Rangel quer suspensão do novo aeroporto, travessia do Tejo e outras obras “megalómanas”
“É uma contradição pedir mais sacrifícios aos portugueses e depois continuar a insistir em obras que ninguém compreende”

Lusa
APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’
Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação
Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€
Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis
Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior
Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública
Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”
O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR
Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa
Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos
O candidato à liderança do PSD, Paulo Rangel, reclamou ao Governo que suspenda a construção do novo aeroporto e da terceira travessia sobre o Tejo, obras que considerou “megalómanas”.
Discursando em Abrantes perante algumas dezenas de apoiantes, Rangel afirmou “não compreender” que no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) não haja um adiamento do novo aeroporto, da terceira travessia e, eventualmente, do TGV entre Lisboa e Madrid”, obras que apelidou de “megalómanas” e que, acrescentou, “só vêm aumentar os impostos dos portugueses, penalizando-os em necessidades básicas como a saúde e a educação”.
“É uma contradição pedir mais sacrifícios aos portugueses e depois continuar a insistir em obras que ninguém compreende, afirmou Paulo Rangel, tendo acrescentado que o aeroporto de Lisboa “está operacional” e que o aeroporto de Beja também pode ser rentabilizado no transporte de mercadorias.
“Este PEC não tem ao longo de 30 páginas uma única medida que aponte para o crescimento, só para a estabilidade”, disse.
Confrontado com as críticas internas ao PEC mas com a posição favorável da Comissão Europeia ao plano apresentado, Rangel afirmou que “o PEC pode ser credível para o exterior mas o Governo não o é internamente”.
“A Europa quer é que cumpramos com as metas orçamentais, nomeadamente no défice, sem ter de se preocupar se é à custa dos portugueses, ou não”.
“O que nós propomos são outros caminhos, receitas alternativas que vão permitir chegar aos mesmos números, e porventura com mais eficácia, e não ter de exigir o aumento da carga fiscal nem o aumento de impostos”, concluiu.
O debate sobre o PEC no Parlamento está agendado para o dia 25 de março.