Novo hospital nas Caldas da Rainha implica revisão de contrapartidas para Alcobaça, defende Associação
Face à contestação a ministra entendeu dar algum tempo à OesteCIM para analisar o estudo e remeteu a decisão final sobre a localização para o final do mês

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A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM) vai solicitar à ministra da Saúde uma reunião para negociar contrapartidas para o hospital de Alcobaça, caso o novo Hospital Oeste-Norte seja construído nas Caldas da Rainha.
“A posição da OesteCIM é de que seja a senhora ministra a decidir a localização [do Hospital Oeste-Norte], mas podemos negociar e tentar minimizar os impactos em relação a algumas unidades hospitalares, e no caso concreto a de Alcobaça” disse à Lusa o presidente da OesteCIm, Carlos Lourenço (PSD).
A decisão dos autarcas surge na sequência da reunião de trabalho com a ministra da Saúde, Ana Jorge, que dia 6 divulgou, em Caldas da Rainha, as conclusões do estudo que aponta este concelho como o mais indicado para a localização do novo hospital.
A localização do hospital tem vindo a ser disputada entre Caldas da Rainha e Alcobaça, cujo presidente, Paulo Inácio (PSD) contesta um dos critérios (a existência de portagens) apontados para que a escolha não recaia em Alfeizerão.
Face à contestação a ministra entendeu dar algum tempo à OesteCIM para analisar o estudo e remeteu a decisão final sobre a localização para o final do mês.
Carlos Lourenço diz que “a OesteCIm não se pronuncia sobre a localização” embora “cada um dos autarcas per si o possa fazer”, e admite que entre os doze municípios “não há consenso”.
Depois de várias horas de reunião do conselho executivo, a OesteCIM deliberou solicitar novo encontro com a ministra, ainda antes do anúncio da decisão final “para ver também qual é o número de camas previsto e quais são as especialidades,” adianta o presidente.
Carlos Lourenço sublinha que a falta de consenso “não poderá pôr em causa a construção do novo hospital” e a sua substituição pela ampliação do actual Hospital Distrital das Caldas da Rainha (que em conjunto com os hospitais de Peniche e Alcobaça constituem o Centro Hospitalar Oeste-Norte).
“A ministra disse que estava em condições de lançar o concurso para o projecto no segundo semestre desta ano e é isso que temos que exigir e que tem que ser cumprido, porque não queremos mais adiamentos” afirma.