Fernando Santo defende que Executivo deve apostar na Reabilitção
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Engenharia

Entrevista a Fernando Santo: “Engenharia sai fragilizada com licenciaturas de três anos”

Em entrevista ao Construir, Fernando Santo explica a “guerra” que empreendeu contra o facilitismo, analisa o actual estado da engenharia nacional e revela as suas expectativas para as eleições

Pedro Luis Vieira
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Entrevista a Fernando Santo: “Engenharia sai fragilizada com licenciaturas de três anos”

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Em entrevista ao Construir, Fernando Santo explica a “guerra” que empreendeu contra o facilitismo, analisa o actual estado da engenharia nacional e revela as suas expectativas para as eleições

Assumiu o cargo a 1 de Abril de 2004. Qual o balanço que faz destes seis anos de mandato?

Julgo que atingi os objectivos a que me propus, numa leitura que é pessoal, evidentemente, mas que tem muito a ver com a recolha de opiniões que ao longo dos últimos anos tenho vindo a fazer junto de colegas, muitos deles até que não estiveram comigo no período de eleições. Julgo que o balanço é positivo porque tínhamos proposto várias coisas, entre elas considerávamos que a Engenharia devia estar muito mais presente na sociedade portuguesa e os engenheiros deviam fazer parte activa da discussão dos grandes problemas nacionais, até porque uma parte do conhecimento está do lado destes e são eles os responsáveis pela concretização dos planos. Essa ausência fazia-se muito sentir nas últimas décadas, pelo que procurei dar uma visibilidade à Engenharia e aos engenheiros e parece-me que consegui, é hoje reconhecido que a Ordem dos Engenheiros (OE) esteve presente em debates tão importantes como nas áreas da educação, energia, opções sobre os grandes investimentos de infra-estruturas públicas, nas questões da floresta, ordenamento de território, licenciamento urbano, e na legislação dispersa de várias áreas onde estão presentes os engenheiros. E penso que isso foi algo que sucedeu pela primeira vez na sociedade em que vivemos, uma sociedade muito mediatizada, em que os media tem um papel importantíssimo. É um sinal de que os engenheiros pensam e que têm de ser independentes do poder político para que a OE apareça como uma entidade pública responsável perante uma sociedade que gosta de ouvir a sua opinião, a qual deve contribuir para uma melhor informação e formação das pessoas.

Acompanhou um período bastante marcado pela crise. Como o viveu como Bastonário?
Acompanhei a reforma de Bolonha, que foi uma alteração profunda do modelo de ensino, para além de uma crise que em Portugal começa em 2002, a partir de uma profunda crise dos sectores da Construção e do Imobiliário, e que ainda hoje se arrasta e se agravou. Por outro lado, apanhei os problemas cada vez mais perceptíveis do consumo de energia, e consequente dependência energética, e por isso realizámos tantos debates sobre este tema, sendo que, por tudo isto, foram dois mandatos extremamente complicados. Os problemas do País são muito difíceis, nomeadamente quando queremos tomar posições sobre algumas matérias e o fazemos de forma a que possa representar aquilo que é o pensamento de uma classe, exige muito trabalho. Esse trabalho foi conseguindo promovendo por ano cerca de 40 seminários, a nível nacional, para debater todos estes temas, visto que, no fundo, foi através destes seminários, que chamámos à discussão aqueles que pensamos que mais conhecem sobre os temas. Estive presente em praticamente todos para também poder retirar as minhas próprias informações, fazer um balanço e poder, no fundo, dar o contributo  da OE nesse sentido.

No que toca à formação, nomeadamente ao Ensino Superior, criticou o facilitismo no acesso a alguns cursos de Engenharia. De que forma considera que este facilitismo se pode manifestar na Engenharia Portuguesa e, em último caso, nas próprias obras?
Manifesta-se de várias formas. Em primeiro lugar, quando o ensino básico e secundário é deficiente para matérias que são fundamentais para a prática da Engenharia, como é o caso das disciplinas de Matemática, Física e Química, temos alunos no final do 12º ano altamente deficientes nestas matérias. No passado, as escolas portuguesas definiam competências para as exigências que achavam que eram indispensáveis para depois poderem ser atribuídos títulos profissionais, e isso fazia toda a diferença na selecção. Perante uma aumento significativo no número de alunos e, simultaneamente, na deficiente formação, muitas escolas, quer Universidades quer Politécnicos, tiveram de baixar os níveis de exigência para os níveis dos alunos. Não há nenhum português, pelo menos daqueles com quem tenho falado, que não fique surpreendido quando digo que há 180 cursos de Engenharia que não exigem como disciplina específica a Matemática. Já não digo a Física e Química, porque se formos por estas disciplinas o número é ainda maior. Portanto, estas três disciplinas são fundamentais, tendo sido preciso fazer um grande combate para sair uma portaria em Setembro de 2009 que passou a exigir aquilo que, espante-se, não nos passa pela cabeça que nunca deixou de ser uma necessidade. A portaria passou a exigir Matemática como disciplina específica para os cursos de Engenharia, de Matemática e de Economia, mas, posso-lhe dizer, contra a vontade de muitos responsáveis das escolas, porque sabem que se as exigências forem elevadas deixam de ter alunos. Caso deixem de ter alunos, deixam de ter financiamentos. Não tendo financiamentos, não se assegura a sobrevivência da escola. Isto é um problema gravíssimo no país e por isso também a portaria só entra em vigor em 2012/2013.

Isso que dizer que neste período vão continuar a ser formados alunos a quem não foram exigidas as disciplinas de Matemática, Física e Química para os cursos de Engenharia?
Evidentemente, o que acaba por ser um sinal de descrédito total sobre a qualidade de ensino. Portanto, as escolas e os responsáveis políticos têm estado muito mais preocupados em dar títulos académicos, mesmo que as competências não existam.

Acha que a adopção desta nova legislação vai contribuir da melhor forma para alterar esta situação ou ainda devia ter sido mais exigente?
Com certeza que poderia ser muito melhorada, mas, no entanto, acaba por funcionar como um sinal e símbolo do que acontece em certas áreas de ensino. Mesmo assim, apesar do preâmbulo da portaria considerar que é importantíssimo para o país, é preciso proteger aqueles que entrar no 10º ano. A protecção do facilitismo da escola-lazer continua a ser a política consagrada, durante muitos anos em vários ministérios. Há ainda outro factor que considero importante referir ao nível do balanço dos meus dois mandatos, o qual se encontra relacionado com o contributo da OE para a regulação da profissão. Penso que nos últimos 20 anos, nunca houve nenhum momento, mesmo pós 25 de Abril, em que tivesse havido tanta regulamentação profissional. Uma parte da legislação, até ao último Governo, exigia títulos académicos, porque era o caminho de tornar mais fácil o acesso, dando sequência ao tal facilitismo do ensino, e que boicotava a responsabilidade da OE em qualificar pessoas. O último Governo fez uma alteração profunda e tivemos muita legislação, desde a Lei Quadro, a lei 31/2009, que veio regular os actos próprios dos arquitectos, engenheiros e engenheiros técnicos, como tivemos na parte da Certificação Energética, na Segurança contra Incêndios e no Novo Regime de Arrendamento Urbano. Portanto, a lista de diplomas que passaram a exigir engenheiros é longa. Nomeadamente a lei 60/2007, que alterou o regime de Licenciamento Urbano e passou a estipular no seu artigo 20º que os  projectos desde que assinados por membros de Associações Públicas Profissionais, dispensam a verificação dos serviços públicos. Trata-se de um passo significativo na qualificação. Depois, houve outro dado importante, relacionado com o facto de que, esta dinâmica que a OE teve, acabou por se traduzir num aumento significativo no número de membros. De facto, mantendo as mesmas regras de admissão, a OE entre 31 de Dezembro de 2003 e 31 de Dezembro de 2008 admitiu mais 130% de membros, do que tinham sido admitidos nos dez anos anteriores. Como é óbvio, isto resulta de uma maior percepção da importância da Ordem perante a sociedade e da mobilização das pessoas para quererem estar inscritas na OE. A Ordem passou a ser uma marca de qualidade, uma marca diferenciada que é reconhecida pelos empregadores e, portanto, a selecção que a OE faz acaba por poder ser traduzida também no reconhecimento da sociedade. Tivemos igualmente uma parte que é fundamental, relacionada com o facto de que, todos os anos, tivemos bons resultados financeiros. Conseguimos deixar as contas muito melhor do que estavam, quando iniciámos os mandatos.

Como vê a crítica do Sindicato Português de Engenheiros ao facto da OE realizar um exame a licenciados em Engenharia pelas Universidades?
A crítica é proveniente de uma entidade que está alinhada com o facilitismo. Quem vive na área da facilidade, não consegue aceitar quem faz exames que deveriam ser obrigatórios à saída das Universidades e que deviam obrigar as pessoas que não sabem a chumbar. É lamentável que 50 a 70% dos candidatos a exames da OE chumbem. Como tal, felizmente que a Ordem existe e que é uma garantia de qualidade porque, caso contrário, muitas destas pessoas passariam a praticar actos de responsabilidade pública de forma totalmente incompetente.

A Ordem acusou o Ministério das Obras Públicas e o Instituto da Construção e Imobiliário (INCI) de falta de coragem e de terem legislado à pressa a portaria 1379/2009, de 30 de Outubro, e que permite, por exemplo, aos arquitectos reclamar a direcção de obras. A qualidade da construção poderá estar em causa? Como espera que evolua esta situação?
A qualidade da construção já estava em causa, o que a OE se tem batido desde que abriu este dossier em 2004, relativo à revisão do 73/73, é exactamente por uma posição diferente da defendida pela Ordem dos Arquitectos (OA). Quando iniciámos este processo, para que pudéssemos garantir melhor qualidade na construção, a OE exigiu que a qualificação profissional não se limitasse à elaboração de projectos, como era a proposta da OA, queríamos a qualificação para a Direcção de Obras, para a Direcção de Fiscalização e a aplicação em obras públicas, que não existiam em Portugal. Apenas existia no nosso país o 73/73, o que era muito limitado para a qualidade da construção. Ao vermos uma lei que consagra a amplitude que passa pela direcção de construção, direcção de fiscalização e obras públicas, a OE, como princípio, sentiu-se muito satisfeita por ter visto essa exigência satisfeita. No entanto, estamos em divergência quanto à portaria porque esta não respeita, em nosso entender, aquilo que são os critérios definidos no artigo 27º da lei. A lei define que a portaria, para efeitos das qualificações específicas, deve ter em conta as habilitações, a formação, a experiência e a complexidade das obras, dizendo ainda que, em caso algum, deve ser tido apenas em conta o tempo como factor diferenciador. Por outro lado, também diz que as qualificações profissionais são aquelas que estão nos estatutos das associações profissionais. A única Ordem que tem estatutariamente definidas as qualificações profissionais, como o membro estagiário, o membro, o membro sénior e o especialista, é a OE. Por isso, não aceitamos os engenheiros estagiários, referidos à Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos (ANET), visto que não existem legalmente, como entendemos que, não têm formação específica para dirigir obras. Fizemos um levantamento das quatro principais escolas de Arquitectura em Portugal e apenas uma tinha uma cadeira relacionada com a Direcção de Obras. Desta feita, se os Engenheiros Civis não têm formação para fazer um projecto de arquitectura, e no fundo aceitamos e reconhecemos isso perante a formação dos arquitectos, não podemos ter aqui um jogo duplo, como sucedeu com a OA.

A engenharia portuguesa tem tido reconhecimento internacional. Recentemente, Mota Freitas foi galardoado com o prémio internacional de estruturas, pelo projecto desenvolvido para a Igreja da Santíssima Trindade em Fátima. Como analisa o actual estado da engenheria portuguesa?
O estado da engenharia portuguesa é boa. É notável como um país da nossa dimensão tenha ganho, já em 2004 com Segadães Tavares o mesmo prémio com a ampliação do Aeroporto da Madeira. Assim, ser reconhecido duas vezes no espaço de cinco anos com um prémio desta dimensão é sintomático.. No entanto, este nível a que chegámos não foi com a farsa de licenciaturas em Engenharia de três anos. Foi com modelos de licenciaturas que começaram por seis anos e passaram para cinco.

Partilha das críticas apontadas recentemente pela Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores (APPC), segundo as quais a lógica dos contratos públicos está muito ligada a preços-base temerários e à consequente degradação das condições de funcionamento e sustentabilidade de mercado?
Tenho estado em sintonia com a APPC com muitas das críticas que têm apontado, se bem que as principais críticas que faço ao CCP é a rotura com uma cultura de 40 anos em que fizemos melhorias significativas no regimento jurídico das empreitadas e agora praticamente esqueceu-se de tudo isso. Por outro lado trata-se de um diploma demasiado complexo e tem consequências na prática da Engenharia que são altamente preocupantes. Por exemplo, a responsabilidade que é atribuída aos projectistas, sem que haja um modelo de seguros que cubra essas responsabilidades, transforma hoje o projectista numa profissão de elevado risco. Por outro lado, o facto de a lei, pela interpretação do Tribunal de Contas, não permitir que haja trabalhos a mais para correcção de erros de projectos, transforma mais uma vez os projectistas nos únicos cidadãos do mundo que nunca se podem enganar. É um absurdo feito por pessoas que desconhecem por completo o sector e querem impor o sector a lógicas de funcionamento que são anti-processo produtivo.

Defendeu recentemente a criação de um guião e uma metodologia científica e técnica aplicada a todos os modelos de grandes obras públicas que seja independente de ciclos políticos. Quais seriam as vantagens deste guião e metodologia?
As vantagens são óbvias porque as obras foram usadas desde sempre, já desde o tempo de Fontes Pereira de Melo, como armas de arremesso político. Os engenheiros não são bolas de ping-pong, não fazem projectos bons num dia para serem péssimos no outro. O que defendemos é que os engenheiros, como os economistas e todos aqueles que no final têm de avaliar um projecto nas suas diversas vertentes, desenvolvam modelos que sejam aplicáveis a qualquer projecto, o que vai originar uma avaliação segundo um modelo que não é feito à medida daquilo que se quer, mas que permite ajustar face à análise. Assim, o que é necessário é chegarmos a um consenso antes disso, sendo que, uma vez conseguido, confere maior credibilidade no momento da avaliação.

Independentemente dos candidatos à OE, qual acha que é o perfil ideal para um Bastonário?
Não acredito que haja um perfil ideal, mas que, em cada momento, há um perfil que se adapta aquilo que se pensa ser o desafio e os problemas que a OE tem de resolver nos próximos anos. A este nível, aquilo que me parece que se deve colocar como prioridades do próximo mandato, tem a ver com, por um lado, a necessidade de manter este debate e participação da OE numa discussão pública cada vez mais exigente sobre o nosso próprio modelo de desenvolvimento. A segunda questão prende-se com a importância de que, a nível das qualificações profissionais, se mantenha uma capacidade de resposta clara da OE aos projectos legislativos, que são cada vez em maior número. Outra questão está relacionada com a revisão de estatutos, em que, face à reforma de Bolonha, o estudante é licenciado ao fim de três anos no ensino superior e não ao fim de cinco, logo a palavra licenciado não significa competências iguais e isso vai obrigar a alterações dos estatutos. Há ainda que alterar os estatutos para que a OE tenha os que correspondam a uma visão menos administrativa mas mais de gestão global da Ordem. Será igualmente importante fazer uma reorganização interna da OE, visto que cresceu imenso nos últimos anos. Finalmente, será necessário um au­men­to da prestação de serviços aos membros da OE, e para isso temos em curso uma alteração do nosso portal que se pretende mais actualizado e moderno.

(entrevista publicada na edição impressa do Jornal Construir em 14 de Janeiro)

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MAP Engenharia e Construção reforça equipa

Nuno Fernandes é o novo Administrador da Produção da MAP Engenharia e Construção, assumindo a coordenação de toda a área de Produção da empresa

O MAP Group acaba de nomear Nuno Fernandes como novo administrador de produção. Com uma carreira sólida e consolidada como director de produção na HCI, Nuno Fernandes junta-se agora à MAP Engenharia e Construção para assumir a coordenação de toda a área de Produção da empresa.

Esta contratação representa um novo passo na aposta continuada do Grupo em líderes com sólida formação técnica e experiência comprovada na gestão de equipas e de grandes operações no sector da construção civil. O percurso de Nuno Fernandes alia o conhecimento da realidade da construção de grandes projectos, ao domínio das dinâmicas do mercado e de todos os seus stakeholders.
“A chegada do Nuno é um reforço natural e estratégico num momento em que a MAP Engenharia e Construção consolida-se como uma das grandes construtoras do nosso País. A sua entrada vem acrescentar experiência e know-how em projectos de grande envergadura, quer no mercado privado, quer no mercado público, como também fortalecer a capacidade de liderança e coordenação da produção da empresa, com uma visão muito prática da realidade de obra, essencial para mantermos a nossa ambição de excelência. Para mim, é também um privilégio poder contar com um parceiro de estrada que conhece o terreno como poucos.”, afirma Diogo Abecasis, Co-CEO do MAP Group.

“Abraço este desafio com enorme sentido de responsabilidade e entusiasmo. A MAP Engenharia e Construção tem vindo a afirmar-se como um dos players mais relevantes do sector da construção em Portugal, com uma abordagem exigente e moderna. É com grande motivação que integro esta equipa, com o objectivo de contribuir para a consolidação dos seus projectos e para a valorização contínua da área de Produção”, sublinha Nuno Fernandes.

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Apresentação do sistema SKINIUM na Tektónica

A próxima edição da Tektónica, agendada para os dias 10, 11 e 12 de abril de 2025, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), será o palco da apresentação oficial do sistema SKINIUM®, uma promissora inovação no setor da construção que resulta da cooperação de quatro marcas de referência na indústria portuguesa: AMORIM CORK SOLUTIONS, GYPTEC, MAPEI e PERFISA®.

Inspirado na estrutura natural da pele humana, o sistema SKINIUM® é uma solução integral para paredes exteriores que eleva os padrões da construção moderna ao incorporar diferentes camadas de materiais de alto desempenho.

Prémio Inovação Tektónica

O sistema SKINIUM® é um dos candidatos ao Prémio Inovação Tektónica 2025 na categoria “Novos processos construtivos”. Este prémio é uma importante iniciativa que visa reconhecer e celebrar as empresas que se destacam no setor da construção por apresentarem produtos e serviços inovadores e sustentáveis.

O Auditório SKINIUM®, concebido com o novo sistema, será o epicentro de workshops, apresentações e palestras durante os três dias da Tektónica, incluindo a apresentação oficial do sistema no dia 10 de abril, às 18h.

Programação SKINIUM®

10 de Abril

  • 12h15. Apresentação Corporativa – MAPEI
  • 17h00. Conferência “Conversas sem Ordem”, lançamento da 1ª temporada por CDRLVT, Ordem dos Arquitectos @ Auditório SKINIUM®
  • 18h00. Lançamento SKINIUM® (PERFISA; GYPTECAMORIM CORK SOLUTIONSMAPEI) com a presença do Sr. Presidente da Ordem dos Arquitectos e demais convidados seletos.

Dia 11

  • 10h15 – Apresentação Corporativa – PERFISA® / Construção em Aço Leve
  • 17h15 – Apresentação Corporativa – GYPTEC

Dia 12

  • 12h15 – Apresentação Corporativa – AMORIM CORK SOLUTIONS

Juntem-se a nós

Com um programa tão rico e um sistema inovador em exibição, a Tektónica 2025 promete ser um evento imperdível. Convidamos todos os profissionais e entusiastas do setor da construção a juntarem-se a nós para testemunharem o lançamento do sistema SKINIUM® e explorarem as nossas mais recentes soluções construtivas.

Esperamos por vocês!

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Corum Origin vende imóvel em Itália e gera mais valia 10M€

O fundo Corum Origin, gerido pela empresa francesa Corum Asset Management, alienou à sua arrendatária Brembo, um imóvel em Itália, originando uma mais valia de 10 milhões de euros, tendo proporcionado a distribuição de um dividendo bruto aos accionistas do fundo de 2,13 euros por acção

Localizado em Bérgamo, o edifício acolhe a Brembo, uma empresa de referência no sector automóvel. O imóvel com 34 000 m2 foi adquirido pelo fundo Corum Origin em 2016 por 63 milhões de euros. A alienação realizou-se por um valor 16% superior ao da sua aquisição, 7% superior ao seu valor de avaliação determinado em Dezembro de 2024. Durante os nove anos de permanência no fundo originou 10,1% de retorno.

O arrendatário, Brembo, um dos principais intervenientes na indústria automóvel, mostrou interesse na aquisição do edifício tendo esta possibilidade sido incluída no contrato de arrendamento aquando da compra do edifício. Uma opção previa que, em caso de venda, a Brembo poderia adquirir prioritariamente o imóvel. A venda do edifício evitou a necessidade de renegociação, uma vez que o contrato se aproximava do seu termino.

Para Marcelo Capitão, director da Corum Investments Portugal: “esta alienação demonstra a estratégia da Corum na criação de valor para os seus investidores, aproveitando as oportunidades de valorização para proceder à alienação de activos, que posteriormente proporcionam a distribuição de um dividendo extra.”

Além do Corum Origin, a Corum Investments também comercializa o fundos Corum XL e o Eurion que estão abertos a investidores privados que queiram rentabilizar as suas poupanças através do sector imobiliário.

O Grupo CORUM gere actualmente cerca de 8,5 mil milhões de euros de mais de 130 mil clientes, entre fundos de duas especialidades: imobiliários e obrigações de alto rendimento. O Grupo Corum conta com activos em 17 países diferentes e conta com sete escritórios, incluindo Lisboa.

 

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Patron Capital e INBRIGHT com investimento de 100M€ em activos em Portugal

A iniciativa terá como foco principal a aquisição de activos com potencial de valorização, permitindo a sua renovação segundo padrões modernos de eficiência energética, especialmente nas regiões da Grande Lisboa e Grande Porto

A Patron Capital, investidor institucional pan-europeu focado em investimentos imobiliários, e o seu parceiro INBRIGHT, investidor, promotor e gestor de activos especializado no sector industrial ligeiro e logístico, lançaram um novo programa de investimento de 100M€. O objectivo é construir uma carteira de activos “light industrial” e logísticos, sustentáveis, estrategicamente localizados em Portugal.

A iniciativa terá como foco principal a aquisição de activos com potencial de valorização, permitindo a sua renovação segundo padrões modernos de eficiência energética, especialmente nas regiões da Grande Lisboa e Grande Porto.

Além disso, estão previstas aquisições selectivas em outras regiões economicamente dinâmicas de Portugal, clusters industriais e centros logísticos estratégicos. A primeira aquisição já foi concluída com sucesso: o Alto BP, um parque industrial/logístico multi inquilino com 16.259 m² de área bruta locável (GLA) situado em Vila Franca de Xira, na área metropolitana de Lisboa. O activo, anteriormente detido pelos fundos geridos pela private equity ECS, encontra-se actualmente 90% ocupado, sendo o seu principal arrendatário uma entidade pública, entre outras PME.

O sector “light industrial” e logístico em Portugal representa uma oportunidade de investimento atractiva, impulsionada por um conjunto de factores positivos, incluindo uma oferta limitada de espaços modernos e eficientes. Com uma taxa de desocupação inferior a 5% e um pipeline restrito de novos projectos, além de um stock envelhecido e não alinhado com os padrões ESG, o mercado apresenta um contexto favorável para investidores com experiência em gestão de activos.

Esta nova iniciativa representa a segunda parceria entre a Patron Capital e a INBRIGHT, após o sucesso da sua estratégia de investimento de 250 milhões de euros no mesmo sector na Alemanha. Como parte desse programa, foram adquiridos activos em Colónia, Hamburgo e Mainz, estando novas aquisições em curso. Além desses activos, os parceiros estão a desenvolver conjuntamente o  Ludwigsburg Industriezentrum, LIZ,  um projecto industrial urbano de grande escala em Ludwigsburg, no sudoeste da Alemanha. A Patron Capital também estabeleceu uma parceria com a Base Investments para construir uma carteira de activos industriais ligeiros e logísticos nos Países Baixos.

A iniciativa em Portugal seguirá a abordagem bem-sucedida adoptada pela Patron Capital e pela INBRIGHT na Alemanha, com o objectivo de criar valor a longo prazo tanto para investidores como para inquilinos. A INBRIGHT estabeleceu a INBRIGHT Portugal, com um escritório em Lisboa, garantindo uma presença local para monitorização de mercado e uma gestão eficiente dos activos.

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UPLive: Eficiência e Sustentabilidade na Climatização de Edifícios

A eficiência energética e a sustentabilidade são temas centrais no setor da construção, impulsionando a procura por soluções inovadoras que garantam conforto térmico com menor impacto ambiental.

A UPLive, marca do Grupo Rolear especializada em climatização, apresenta uma gama de produtos que respondem às exigências do mercado, destacando-se pelo seu desempenho e fiabilidade. Com um portefólio que abrange  Ar Condicionado, Solar Térmico e Bombas de Calor para Piscinas, a marca posiciona-se como uma escolha estratégica para instaladores, engenheiros e projetistas.

Ar Condicionado: Eficiência e Conectividade

A gama de ar condicionado da UPLive é desenvolvida para proporcionar elevado conforto térmico com baixo consumo energético. Com gamas Residencial e Comercial, contando com unidades interiores do tipo murais, consolas, cassetes e condutas, a marca oferece soluções adaptáveis a diversos tipos de edifícios, desde habitações a espaços comerciais e industriais.

Os equipamentos destacam-se por:

  • Elevada eficiência energética: Modelos com classificação até A+++ garantem menor consumo elétrico e maior poupança.
  • Conectividade: Controlo remoto via Wi-Fi, permite controlar os equipamentos tanto dentro como fora de casa.
  • Filtragem avançada: Sistemas de purificação do ar que removem partículas finas e agentes alergénicos, melhorando a qualidade do ar interior.

 

Solar Térmico: Máximo Aproveitamento da Energia Solar

Os sistemas solares térmicos da UPLive são uma solução sustentável para aquecimento de águas sanitárias e apoio a sistemas de climatização. Estes equipamentos são particularmente vantajosos para edifícios residenciais, hotéis e instalações desportivas que pretendem reduzir o consumo de energia convencional.

Principais características:

  • Coletores solares de elevado desempenho: Tecnologia de absorção otimizada para transformar a radiação solar em calor graças ao seu revestimento altamente seletivo.
  • Depósitos de acumulação altamente isolados: Minimização das perdas térmicas e maximização da eficiência global do sistema.
  • Sistemas de circulação forçada e termossifão: Soluções adaptáveis às necessidades do projeto, com integração fácil em edifícios novos ou em reabilitação.
  • Fonte de energia limpa e sustentável: Redução significativa dos custos de operação.

 

Bombas de Calor para Piscina: Conforto com Poupança Energética

O segmento das bombas de calor para piscinas tem ganho relevância, não só em instalações residenciais, mas especialmente em instalações hoteleiras e desportivas que procuram otimizar o uso de piscinas ao longo de todo o ano. A UPLive disponibiliza uma linha de bombas de calor para piscina que assegura aquecimento eficiente e sustentável da água.

Principais características:

  • Baixo nível de ruído: Ventiladores e compressores de última geração reduzem o impacto acústico, sendo ideais para zonas residenciais e hoteleiras.
  • Coeficiente de performance (COP) elevado: Máximo aproveitamento da energia disponível, reduzindo o consumo elétrico.
  • Desempenho eficiente em temperaturas baixas: Modelos preparados para operar mesmo em climas mais frios, garantindo água a temperaturas confortáveis.
  • Modos de funcionamento inteligentes: Modos Turbo, Smart e Silence, para um maior conforto na utilização

 

 

Uma Relação Qualidade-Preço Competitiva

A relação custo-benefício das soluções UPLive é um dos fatores que mais as distinguem no mercado. A marca combina tecnologia de ponta com preços acessíveis, proporcionando equipamentos eficientes e de elevada durabilidade sem comprometer a acessibilidade para profissionais do setor.

Com uma oferta completa para climatização e aquecimento de águas, a UPLive posiciona-se como uma escolha sólida para instaladores, engenheiros e projetistas que procuram eficiência, fiabilidade e inovação no setor da construção.

 

UPLive: A Experiência do Grupo Rolear

A UPLive é uma marca do Grupo Rolear, um dos principais players nacionais na área da distribuição de material elétrico, climatização, iluminação e energias renováveis. Criada em 2012, a marca beneficia do suporte de uma equipa experiente e do know-how acumulado ao longo de mais de 45 anos de atuação do Grupo Rolear no mercado. Esta base sólida permite à UPLive oferecer soluções inovadoras e fiáveis, assegurando aos profissionais da construção um parceiro de confiança na implementação de sistemas de climatização eficientes.

 

Saiba mais em www.uplive.com.pt ou contacte-nos para um apoio personalizado para o seu projeto.

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Marco Estrela, responsável de I&D do ISQ
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ISQ participa em projecto europeu de aço “verde” produzido com hidrogénio

A iniciativa europeia TransZeroWaste, no valor de 4,99 milhões de euros, visa conceber soluções circulares para a indústria do aço, nomeadamente, através da criação de novas rotas de reciclagem que permitam a utilização eficaz dos resíduos gerados nas instalações industriais

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A indústria do aço quer transitar de métodos produtivos tradicionais, baseados em combustíveis fósseis, para métodos mais sustentáveis e de baixo teor em carbono. A iniciativa europeia TransZeroWaste, no valor de 4.99 milhões de euros, que o ISQ integra, visa precisamente conceber soluções circulares para a indústria do aço, na qual o Instituto vai liderar a avaliação económica e ambiental das novas tecnologias bem como aconselhamento quanto a indicadores de circularidade.

Esta iniciativa “centra-se no desenvolvimento e implementação de tecnologias inovadoras para a reciclagem de resíduos, subprodutos e minérios de baixa qualidade, que se tornam cada vez mais relevantes face à crescente transição para o aço “verde” produzido com hidrogénio”, explica Marco Estrela, responsável de I&D do ISQ.

O TransZeroWaste propõe, assim, a criação de novas rotas de reciclagem que permitam a utilização eficaz dos resíduos gerados nas instalações industriais de produção de aço, nomeadamente, calamina, resíduos oleosos e minérios de qualidade inferior, auxiliando na continuidade do abastecimento de matérias-primas e contribuindo para uma economia circular.

Adicionalmente, o ISQ está encarregue da investigação dos diferentes cenários de transição para dois casos de estudo de implementação industrial, na Alemanha (Dillinger Hüttenwerke) e em Espanha (Celsa Barcelona), simulando a alteração dos fluxos de massa com a introdução de novos processos de peletização (a frio e a quente), briquetagem e redução directa, essenciais para a adaptação às exigências da produção de aço “verde”, assim como pela elaboração de modelos de negócio sustentáveis para a comercialização e a exploração dos resultados do projecto.

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OBO Bettermann apresenta nova linha de produtos BlackLine

Pensada para instalações eléctricas à superfície, combina design “elegante” e “funcionalidade”, e apresenta-se em preto, uma cor “elegante e emocional” na arquitectura e decoração de interiores

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A fabricante em material eléctrico e especialista em soluções para instaladores, OBO Bettermann, lançou, recentemente, a sua nova linha “premium”, a OBO BlackLine. Pensada para instalações eléctricas à superfície, combina design “elegante” e “funcionalidade”, e apresenta-se em preto, uma cor “elegante e emocional” na arquitectura e decoração de interiores.

O preto e a sua capacidade de não absorver luz, permite transformar os espaços e  criar atmosferas sofisticadas. “Com a nova linha BlackLine, a OBO Bettermann passa a ser o único fornecedor a oferecer uma gama completa de produtos e soluções para instalações à superfície nesta cor, unindo estilo, funcionalidade e design contemporâneo”, indica a marca em comunicado.

Além disso, a linha integra-se perfeitamente em projectos de estilo industrial ou retro, assegurando uma estética “contemporânea e funcional”.

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Deco Out estreia-se com “expressiva” adesão e “envolvimento” de profissionais do sector

Durante os três dias de evento, os profissionais tiveram a oportunidade de explorar, in loco, as colecções exclusivas de marcas nacionais e internacionais e conhecer, em primeira mão, as últimas inovações e tendências das áreas da indústria têxtil, papel de parede, revestimento de parede e chão, e acessórios decorativos

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Entre 19 e 21 de Março de 2025, Lisboa acolheu a primeira edição do Deco Out, um evento dedicado exclusivamente à decoração de interiores. Com mais de 500 inscrições, a primeira edição do certame distinguiu-se pelo seu “êxito”, evidenciado pela “expressiva” adesão e “envolvimento” dos profissionais do sector. Desta forma, esta primeira edição “superou as expectativas” e estabeleceu uma “base sólida para o crescimento da Deco Out”, com perspectivas promissoras para as edições futuras.

Desenhado para ser uma montra da melhor produção nacional, o Deco Out Lisboa proporcionou uma imersão “única”, com o formato de Open Showroom Experience, nos principais showrooms das 11 empresas de renome nacionais: Aldeco, Barreiros & Barreiros, Damaceno & Antunes, Fernando Roda, Forma & Enredo, Henriques & Rodrigues, Microcrete, Pedroso & Osório, Settes, Showroom Lisboa – Antoniela Leone e Tramas & Texturas.

Durante os três dias de evento, os profissionais tiveram a oportunidade de explorar, in loco, as colecções exclusivas de marcas nacionais e internacionais. Através de uma imersão completa, os participantes puderam conhecer, em primeira mão, as últimas inovações e tendências das áreas da indústria têxtil, papel de parede, revestimento de parede e chão, e acessórios decorativos. 

O evento destacou-se pela valiosa oportunidade de networking, que permitiu aos participantes estabelecer parcerias comerciais estratégicas e desenvolver colaborações. Segundo a organização: “O Deco Out foi mais do que um evento, foi uma plataforma única para o sector, onde não só se exploraram novas colecções, mas também se abriram portas para oportunidades de negócios e parcerias estratégicas”. 

Paralelamente, o certame proporcionou ainda experiências exclusivas, como workshops imersivos e sessões de discussão com especialistas, abordando uma vasta gama de materiais, tecidos e revestimentos, fundamentais para enriquecer projectos de design de interiores e arquitectura.

 O sucesso desta primeira edição foi além do próprio evento. “Os resultados continuam a manifestar-se no pós-evento, com diversas oportunidades concretizadas a partir das interacções e conexões estabelecidas ao longo dos três dias”, afirmou a organização.

Para facilitar o acesso aos diversos espaços, a organização disponibilizou shuttles gratuitos. Além disso, nos showrooms que não estavam na rota do transporte disponibilizado, foi oferecido estacionamento gratuito.

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Cosentino apresenta primeiro relatório global de tendências para a arquitectura e design

Intitulada “Shaping Tomorrow: Future Design & Architecture”, a publicação identifica as tendências que irão definir os próximos anos e partilha ideias e inspiração de alguns dos melhores designers e arquitectos do mundo

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A Cosentino Portugal apresentou o relatório em dois eventos realizados no dia 2 de Abril, no Cosentino City Porto, e 4 de Abril, no Cosentino City Lisboa. Ambos os encontros contaram com a presença da reconhecida designer de interiores Nini Andrade Silva, que partilhou a sua visão sobre o futuro do design e da arquitectura, em sintonia com os temas abordados no relatório. Os eventos reuniram profissionais do sector e proporcionaram momentos de inspiração, troca de ideias e descoberta de novas perspectivas criativas,

“Ser convidada para integrar o Trend Report da Cosentino é um reconhecimento muito especial. Acredito que o design deve desafiar fronteiras e inspirar novas formas de pensar os espaços. Esta participação permite-me partilhar essa visão com um público global e reforçar a importância da criatividade e da inovação no futuro do design e da arquitectura”, refere Nini Andrade Silva.

A Cosentino, líder mundial na produção de superfícies sustentáveis para arquitectura e design, está mais uma vez na vanguarda do sector ao lançar o seu primeiro relatório global de tendências para arquitectura e design. “Shaping Tomorrow: Future Design & Architecture” é um estudo ambicioso e inspirador que constitui um guia essencial para os profissionais e entusiastas do design que procuram estar a par das tendências mais inovadoras e transformadoras.
Nas suas mais de 400 páginas, o livro identifica e estrutura-se em cinco macro tendências-chave: Origem, Refúgio, Natura, Urban e Wonder. Cada capítulo analisa os seus conceitos através de textos informativos, moodboards inspiradores, palavras-chave, microtendências, case studies do mundo inteiro, uma selecção de materiais e entrevistas com designers, arquitectos e criativos de renome que partilham a forma como aplicam estas novas perspectivas de design. Além disso, para dar vida às novas ideias de living e arquitectura, à paleta de cores e aos materiais de tendência, artistas digitais, ilustradores, fotógrafos e stylists trabalharam para interpretar visualmente as cinco tendências, ligando a teoria à prática.

A metodologia deste estudo foi mista, combinando abordagens qualitativas e quantitativas. Foi efetuada uma pesquisa exaustiva utilizando técnicas de coolhunting, complementada por entrevistas individuais. Além disso, foram consultados cerca de 200 profissionais de todo o mundo, abrangendo áreas-chave do design, da arquitetura e do produto, cruzando perspetivas perspetivas de nível local e global. A publicação foi dirigida pelo jornalista e editor Enric Pastor e pela especialista em cores e tendências e fundadora da The Color Authority, Judith van Vliet.

Entre os diferentes profissionais que participam e são entrevistados na publicação encontram-se os designers britânicos Tom Dixon e Tom Faulkner; a designer milanesa Serena Confalonieri; Kathryn Gustafson, fundadora do estúdio Gustafson Porter + Bowman; o designer mexicano Fernando Laposse; Ana Milena Hernández Palacios e Cristophe Penasse do estúdio Masquespacio; o arquiteto brasileiro João Armentano; os espanhóis Patricia Bustos, Héctor Ruiz Velázquez, e Javier Jiménez Iniesta do Studio Animal; e a designer portuguesa Nini Andrade Silva.

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Nomad Eden na Foz conclui comercialização de um dos dois sectores

Promovido pela Nomad Capital, o empreendimento conta já com a aprovação do projecto de arquitectura e iniciará a construção ainda este ano, tendo como previsão a entrega no terceiro trimestre de 2027

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O Nomad Eden, novo desenvolvimento residencial  situado na Rua Largo de Nevogilde, no coração da Foz concluiu já a comercialização de um dos dois sectores disponíveis.

Promovido pela Nomad Capital, o empreendimento conta já com a aprovação do projecto de arquitectura e iniciará a construção ainda este ano, tendo como previsão a entrega no terceiro trimestre de 2027. A arquitectura do Nomad Eden tem assinatura MASSLAB, um gabinete com uma ampla experiência em projectos de referência na arquitectura, mas também no planeamento urbanístico e paisagístico.

As unidades residenciais do Nomad Eden, divididas em dois sectores, oferecem um conjunto de amenities de elevado standard, incluindo duas luxuriantes piscinas, uma outdoor e uma indoor, além de um fitness center state-of-the-art, sauna e serviços de doorman, bem como espaços de arrumação e de parqueamento equipado com carregadores para veículos eléctricos.

O Nomad Eden incorpora na sua construção betão reciclado, sendo equipado com sistemas de produção de energia solar e de baterias, que asseguram grande parte das necessidades energéticas do empreendimento.

O desenvolvimento apresenta tipologias entre o T1 e o T5, com áreas desde os 142 m2 até 681m2. Os valores de referência iniciam-se nos 740 mil euros até 5,3 milhões de euros.

A Nomad Capital é promotora e investidora no Nomad Eden, conta com investimentos realizados no Porto, Lisboa e Algarve. Além da Nomad Capital, são co investidores a Sofival, grupo francês fundado em 1938 e que tem realizado investimentos em áreas tão diversificadas como resorts de ski, hotelaria, imobiliário, energia entre outros sectores. No Porto, entre os investimentos realizados encontram-se o Palácio do Comércio e o Nomad Reserve. O Grupo ACA é também um dos co investidores. Inicialmente dedicado à construção de obras públicas, acumula já um vasto portefólio de obras no segmento residencial.

 

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