PSD/Açores quer reanimar construção civil com linha de crédito para dívidas ao fisco e segurança social
“É urgente relançar a construção civil”, afirmou, considerando que o governo regional “lançou algumas medidas, mas nem todas tiveram o efeito desejado, pelo que devem ser repensadas e reorientadas”, diz Berta Cabral

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A presidente do PSD/Açores, Berta Cabral, defende que a reanimação do sector da construção civil deve passar pelo lançamento de uma linha de crédito para as empresas liquidarem as dívidas ao fisco e à segurança social.
“Sem liquidar as dívidas ao fisco e à segurança social, nenhuma empresa pode funcionar normalmente”, afirmou a líder regional social democrata, propondo o lançamento de uma linha de crédito para este efeito.
Berta Cabral, que falava aos jornalistas no final de uma reunião com a direcção da Associação de Industriais da Construção Civil e Obras Públicas dos Açores (AICOPA), considerou o sector “importantíssimo” para a economia regional, frisando que “tem sido o mais afectado pela crise”.
“É urgente relançar a construção civil”, afirmou, considerando que o governo regional “lançou algumas medidas, mas nem todas tiveram o efeito desejado, pelo que devem ser repensadas e reorientadas”.
Para Berta Cabral, a reanimação do sector passa pelo lançamento de obras, tendo destacado a importância das obras públicas neste processo.
Nesse sentido, defendeu ser “urgente pôr em execução o orçamento regional”, mas também “resolver o problema das verbas que ainda não foram transferidas para as autarquias, nomeadamente os cinco por cento do IRS que continuam sem receber”.
O fomento do crédito à habitação foi também defendido pela presidente do PSD/Açores como uma das formas de “reanimar o mercado imobiliário”.
Por seu lado, o presidente da AICOPA, Albano Furtado, também frisou a importância do “lançamento de obras, públicas e privadas” para a reanimação do sector da construção civil, alertando que “as empresas estão afogadas e o desemprego está a atingir níveis elevados”.
“Esperamos que o orçamento regional seja cumprido e que sejam resolvidos os problemas das autarquias, para poderem lançar pequenas obras que são fundamentais para reanimar a economia local”, afirmou Albano Furtado.