O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto (PCP), afirmou que são necessárias “politicas públicas” para apoiar intervenções no edificado dos núcleos antigos das cidades, considerando que a regeneração urbana “está atrasada em Portugal”.
“São necessárias políticas públicas para apoiar as intervenções no que está construído nos núcleos antigos. A intervenção no edificado é fundamental mas a Câmara por si só não consegue realizar e assumimos isso, apesar de estarmos disponíveis para colaborar”, afirmou.
“O trabalho de regeneração urbana e de intervenção nas zonas históricas está atrasado em Portugal e no concelho do Barreiro também”, acrescentou.
A Câmara Municipal do Barreiro assinou um protocolo com Instituto de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) – Instituto Universitário de Lisboa (IUL) e o Centro de Investigação em Arquitectura e Áreas Metropolitanas (CIAAM).
O objecto da colaboração incidirá sobre a actualização do diagnóstico social e económico do núcleo antigo do Barreiro, prevendo-se que esta parceria recaia, posteriormente, noutros núcleos antigos do concelho.
“Este protocolo é um pequeno passo, com ele não estamos a resolver os problemas mas estamos a dar um contributo nesse sentido. Estas coisas são feitas passo a passo, até ao objectivo final”, disse.
Carlos Humberto lembrou que a zona do Barreiro Velho é o núcleo antigo mais significativo do concelho, mas lembrou que existem outros como no Lavradio ou em Palhais.
O presidente do CIAAM, Paulo Pinto, referiu que o Barreiro era o caso de estudo dos alunos demestrado nos seus ensaios, referindo que a instituição tem “todo o interesse”, em continuar a colaborar com o concelho.
Luís Reto, reitor do ISCTE, defendeu que a instituição tem uma tradição forte de ligação e transferência de conhecimento para a comunidade.
“Este é mais um passo desta ligação. Recebemos dinheiro dos contribuintes e por isso temos esta missão da partilha de conhecimento para a sociedade”, concluiu.