Eixo central do núcleo histórico de Almada requalificado em 2012
“A ideia é requalificar os espaços, dar-lhes novos usos, criar espaços de partilha de sociabilidade”
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Lusa
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A avenida central do núcleo histórico de Almada, a rua Capitão Leitão, vai ser requalificada em 2012 pela autarquia para “renovar e requalificar o espaço, criar novos usos para a rua e zonas de partilha e de sociabilidade”.
A autarquia apresentou na terça feira à noite o projecto que pretende implementar no mais antigo eixo comercial, funcional e histórico da cidade.
A obra, que será executada com fundos comunitários, deverá custar 800 mil euros.
Dirigindo-se a uma audiência de cerca de 200 munícipes, a responsável pelo projecto Almada Velha de Novo Centro, Fernanda Marques, sistematizou a intervenção na rua Capitão Leitão em quatro eixos.
“Valorização do património construído, investigação sobre a história local, reconversão de edifícios singulares, e valorização do espaço público”, enumerou.
Nesse sentido, acrescentou, a rua Capitão Leitão e a sua envolvente imediata vão ser revitalizadas.
“Vamos fazer a reconversão de edifícios em desuso ou abandonados, criar um espaço de interpretação de Almada Velha – um espaço museológico com uma componente de informação histórica local, mas também de apoio ao turismo –, criar um pequeno núcleo museológico dedicado à actividade filarmónica na cidade”, acrescentou.
A responsável explicou ainda que no espaço do antigo teatro municipal “vão ser criadas condições para que os grupos de teatro que trabalham no concelho possam ali desenvolver projectos”.
De acordo com a autarquia será ainda criado um quarteirão das artes perto do Seminário de São Paulo e será também instalada a universidade sénior na antiga cooperativa de Almada.
A arquitecta do projecto para a rua Capitão Leitão, Maria José Lopes, sublinhou que o desenho que fez se apoiou muito na ideia de memória.
“Esta é uma proposta integradora e que se pretende que torne a rua mais bonita, que seja capaz de trazer ao de cima as suas potencialidades e que torne o espaço mais agradável”, afirmou.
“A intervenção vai estender-se numa área de 10 mil metros quadrados, vai aumentar as áreas pedonais de estadia e lazer – os passeios vão ficar mais largos e haverá mais uma centena de lugares de estacionamento –, vai reduzir a velocidade média de circulação dos carros e incluir espaço para a circulação de bicicletas”, acrescentou.
A vereadora para o Urbanismo, Amélia Pardal, explicou que “a ideia é requalificar os espaços, dar-lhes novos usos, criar espaços de partilha de sociabilidade”.