Subestação da REN em Armamar inaugurada este semestre
Infra-estrutura servirá para reforçar a capacidade de receção e transporte de energia na zona do Douro
Lusa
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Uma nova subestação da REN é inaugurada durante o primeiro semestre deste ano na freguesia de Aricera, concelho de Armamar, uma obra que o presidente da autarquia considera estruturante para a região e para o país.
“Vai ser fundamental para o forte investimento que está a ser feito ao nível das energias renováveis, quer hídrica, quer eólica”, afirmou à Agência Lusa Hernâni Almeida, presidente da autarquia da região Douro Sul, no norte do distrito de Viseu.
O autarca social democrata referiu que na região há uma potência instalada significativa, cabendo à subestação de Aricera fazer o armazenamento e escoamento das energias renováveis que forem geradas.
A nova subestação da REN (Redes Energéticas Nacionais) encontra-se em fase final de construção e tem como objectivo o reforço da capacidade de receção e transporte de energia na zona do Douro, responder às exigências de consumo da região do Porto e zona sul do país e também aumentar a capacidade de troca de energia com a rede espanhola.
Hernâni Almeida realçou o avultado investimento que a REN está a fazer, que totaliza os 75 milhões de euros, 35 dos quais para a subestação e os restantes para a sua ligação à rede eléctrica através de linhas já existentes, mas que serão renovadas.
A projecto da subestação prevê também a construção de um posto de 60kV que vai reforçar a alimentação à EDP Distribuição.
O autarca está satisfeito com a movimentação gerada no concelho, estimando que “estejam a trabalhar diariamente em Armamar na construção da subestação, equipamentos e parques eólicos cerca de 600 pessoas, o que tem ajudado muito o comércio local e o negócio de arrendamento”.
“E as obras vão continuar nos próximos dois anos, porque estão a ser feitas por sectores”, acrescentou.
Entre os outros benefícios que a obra representou para Armamar, apontou os “30 hectares de terreno pagos aos seus proprietários”, os impostos que a REN e outras empresas pagam à autarquia e também o rendimento das Juntas de Freguesia de Cimbres, Santa Cruz e São Martinho das Chãs devido à construção de parques eólicos.
“Os aspetos positivos são superiores aos negativos”, considerou, explicando que a subestação está a ser construída numa zona pouco habitada e com solos pobres, não tendo havido problemas “nem com a população, nem com os proprietários dos terrenos”.