INE: Indicadores de confiança sobem na Construção e Obras Públicas
Expectativas positivas sobre a Carteira de Encomendas e Emprego influenciam aumento da confiança na Construção e Obras Públicas, refere o último “Inquérito de Conjuntura às empresas e aos consumidores”, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, INE
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O indicador de clima económico aumentou entre Setembro e Dezembro, atingindo um valor igual ao observado em Março de 2019. Os indicadores de confiança aumentaram na Construção e Obras Públicas, nos Serviços e no Comércio nos últimos dois meses, tendo diminuído de forma moderada na Indústria Transformadora nos últimos três meses.
Na Construção e Obras Públicas o indicador de confiança aumentou entre Outubro e Dezembro, após ter diminuído em Setembro. “A evolução no último mês reflectiu o contributo positivo das duas componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspectivas de emprego”, refere o Instituto Nacional de Estatística no último “Inquérito de Conjuntura às empresas e aos consumidores”. O indicador de confiança aumentou nas divisões de Promoção Imobiliária e de Construção de Edifícios, e de actividades especializadas de construção, tendo diminuído na divisão de Engenharia Civil.
O saldo das apreciações da actividade nos últimos três meses aumentou em Dezembro, depois de ter diminuído em Novembro. O saldo das perspectivas de preços praticados pela empresa nos próximos três meses aumentou em Novembro e Dezembro, após ter diminuído entre Agosto e Outubro.
O principal factor limitativo à actividade indicado pelas empresas continuou a ser a dificuldade em recrutar pessoal qualificado, registando-se, porém, uma diminuição no último mês da percentagem de empresas que referiu este obstáculo, depois do aumento verificado no mês anterior.
Já o indicador de confiança dos Consumidores diminuiu em Dezembro, após ter aumentado ligeiramente no mês anterior. A evolução do indicador no último mês resultou do contributo negativo das perspectivas sobre a evolução futura da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar. Em sentido contrário, as expectativas de evolução futura de realização de compras importantes por parte das famílias registaram um contributo ligeiramente positivo.