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    Fernando Santo defende que Executivo deve apostar na Reabilitção

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    Engenharia

    Entrevista a Fernando Santo: “Engenharia sai fragilizada com licenciaturas de três anos”

    Em entrevista ao Construir, Fernando Santo explica a “guerra” que empreendeu contra o facilitismo, analisa o actual estado da engenharia nacional e revela as suas expectativas para as eleições

    Pedro Luis Vieira
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    Em entrevista ao Construir, Fernando Santo explica a “guerra” que empreendeu contra o facilitismo, analisa o actual estado da engenharia nacional e revela as suas expectativas para as eleições

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    Em entrevista ao Construir, Fernando Santo explica a “guerra” que empreendeu contra o facilitismo, analisa o actual estado da engenharia nacional e revela as suas expectativas para as eleições

    Assumiu o cargo a 1 de Abril de 2004. Qual o balanço que faz destes seis anos de mandato?

    Julgo que atingi os objectivos a que me propus, numa leitura que é pessoal, evidentemente, mas que tem muito a ver com a recolha de opiniões que ao longo dos últimos anos tenho vindo a fazer junto de colegas, muitos deles até que não estiveram comigo no período de eleições. Julgo que o balanço é positivo porque tínhamos proposto várias coisas, entre elas considerávamos que a Engenharia devia estar muito mais presente na sociedade portuguesa e os engenheiros deviam fazer parte activa da discussão dos grandes problemas nacionais, até porque uma parte do conhecimento está do lado destes e são eles os responsáveis pela concretização dos planos. Essa ausência fazia-se muito sentir nas últimas décadas, pelo que procurei dar uma visibilidade à Engenharia e aos engenheiros e parece-me que consegui, é hoje reconhecido que a Ordem dos Engenheiros (OE) esteve presente em debates tão importantes como nas áreas da educação, energia, opções sobre os grandes investimentos de infra-estruturas públicas, nas questões da floresta, ordenamento de território, licenciamento urbano, e na legislação dispersa de várias áreas onde estão presentes os engenheiros. E penso que isso foi algo que sucedeu pela primeira vez na sociedade em que vivemos, uma sociedade muito mediatizada, em que os media tem um papel importantíssimo. É um sinal de que os engenheiros pensam e que têm de ser independentes do poder político para que a OE apareça como uma entidade pública responsável perante uma sociedade que gosta de ouvir a sua opinião, a qual deve contribuir para uma melhor informação e formação das pessoas.

    Acompanhou um período bastante marcado pela crise. Como o viveu como Bastonário?
    Acompanhei a reforma de Bolonha, que foi uma alteração profunda do modelo de ensino, para além de uma crise que em Portugal começa em 2002, a partir de uma profunda crise dos sectores da Construção e do Imobiliário, e que ainda hoje se arrasta e se agravou. Por outro lado, apanhei os problemas cada vez mais perceptíveis do consumo de energia, e consequente dependência energética, e por isso realizámos tantos debates sobre este tema, sendo que, por tudo isto, foram dois mandatos extremamente complicados. Os problemas do País são muito difíceis, nomeadamente quando queremos tomar posições sobre algumas matérias e o fazemos de forma a que possa representar aquilo que é o pensamento de uma classe, exige muito trabalho. Esse trabalho foi conseguindo promovendo por ano cerca de 40 seminários, a nível nacional, para debater todos estes temas, visto que, no fundo, foi através destes seminários, que chamámos à discussão aqueles que pensamos que mais conhecem sobre os temas. Estive presente em praticamente todos para também poder retirar as minhas próprias informações, fazer um balanço e poder, no fundo, dar o contributo  da OE nesse sentido.

    No que toca à formação, nomeadamente ao Ensino Superior, criticou o facilitismo no acesso a alguns cursos de Engenharia. De que forma considera que este facilitismo se pode manifestar na Engenharia Portuguesa e, em último caso, nas próprias obras?
    Manifesta-se de várias formas. Em primeiro lugar, quando o ensino básico e secundário é deficiente para matérias que são fundamentais para a prática da Engenharia, como é o caso das disciplinas de Matemática, Física e Química, temos alunos no final do 12º ano altamente deficientes nestas matérias. No passado, as escolas portuguesas definiam competências para as exigências que achavam que eram indispensáveis para depois poderem ser atribuídos títulos profissionais, e isso fazia toda a diferença na selecção. Perante uma aumento significativo no número de alunos e, simultaneamente, na deficiente formação, muitas escolas, quer Universidades quer Politécnicos, tiveram de baixar os níveis de exigência para os níveis dos alunos. Não há nenhum português, pelo menos daqueles com quem tenho falado, que não fique surpreendido quando digo que há 180 cursos de Engenharia que não exigem como disciplina específica a Matemática. Já não digo a Física e Química, porque se formos por estas disciplinas o número é ainda maior. Portanto, estas três disciplinas são fundamentais, tendo sido preciso fazer um grande combate para sair uma portaria em Setembro de 2009 que passou a exigir aquilo que, espante-se, não nos passa pela cabeça que nunca deixou de ser uma necessidade. A portaria passou a exigir Matemática como disciplina específica para os cursos de Engenharia, de Matemática e de Economia, mas, posso-lhe dizer, contra a vontade de muitos responsáveis das escolas, porque sabem que se as exigências forem elevadas deixam de ter alunos. Caso deixem de ter alunos, deixam de ter financiamentos. Não tendo financiamentos, não se assegura a sobrevivência da escola. Isto é um problema gravíssimo no país e por isso também a portaria só entra em vigor em 2012/2013.

    Isso que dizer que neste período vão continuar a ser formados alunos a quem não foram exigidas as disciplinas de Matemática, Física e Química para os cursos de Engenharia?
    Evidentemente, o que acaba por ser um sinal de descrédito total sobre a qualidade de ensino. Portanto, as escolas e os responsáveis políticos têm estado muito mais preocupados em dar títulos académicos, mesmo que as competências não existam.

    Acha que a adopção desta nova legislação vai contribuir da melhor forma para alterar esta situação ou ainda devia ter sido mais exigente?
    Com certeza que poderia ser muito melhorada, mas, no entanto, acaba por funcionar como um sinal e símbolo do que acontece em certas áreas de ensino. Mesmo assim, apesar do preâmbulo da portaria considerar que é importantíssimo para o país, é preciso proteger aqueles que entrar no 10º ano. A protecção do facilitismo da escola-lazer continua a ser a política consagrada, durante muitos anos em vários ministérios. Há ainda outro factor que considero importante referir ao nível do balanço dos meus dois mandatos, o qual se encontra relacionado com o contributo da OE para a regulação da profissão. Penso que nos últimos 20 anos, nunca houve nenhum momento, mesmo pós 25 de Abril, em que tivesse havido tanta regulamentação profissional. Uma parte da legislação, até ao último Governo, exigia títulos académicos, porque era o caminho de tornar mais fácil o acesso, dando sequência ao tal facilitismo do ensino, e que boicotava a responsabilidade da OE em qualificar pessoas. O último Governo fez uma alteração profunda e tivemos muita legislação, desde a Lei Quadro, a lei 31/2009, que veio regular os actos próprios dos arquitectos, engenheiros e engenheiros técnicos, como tivemos na parte da Certificação Energética, na Segurança contra Incêndios e no Novo Regime de Arrendamento Urbano. Portanto, a lista de diplomas que passaram a exigir engenheiros é longa. Nomeadamente a lei 60/2007, que alterou o regime de Licenciamento Urbano e passou a estipular no seu artigo 20º que os  projectos desde que assinados por membros de Associações Públicas Profissionais, dispensam a verificação dos serviços públicos. Trata-se de um passo significativo na qualificação. Depois, houve outro dado importante, relacionado com o facto de que, esta dinâmica que a OE teve, acabou por se traduzir num aumento significativo no número de membros. De facto, mantendo as mesmas regras de admissão, a OE entre 31 de Dezembro de 2003 e 31 de Dezembro de 2008 admitiu mais 130% de membros, do que tinham sido admitidos nos dez anos anteriores. Como é óbvio, isto resulta de uma maior percepção da importância da Ordem perante a sociedade e da mobilização das pessoas para quererem estar inscritas na OE. A Ordem passou a ser uma marca de qualidade, uma marca diferenciada que é reconhecida pelos empregadores e, portanto, a selecção que a OE faz acaba por poder ser traduzida também no reconhecimento da sociedade. Tivemos igualmente uma parte que é fundamental, relacionada com o facto de que, todos os anos, tivemos bons resultados financeiros. Conseguimos deixar as contas muito melhor do que estavam, quando iniciámos os mandatos.

    Como vê a crítica do Sindicato Português de Engenheiros ao facto da OE realizar um exame a licenciados em Engenharia pelas Universidades?
    A crítica é proveniente de uma entidade que está alinhada com o facilitismo. Quem vive na área da facilidade, não consegue aceitar quem faz exames que deveriam ser obrigatórios à saída das Universidades e que deviam obrigar as pessoas que não sabem a chumbar. É lamentável que 50 a 70% dos candidatos a exames da OE chumbem. Como tal, felizmente que a Ordem existe e que é uma garantia de qualidade porque, caso contrário, muitas destas pessoas passariam a praticar actos de responsabilidade pública de forma totalmente incompetente.

    A Ordem acusou o Ministério das Obras Públicas e o Instituto da Construção e Imobiliário (INCI) de falta de coragem e de terem legislado à pressa a portaria 1379/2009, de 30 de Outubro, e que permite, por exemplo, aos arquitectos reclamar a direcção de obras. A qualidade da construção poderá estar em causa? Como espera que evolua esta situação?
    A qualidade da construção já estava em causa, o que a OE se tem batido desde que abriu este dossier em 2004, relativo à revisão do 73/73, é exactamente por uma posição diferente da defendida pela Ordem dos Arquitectos (OA). Quando iniciámos este processo, para que pudéssemos garantir melhor qualidade na construção, a OE exigiu que a qualificação profissional não se limitasse à elaboração de projectos, como era a proposta da OA, queríamos a qualificação para a Direcção de Obras, para a Direcção de Fiscalização e a aplicação em obras públicas, que não existiam em Portugal. Apenas existia no nosso país o 73/73, o que era muito limitado para a qualidade da construção. Ao vermos uma lei que consagra a amplitude que passa pela direcção de construção, direcção de fiscalização e obras públicas, a OE, como princípio, sentiu-se muito satisfeita por ter visto essa exigência satisfeita. No entanto, estamos em divergência quanto à portaria porque esta não respeita, em nosso entender, aquilo que são os critérios definidos no artigo 27º da lei. A lei define que a portaria, para efeitos das qualificações específicas, deve ter em conta as habilitações, a formação, a experiência e a complexidade das obras, dizendo ainda que, em caso algum, deve ser tido apenas em conta o tempo como factor diferenciador. Por outro lado, também diz que as qualificações profissionais são aquelas que estão nos estatutos das associações profissionais. A única Ordem que tem estatutariamente definidas as qualificações profissionais, como o membro estagiário, o membro, o membro sénior e o especialista, é a OE. Por isso, não aceitamos os engenheiros estagiários, referidos à Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos (ANET), visto que não existem legalmente, como entendemos que, não têm formação específica para dirigir obras. Fizemos um levantamento das quatro principais escolas de Arquitectura em Portugal e apenas uma tinha uma cadeira relacionada com a Direcção de Obras. Desta feita, se os Engenheiros Civis não têm formação para fazer um projecto de arquitectura, e no fundo aceitamos e reconhecemos isso perante a formação dos arquitectos, não podemos ter aqui um jogo duplo, como sucedeu com a OA.

    A engenharia portuguesa tem tido reconhecimento internacional. Recentemente, Mota Freitas foi galardoado com o prémio internacional de estruturas, pelo projecto desenvolvido para a Igreja da Santíssima Trindade em Fátima. Como analisa o actual estado da engenheria portuguesa?
    O estado da engenharia portuguesa é boa. É notável como um país da nossa dimensão tenha ganho, já em 2004 com Segadães Tavares o mesmo prémio com a ampliação do Aeroporto da Madeira. Assim, ser reconhecido duas vezes no espaço de cinco anos com um prémio desta dimensão é sintomático.. No entanto, este nível a que chegámos não foi com a farsa de licenciaturas em Engenharia de três anos. Foi com modelos de licenciaturas que começaram por seis anos e passaram para cinco.

    Partilha das críticas apontadas recentemente pela Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores (APPC), segundo as quais a lógica dos contratos públicos está muito ligada a preços-base temerários e à consequente degradação das condições de funcionamento e sustentabilidade de mercado?
    Tenho estado em sintonia com a APPC com muitas das críticas que têm apontado, se bem que as principais críticas que faço ao CCP é a rotura com uma cultura de 40 anos em que fizemos melhorias significativas no regimento jurídico das empreitadas e agora praticamente esqueceu-se de tudo isso. Por outro lado trata-se de um diploma demasiado complexo e tem consequências na prática da Engenharia que são altamente preocupantes. Por exemplo, a responsabilidade que é atribuída aos projectistas, sem que haja um modelo de seguros que cubra essas responsabilidades, transforma hoje o projectista numa profissão de elevado risco. Por outro lado, o facto de a lei, pela interpretação do Tribunal de Contas, não permitir que haja trabalhos a mais para correcção de erros de projectos, transforma mais uma vez os projectistas nos únicos cidadãos do mundo que nunca se podem enganar. É um absurdo feito por pessoas que desconhecem por completo o sector e querem impor o sector a lógicas de funcionamento que são anti-processo produtivo.

    Defendeu recentemente a criação de um guião e uma metodologia científica e técnica aplicada a todos os modelos de grandes obras públicas que seja independente de ciclos políticos. Quais seriam as vantagens deste guião e metodologia?
    As vantagens são óbvias porque as obras foram usadas desde sempre, já desde o tempo de Fontes Pereira de Melo, como armas de arremesso político. Os engenheiros não são bolas de ping-pong, não fazem projectos bons num dia para serem péssimos no outro. O que defendemos é que os engenheiros, como os economistas e todos aqueles que no final têm de avaliar um projecto nas suas diversas vertentes, desenvolvam modelos que sejam aplicáveis a qualquer projecto, o que vai originar uma avaliação segundo um modelo que não é feito à medida daquilo que se quer, mas que permite ajustar face à análise. Assim, o que é necessário é chegarmos a um consenso antes disso, sendo que, uma vez conseguido, confere maior credibilidade no momento da avaliação.

    Independentemente dos candidatos à OE, qual acha que é o perfil ideal para um Bastonário?
    Não acredito que haja um perfil ideal, mas que, em cada momento, há um perfil que se adapta aquilo que se pensa ser o desafio e os problemas que a OE tem de resolver nos próximos anos. A este nível, aquilo que me parece que se deve colocar como prioridades do próximo mandato, tem a ver com, por um lado, a necessidade de manter este debate e participação da OE numa discussão pública cada vez mais exigente sobre o nosso próprio modelo de desenvolvimento. A segunda questão prende-se com a importância de que, a nível das qualificações profissionais, se mantenha uma capacidade de resposta clara da OE aos projectos legislativos, que são cada vez em maior número. Outra questão está relacionada com a revisão de estatutos, em que, face à reforma de Bolonha, o estudante é licenciado ao fim de três anos no ensino superior e não ao fim de cinco, logo a palavra licenciado não significa competências iguais e isso vai obrigar a alterações dos estatutos. Há ainda que alterar os estatutos para que a OE tenha os que correspondam a uma visão menos administrativa mas mais de gestão global da Ordem. Será igualmente importante fazer uma reorganização interna da OE, visto que cresceu imenso nos últimos anos. Finalmente, será necessário um au­men­to da prestação de serviços aos membros da OE, e para isso temos em curso uma alteração do nosso portal que se pretende mais actualizado e moderno.

    (entrevista publicada na edição impressa do Jornal Construir em 14 de Janeiro)

    Sobre o autorPedro Luis Vieira

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    Porto (imagem cedida pela Remax Portugal)

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    AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros

    Mercado de compra e arrendamento liderado por brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, seguindo-se norte-americanos (9%) e angolanos (5%)

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    A Área Metropolitana do Porto (AMP) tem-se afirmado como um polo de atracção de investimento estrangeiro, por se tratar de uma região com características “marcadamente turísticas” e que apresenta “oportunidades” no mercado imobiliário. Segundo dados apurados pela Remax, de Janeiro a Novembro de 2024, a rede registou transacções por parte de clientes estrangeiros em todos os 17 concelhos da AMP, de forma mais acentuada em cinco deles. Em evidência, esteve o concelho do Porto que representou um terço da procura, seguido de Vila Nova de Gaia com um quarto dessa procura. Neste período, estes cidadãos além-fronteiras privilegiaram mais a aquisição de imóveis (51,3%), face ao arrendamento, contudo o equilíbrio foi notório.

    Segundo Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, “a AMP é uma zona  em expansão que se tem posicionado não só como um destino turístico, mas também na fixação de investimento e residentes não habituais. O segmento habitacional sobressai na procura global de investimento internacional nesta região, pelo que poderá haver um reforço da participação destes clientes durante o ano de 2025, até porque Portugal continua no radar de muitas famílias estrangeiras e investidores”.

    Os dados agora apresentados e relativos aos meses em referência mostram que, por concelho, Porto lidera o ranking da procura estrangeira por imóveis, registando 33,7% do total na região. Seguem-se Vila Nova de Gaia (26,4%), o concelho que mais cresceu nas preferências dos cidadãos além-fronteiras; Matosinhos (11,9%); Maia (7,7%) e Gondomar (6,2%), sendo que este último perdeu a 4ª posição por troca com o concelho da Maia, responsável por uma em cada 13 transacções concretizadas.

     

    Entre os mercados que elegeram a AMP, foram 59 nacionalidades estrangeiras que privilegiaram a aquisição ou arrendamento de imóveis na região. Em destaque os clientes brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, um aumento de quase dois pontos percentuais (p.p.) face a igual período 2023. Já os clientes norte-americanos representaram 9% das transacções e os angolanos 5%. Israelitas e ucranianos com cerca de 4% das transacções cada, ocuparam a 4ª e 5ª posição, respectivamente.

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    Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025

    Painel do 72º Barómetro do IPDT prevê até 33 milhões de hóspedes e 6,5 MM€ em proveitos. Segundo Jorge Costa, presidente do IPDT, “Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”

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    tagsIPDT

    Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) revelam uma expectativa “optimista” para o desempenho do turismo nacional em 2025. Os profissionais do sector apontam para um crescimento sustentado nos principais indicadores, mas destacam adicionalmente desafios que exigem respostas estratégicas.

    Esta nova edição do IPDT decorreu entre 4 e 18 de Outubro de 2024, reunindo 45 respostas válidas, de um painel de 175 profissionais em funções de direcção e administração em várias áreas que integram o sector do turismo.

    No que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos membros do painel antecipam para 2025 um crescimento para valores entre 30,1 e 33 milhões, superando os 30 milhões registados em 2023. As dormidas apresentam igualmente um cenário promissor, com 78% dos inquiridos a projectarem indicadores entre 75,1 e 81 milhões. Este contexto sugere não apenas uma maior procura, mas também uma possível extensão na duração média das estadias. Quanto aos proveitos globais, 80% dos especialistas do IPDT esperam para este ano números entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros.

    Relativamente aos factores que terão um impacto mais positivo no desenvolvimento do turismo nacional em 2025, a melhoria contínua da oferta e dos serviços foi considerado o mais relevante, com 44% das respostas. Seguem-se a segurança e a estabilidade política e social, referidas por 42% dos inquiridos do IPDT. As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram valorizadas por 36% dos inquiridos, sublinhando a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável. Por fim, as condições económicas e financeiras favoráveis, também mencionadas por 36% dos especialistas, reflectem a importância de um contexto macroeconómico estável para a atractividade do sector turístico.

    Para Jorge Costa, presidente do IPDT, “a previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflecte o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional. Para concretizar este potencial, será fundamental continuar a investir na qualidade das experiências turísticas, adaptando-as às actuais exigências dos viajantes”. E acrescenta: “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”.

    Apesar do cenário encorajador e positivo, o sector enfrenta desafios que podem condicionar o seu desenvolvimento em 2025. A escassez de recursos humanos qualificados destaca-se como o principal desafio, referido por 51% dos inquiridos. Segundo o Barómetro, o aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante. A recessão económica e a conjuntura internacional, identificadas por 33% do painel, e os conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica, mencionados por 29% dos respondentes, evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do sector, nomeadamente no que respeita à dependência da mobilidade e das relações globais.

    Os especialistas alertam ainda para desmistificação da percepção de “overtourism”, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais. Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como “importante” ou “muito importante”, sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo. Neste ponto, o combate à desinformação, defendido por 58%, surge como a principal prioridade, implementando-se estratégias de comunicação mais transparentes e acessíveis que promovam um entendimento mais realista e contextualizado dos impactos do sector.

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    Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate

    A MAP Real Estate anunciou a nomeação de Matilde Mendes como directora de Desenvolvimento. A empresa é uma das seis entidades que compõem o MAP Group, grupo que assumiu uma nova estrutura empresarial no final de 2024 

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    Com uma sólida experiência em análise e gestão de projectos no sector imobiliário, Matilde Mendes já colaborou com empresas como Norfin, Hipoges, Casavo, CBRE Portugal e Dils. Formada com Mestrado Integrado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, com especialização no perfil de Construção, Matilde complementou a sua formação com cursos em prevenção de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo na actividade imobiliária, bem como em modelação financeira pela Nova School of Business and Economics, Executive Education.

    A sua experiência, que vai desde a gestão de projectos de construção até à direcção de obra, juntamente com a sua visão estratégica, foram factores determinantes para esta escolha. O MAP Group acredita que a Matilde será uma peça-chave para fortalecer a presença da MAP Real Estate no mercado.

    “A minha missão na MAP Real Estate será a de criar valor e inovação, não apenas nos projectos que lideramos, mas também na forma como impactamos o mercado imobiliário. Estou muito motivada para trazer uma abordagem estratégica e focada em resultados, que permita consolidar a posição da MAP Real Estate como referência no sector”, afirma Matilde Mendes.

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    Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones

    O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100

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    A Signify foi incluída no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones pelo oitavo ano consecutivo. O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100.

    “Sentimo-nos honrados por sermos incluídos no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones, o que acontece desde o ano em que nos tornámos Signify. Este é o reconhecimento do nosso inabalável compromisso em ter um impacto positivo na sociedade e no ambiente. No início deste ano, apresentámos o nosso Plano de Transição Climática 2040 net-zero, que reafirma o nosso foco em explorar o extraordinário potencial da luz para melhorar vidas e promover a sustentabilidade junto dos nossos clientes e da indústria em geral”, afirma Eric Rondolat, CEO da Signify.

    A Signify obteve pontuação total (100/100 a 2 de Setembro de 2024) em 47 categorias, incluindo os Objectivos de Redução de Emissões, Produtos de Baixo Carbono, Eficiência de Recursos, Avaliação do Ciclo de Vida, Consumo de Energia, Gestão de Riscos e Mitigação e Remediação de Direitos Humanos. No quarto ano do programa de sustentabilidade de cinco anos, Brighter Lives, Better World 2025 da Signify, a empresa mantém o objectivo de aumentar para o dobro o ritmo do cenário de 1,5°C do Acordo de Paris, bem como duplicar as suas receitas de Circular e Brighter lives.

    A Signify tem estado na linha da frente da transformação e a rápida descarbonização da indústria de iluminação através de soluções LED energeticamente eficientes, circulares e inovações em iluminação conectada. Em Julho, a empresa anunciou o seu Plano de Transição Climática para 2040, estabelecendo um plano detalhado para atingir o seu objectivo de emissões líquidas nulas, validado pelo SBT. Desde 2019 a Signify já reduziu as emissões de gases com efeito de estufa em toda a cadeia de valor em 50% e continua a defender a eficiência energética e a aceleração da transição energética.

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    Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa

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    A Porta da Frente Christie’s, mediadora com quase três décadas de experiência no mercado imobiliário de luxo em Portugal, anuncia a aquisição de 50% da operação em Portugal da Piquet Realty, mediadora com origem norte-americana e sede em Miami, e com forte presença em mercados de gama alta no Brasil.

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa.

    “Este é um passo estratégico essencial para fortalecer a nossa presença em mercados-chave. A sinergia com uma marca de DNA norte-americano e com forte proximidade ao mercado brasileiro é, sem dúvida, a melhor forma de fortalecer a nossa liderança nestes dois mercados. Este investimento da Porta da Frente é um claro sinal da aposta que estamos a fazer no crescimento e reforço da liderança da Porta da Frente no segmento premium em Portugal “, sublinha João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Marlos Gonçalves, CEO da Piquet Realty Portugal, reforça que “esta colaboração é o encontro entre duas marcas com visão e ambição partilhadas. Estamos entusiasmados em juntar forças e proporcionar um serviço ainda mais distinto e personalizado aos nossos clientes em Portugal, com o reforço da estrutura e know-how da Porta da Frente”.

    Com a integração das equipas, prevê o aumento do número de consultores especializados. Paralelamente, a parceria reforça o compromisso com a excelência no mercado imobiliário de luxo e a consolidação da posição de ambas as marcas como líderes no segmento premium em Portugal.

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    Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes”

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que vai ter início, no próximo dia 13 de janeiro (segunda-feira), a obra de construção de uma nova Residência Universitária, no terreno junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade de Aveiro e ao Hospital Infante D. Pedro, que vai permitir a criação de 219 quartos para Estudantes desta Universidade e que vai incluir uma bolsa de estacionamento público, com 68 lugares à superfície e 124 lugares em cave. Esta operação, liderada pela empresa Coordenada Decisiva, vai contar ainda com uma área comercial com 840 m2, onde está prevista a instalação de um equipamento de restauração e bebidas, com esplanada e uma zona de espaços verdes com 1.306 m2.

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes, dando um contributo para aumentar a oferta do mercado para habitação estudantil, numa zona de localização privilegiada. Trata-se de uma ação que faz parte do Plano de Desenvolvimento Habitacional do Município de Aveiro, que tem como objetivo ajudar à boa regulação do mercado de habitação no Município, concretizando-se por um relevante investimento privado total de cerca de 12 milhões de euros”, afirmou o Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

    Durante o período da obra, que tem um prazo previsto de 14 meses, o estacionamento existente, junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade e ao Hospital de Aveiro, é desativado, sendo que o novo estacionamento será aberto ao público logo que possível, perspectivando-se que a ativação e o funcionamento das três valências do edifício – Residência Universitária, Parque de Estacionamento e Unidade Comercial – ocorra em meados de 2026.

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    Worx: Optimismo para 2025

    Com o fecho do ano de 2024, a Worx Real Estate Consultants apresenta as conclusões finais da actividade do mercado imobiliário em 2024 e dá a conhecer as suas perspectivas para o desenrolar do ano de 2025

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    A primeira nota vai para o balanço positivo de 2024, transversal a todos os sectores, com a consultora a destacar o mercado de arrendamento de escritórios de Lisboa, com mais de 204.000 m2 colocados, valor que representa igualmente um aumento notável de 77% na procura face a 2023, e os 2.300 milhões de euros de investimento no imobiliário comercial.

    Pedro Rutkowski, CEO da Worx, fala de como o imobiliário soube, mais uma vez, superar-se em 2024, e demonstrar a sua resiliência face ao enquadramento económico-financeiro, depois de um ano de actividade mais fraca como foi 2023. Antevê que “2025 comece em nota positiva, com o contexto financeiro cada vez mais favorável e uma mão cheia de oportunidades de investimento em Portugal, seja em que sector for”, sublinha o CEO da Worx.

    O quarto trimestre do ano assinalou a maior transacção do ano, com a aquisição do Projecto Athos composto por diversos supermercados e stand alones do grupo Os Mosqueteiros, cujo comprador Leadcrest Capital Partners já adquiriu uma participação de 49% num valor que ronda os 250 milhões de euros. Não é, por isso, difícil que o sector do retalho tenha agregado a maior fatia do volume de investimento, com 1.130 milhões de euros, tendo quase duplicado em relação a 2023 e destacando-se como o segundo melhor ano na última década.

    Os sectores hoteleiro e de escritórios acumularam de resto mais de um terço do total do investimento, com 20% e 15% respectivamente. A venda do Conrad Algarve também no final do ano de 2024, comprado pela Quinta do Lago por €150 milhões, foi a operação de maior relevo dentro do sector hoteleiro. O sector de escritórios perdeu protagonismo para outros sectores, mas ainda contou com a operação de relevo da venda da K-Tower à Real IS, totalizando perto de 345 milhões de euros.

    As recentes reduções das taxas de juro conduziram a alguma aceleração da actividade de investimento. No entanto, já é evidente uma redução das diferenças na negociação dos valores de compra e venda, à medida que as condições de financiamento se tornam mais favoráveis. Daí que também se preveja uma recuperação mais substancial em 2025.

    Em termos prospectivos, espera-se um crescimento significativo do investimento nos sectores residencial e logístico, juntamente com uma recuperação contínua da atractividade do sector dos escritórios. Dado que se avizinham novas reduções das taxas de juro, é provável que se verifique uma compressão das yields prime.

    Pedro Rutkowski conclui que “fechamos 2024 com resultados históricos no sector, e olhamos para 2025 de forma optimista, na expectativa de ver os novos projectos que estão a surgir no mercado. Portugal continua a marcar pontos como destino de excelência para investidores e multinacionais, e estamos certos de que vamos manter este nosso posicionamento.”

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    SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric

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    tagsSE

    As soluções de controlo de motores TeSys e os disjuntores miniatura da Schneider Electric celebram este ano o seu 100º aniversário e cuja inovação tem sido sinónimo de “segurança e fiabilidade eléctricas”.

    Desde a sua criação, as soluções TeSys têm estado na vanguarda do controlo eléctrico e da gestão de energia, estabelecendo o padrão da fiabilidade e do desempenho. As recentes inovações no que toca à sua segurança, sustentabilidade e desempenho tem garantido uma fiabilidade incomparável dos motores, integrando a digitalização e a electrificação para optimizar a gestão de cargas, a gestão de fontes e a manutenção baseada em condições. Os produtos TeSys controlam mais de 40 milhões de circuitos em todo o mundo.

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric. “É esta sede de inovação que também tem mantido a empresa na vanguarda da agenda da sustentabilidade. Com mais mudanças a acontecer no Mundo ao nosso redor, estou ansioso para ver como a equipa continua a encontrar soluções, mantendo a segurança, fiabilidade e sustentabilidade no coração dos nossos desenvolvimentos”.

    A Schneider Electric também celebra o 100º aniversário do disjuntor miniatura (MCB, na sua sigla em inglês) para casas. À medida que a electricidade se foi tornando cada vez mais central nas nossas vidas, as capacidades do MCB expandiram-se para garantir a protecção das famílias, casas e bens. Localizado no quadro eléctrico de cada casa, o papel do disjuntor residencial nunca foi tão crucial. As novas soluções de quadros eléctricos inteligentes, como o Schneider Pulse nos EUA, ou o Resi9 Energy Center na Europa, são inovações que acrescentam outra camada de segurança e inteligência às casas, que agora estão equipadas com dispositivos adaptados ao novo cenário energético e às energias renováveis.

    “Com mais de 100 anos de inovação em protecção e instalações eléctricas, na Schneider Electric estamos empenhados em capacitar os nossos clientes a todos os níveis. As nossas inovações recentes, centradas na electrificação e digitalização, permitem a todos enfrentar os desafios actuais das crises climática e energética,” indicou Michael Lotfy Gierges, EVP Home & Distribution da Schneider Electric.

    Por outro lado, a fonte de alimentação ininterrupta (UPS) da APC da Schneider Electric celebra também agora o seu 40º anversário. A UPS da APC, empresa adquirida pela Schneider Electric em 2007, tem registado avanços significativos e é crucial para as operações de TI, à medida que as pressões sobre a infraestrutura aumentam. Com o crescimento global dos Data Centers a duplicar de 212,53 mil milhões de dólares em 2023 para 437,33 mil milhões de dólares em 2030, a procura por infraestruturas de TI resilientes e de protecção energética através da tecnologia das UPS está a aumentar.

    Recentemente reconhecida como a empresa mais sustentável do mundo pela revista TIME, a Schneider Electric continuará a impulsionar a inovação em prol de um futuro sustentável.

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    União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos

    Aberto a arquitetos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de janeiro de 1989. Os trabalhos vencedores serão apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025

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    A União Internacional dos Arquitetos (UIA) lançou um concurso internacional de ideias destinado a inspirar e capacitar jovens arquitectos para assumirem um papel de liderança na concepção urbana participativa.

    Esta iniciativa está em consonância com o tema do Dia Mundial da Arquitectura 2024 da ONU-Habitat: Empowering the Next Generation in Participatory Urban Design”, sublinhando o papel fundamental dos jovens arquitectos na criação de ambientes sustentáveis e inclusivos para as gerações futuras.

    Segundo a UIA esta iniciativa pretende promover a “inovação e a colaboração” entre a próxima geração de arquitectos. “Através da sua participação, os jovens profissionais podem dar contributos significativos para o desenvolvimento qualitativo dos sítios da UNESCO e inspirar a criação de ambientes urbanos resilientes, inclusivos e sustentáveis, inspiração esta que se encontra plasmada na Declaração de Kuala Lumpur”.

    Aberto a arquitectos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de Janeiro de 1989, inclusive, o concurso incentiva a apresentação de soluções inovadoras para os desafios contemporâneos, em especial os que afectam os sítios do Património Mundial da UNESCO num contexto urbano. A participação de equipas multidisciplinares é bem-vinda, com a condição de que os responsáveis da equipa sejam arquitectos qualificados no seu País de residência ou de origem.

    Os vencedores serão anunciados numa cerimónia de entrega de prémios e participarão numa mesa-redonda realizada no Palazzo Zorzi – Gabinete Regional da UNESCO para a Ciência e Cultura na Europa, em Veneza. Os seus trabalhos serão, também, apresentados numa exposição no início do ano e apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025.

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    Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills

    Savills reforça departamento de Building and Project Consultancy & Architecture com duas novas contratações. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate e Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management

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    Filipa Vozone e Luís Alves acabam de integrar o departamento de Building and Project Consultancy & Architecture onde irão assumir posições estratégicas e contribuir para a expansão e inovação das áreas que lideram. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate, trazendo consigo a missão de consolidar a área de Project Management e lançar o segmento de hospitality no departamento. Por sua vez, Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management.

    Filipa Vozone conta com mais de duas décadas de experiência profissional como gestora de projectos imobiliários. Liderou projectos nos segmentos da hotelaria, escritórios e habitação, desde a fase inicial de concepção até à entrega final. A sua formação inclui uma licenciatura em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, uma pós-graduação em Gestão de Projectos pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, o Curso Geral de Gestão pela NOVA School of Business & Economics e ainda uma certificação como Project Management Professional (PMP) pelo Project Management Institute.

    Luís Alves apresenta mais de duas décadas de experiência, é licenciado em Engenharia Civil e membro sénior da Ordem dos Engenheiros. A sua trajectória destaca-se pela liderança de equipas multidisciplinares em projecto, fiscalização e direcção de obra, desenvolvimento de áreas de negócio e pela sua capacidade de estabelecer relações sólidas com clientes e parceiros.

    “A Filipa e o Luís trazem uma combinação única de experiência, competências e visão estratégica. Ao longo das suas carreiras, demonstraram ser líderes inspiradores, capazes de transformar desafios em oportunidades. Estou confiante de que a sua contribuição será determinante para fortalecer a nossa capacidade de entrega e elevar ainda mais o padrão de excelência dos nossos projectos. A Savills continua a investir em talento, reafirmando o compromisso com os clientes e a responder de forma ainda mais eficaz aos desafios do mercado”, justifica Joana Rodrigues, BPC & Architecture Director da Savills.

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