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    “Multiplica-te” combate escassez de mão-de-obra na Construção

    Começou a formação em canalização do programa “Multiplica-te”, uma parceria entre o CICCOPN e a Fundação Ageas, que proporciona novas oportunidades de capacitação e empregabilidade para pessoas em situação de vulnerabilidade

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    Teve início esta semana no Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte (CICCOPN), a primeira edição do programa “Multiplica-te”. Este projecto de reskilling, promovido em colaboração com a Fundação Ageas, visa a formação intensiva em técnicas de canalização, com uma duração de dez semanas em regime de tempo integral. O programa insere-se na Escola de Impacto, uma linha de projectos de desenvolvimento social da Fundação Ageas.

    A cerimónia de abertura contou com a presença de Fernando Mateus e João Bastos, vogais do conselho de administração do CICCOPN, em representação do IEFP e da AICCOPN, respectivamente, e Rui Valente, director do CICCOPN. Também participaram João Machado, presidente da Fundação Ageas, e Octávio Pereira, da equipa de Investimento Social da Fundação Ageas.

    Nas respectivas intervenções, os representantes reforçaram o compromisso da iniciativa com a inclusão social e a promoção de oportunidades de requalificação para indivíduos em situação de vulnerabilidade.

    De acordo com a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, o sector enfrenta uma escassez de 80 000 trabalhadores qualificados, evidenciando a relevância deste tipo de iniciativas. Em 2023, o valor dos concursos públicos de empreitadas de obras públicas ultrapassou os 6000 milhões de euros, sublinhando a urgência de capacitar mão de obra especializada.

    Destinado a maiores de 18 anos, incluindo cidadãos estrangeiros residentes na Área Metropolitana do Porto com conhecimentos básicos de português, o “Multiplica-te” oferece vinte vagas e uma bolsa de participação, dependente de critérios de assiduidade. Os formandos têm ainda acesso a apoios sociais disponibilizados pelo CICCOPN, visando uma integração profissional mais sustentada no mercado de trabalho.

    No âmbito da sua actividade, o CICCOPN oferece uma vasta gama de percursos formativos, incluindo Cursos de Educação e Formação para Jovens, Cursos de Especialização Tecnológica e Formação Modular Certificada. Para adultos que procuram requalificação, o Centro disponibiliza cursos de Educação e Formação para Adultos e faz ainda parte da rede de Centros Qualifica. Além disso, disponibiliza formações especializadas em áreas como o Gás e desenvolve soluções formativas à medida para empresas.

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    Promotores perspectivam subida dos preços devido a pressão da procura

    Segundo o mais recente “Portuguese Investment Property Survey” (PIPS), o regresso da procura ao mercado teve efeitos também nos preços, predominando um sentimento (+35 p.p.) de que a valorização se intensificará

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    Pela primeira vez desde o final de 2022, no 3º trimestre de 2024 os promotores imobiliários registaram em simultâneo um aumento da procura e uma subida no número de vendas, mostram os resultados do inquérito Portuguese Investment Property Survey (PIPS), uma iniciativa da Confidencial Imobiliário e da APPII.

    No período em análise, o indicador de sentimento relativo às transacções situou-se em +5 pontos percentuais (p.p.), entrando em terreno positivo após sete semestres consecutivos de queda, durante os quais chegou a atingir -70 p.p.. A recuperação da procura identificada pelos promotores reflecte o forte desagravamento das condições macroeconómicas, com descida dos juros, abrandamento da inflação e a perspectiva de maior estabilidade fiscal e legislativa.

    De acordo com o inquérito, este regresso da procura ao mercado tem efeitos também nos preços, predominando um sentimento (+35 p.p.) de que a valorização se intensificará, quando no final de 2023, os promotores denotavam uma tendência de estabilização dos valores de transacção (+3 p.p.). Com a recuperação em ambos os indicadores, o Indicador de Sentimento atingiu os +20 p.p., o mais elevado desde o começo desse ciclo.

    Face a um mercado que na actualidade regista uma reactivação da procura e aceleração dos preços, as expectativas quanto ao futuro também melhoraram. De facto, o Indicador de Expectativas neste trimestre situou-se em +36 p.p., um máximo face aos últimos anos e dos valores mais elevados de toda a série do Portuguese Investment Property Survey, beneficiando de fortes expectativas de futuras tanto nas vendas como nos preços e equiparando ao nível de confiança sentido aquando do fim da pandemia, entre o fim de 2021 e o começo de 2022.

    A fase de clara descida de juros e perspectiva sólida de novas descidas está também a animar a procura por terrenos para novos desenvolvimentos, com a quota de agentes com níveis elevados ou muito elevados de procura a atingir os 50%, acelerando face aos 41% do trimestre anterior. Uma vez mais, o perfil dos novos projectos incide sobre operações de construção nova, com 80% de quota. Apesar das perspectivas de maior actividade, o perfil de produto é ainda pouco dirigido para a procura nacional, com 75% dos mesmos a orientar-se total ou parcialmente para a procura internacional. Os projectos especificamente para procura nacional representam 25% dessa carteira, não descolando face ao padrão dos últimos anos.

    De alguma forma em linha com esse registo, a actividade de promoção para arrendamento (Build-to-Rent) mantém níveis muito baixos de atractividade, com o índice respectivo a posicionar-se em -26%, o mais baixo do último ano e meio, somente acima dos -52% registados aquando do anúncio do pacote Mais Habitação.

    Um factor que poderá explicar a dificuldade na retoma da promoção mais acessível, dirigida para a procura doméstica ou para o arrendamento, poderá ser o aumento nos custos de construção. O indicador de sentimento relativamente à evolução nos últimos doze meses atingiu os +48 p.p. (após +27 p.p. há um ano) e o indicador de expectativas para os próximos 3 meses atingiu os +16 p.p., contra +3 p.p. no trimestre anterior, sendo o máximo de toda a série. Apesar disso, ou seja, apesar das perspectivas de agravamento futuro nos custos de construção, no presente os principais obstáculos à actividade de promoção são a burocracia/licenciamento, o IVA na construção e os preços nos terrenos.

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    Moita aprova construção do Complexo Desportivo de Atletismo por 1,3 M€

    A instalação desportiva de “proximidade” permitirá uma utilização “diversificada e polivalente”, nomeadamente, toda a realização de treinos de velocidade e barreiras até aos 110 metros barreiras, saltos horizontais, salto em altura e lançamento do peso

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    Foi aprovado esta quarta-feira, dia 30 de Outubro, em reunião pública de Câmara, a abertura de procedimento por concurso público para a construção do Complexo Desportivo de Atletismo da Moita, que irá ficar situado na Baixa da Banheira.

    Com um valor estimado de cerca de 1 milhão e 300 mil euros, o Complexo Desportivo terá seis corredores de 130 metros, uma pista oval de 250 metros com quatro corredores, um sector de salto em altura, um sector de salto com vara com duas caixas e dois corredores de balanço.

    Esta instalação desportiva de “proximidade” permitirá uma utilização “diversificada e polivalente”, nomeadamente, toda a realização de treinos de velocidade e barreiras até aos 110 metros barreiras, saltos horizontais, salto em altura e lançamento do peso.

    O projecto prevê, ainda, a construção de balneários, arrumos, zona de duche, vestiários, instalações sanitárias, gabinete técnico, posto médico, sala de apoio, ginásio e um espaço exterior coberto instalados em soluções modulares.

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    Joana Rodrigues – BPC & Architecture director da Savills Portugal

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    BPC & Architecture da Savills no Porto regista crescimento de 60%

    “Este crescimento não só reflecte a confiança dos clientes na expertise da Savills mas também a capacidade da empresa em adaptar-se e evoluir num mercado cada vez mais exigente e dinâmico”, salienta Joana Rodrigues, BPC & Architecture director da Savills Portugal

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    A actividade do departamento de BPC & Architecture da Savills no Porto cresceu cerca de 60% desde a aquisição da Predibisa em Junho de 2023. Esta evolução reflecte-se em todas as áreas de actuação do departamento, incluindo design & build, project development e project management.

    Joana Rodrigues, BPC & Architecture director da Savills Portugal, sublinha, “é com grande satisfação que observamos esta evolução do departamento de BPC & Architecture da Savills no Porto. A equipa tem apresentado soluções excepcionais que têm, de facto, feito a diferença. Este crescimento não só reflecte a confiança dos clientes na expertise da Savills mas também a capacidade da empresa em adaptar-se e evoluir num mercado cada vez mais exigente e dinâmico. O reforço da equipa que está em curso permitirá consolidar este crescimento de forma sustentada.”

    Este crescimento tem vindo a ser acompanhado com a integração de novos profissionais. Recentemente a equipa foi reforçada com Natália Moura e Miguel Alves que desempenham as funções de Senior Architect e Architect, respectivamente. Em breve, a equipa será novamente reforçada tendo em conta os muitos projectos que se encontram em pipeline.

    Simultaneamente, o departamento de Sustentabilidade da consultora no Porto tem vindo a registar um aumento significativo no número de projectos realizados, reflectindo a crescente integração de factores ESG nas novas instalações das empresas. A colaboração entre ambas as equipas tem-se revelado essencial para oferecer as melhores soluções aos clientes.

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    Otovo vende portfólio de subscrição por 56M€

    O valor estimado da transacção, que se estima estar concluída no 1º trimestre de 2025, ronda os 56 milhões de euros. Otovo passará, com este negócio, a dispor de três fontes de receita: vendas directas aos consumidores, vendas de fluxo futuro na Noruega e Suécia, e vendas de fluxo futuro nos mercados continentais

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    A Otovo, marketplace europeu de instalação de painéis solares e baterias para o mercado residencial, acaba de assinar um termo de compromisso com um investidor de activos, que prefere manter o anonimato, para a venda do seu portfólio de subscrição nos designados mercados continentais, nomeadamente Alemanha, Áustria, Polónia, Países Baixos, Bélgica, França, Espanha e Portugal.

    Esta transacção envolve a venda de todo o portfólio de activos de subscrição construído nos mercados continentais entre 2020 e o 1º trimestre de 2025; e a obrigação para o comprador de adquirir novos contratos de subscrição estabelecidos pela Otovo nestes mercados nos termos pré-acordados entre 2025 e 2026 – designado neste acordo como “período de fluxo futuro”.

    “Esta transacção vem inverter o cash flow das actividades de leasing. Conseguimos um ganho substancial em dinheiro com a venda do nosso portfólio de activos de subscrição existentes e simplificamos a operação, na qual deixamos de investir tanto e passarmos a vender e a ganhar mais à medida que avançamos. Por tudo isto, este é, naturalmente, um momento, um negócio, definidor na vida da Otovo”, considera Andreas Thorsheim, CEO da Otovo a nível global.

    O valor estimado deste negócio ronda os 56 milhões de euros (cerca de 664 milhões de coroas norueguesas). Após a conclusão deste negócio, a Otovo passará a dispor de três fontes de receita: vendas directas aos consumidores, vendas de fluxo futuro na Noruega e Suécia, e vendas de fluxo futuro nos mercados continentais.

    Manuel Pina, director geral da Otovo em Portugal, destaca também a importância desta transacção para o futuro da empresa: “Esta movimentação significa, acima de tudo, que estamos e estaremos financeiramente mais robustos e preparados para os próximos anos, mesmo que a o sector tarde um pouco mais a recuperar os níveis de um passado recente”.

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    ADENE promove formação gratuita para técnicos dos “Espaço Energia”

    As duas sessões de formação, gratuitas e presenciais, realizam-se a 6 de Novembro, na Amadora, e a 13 de novembro, em Leça da Palmeira, tendo como objectivo equipar os técnicos com os conhecimentos e ferramentas necessárias para atender as necessidades dos cidadãos

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    ADENE promove formação gratuita para técnicos dos “Espaço Energia”

    Estão abertas as inscrições para a formação gratuita de técnicos dos balcões “Espaço Energia”, sendo esta formação um requisito obrigatório para poder integrar a rede de balcões de eficiência energética.

    A criação da rede “Espaço Energia” é uma reforma do PRR coordenada pela ADENE, e que visa criar um ponto de contacto único para os cidadãos que procuram informações e apoio técnico sobre eficiência energética.

    Os balcões “Espaço Energia” oferecem um serviço personalizado e gratuito, ajudando os cidadãos a tomar decisões informadas sobre como reduzir o seu consumo energético e optimizar os seus recursos financeiros.

    As duas sessões de formação, gratuitas e presenciais, realizam-se a 6 de Novembro, na Amadora, e a 13 de Novembro, em Leça da Palmeira, tendo como objectivo equipar os técnicos com os conhecimentos e ferramentas necessárias para atender as necessidades dos cidadãos.

    A formação técnica é destinada a juntas de freguesia, municípios, comunidades intermunicipais, agências regionais e locais de energia e entidades locais do terceiro sector, entidades que devem designar técnicos ou colaboradores para participarem numa das 2 sessões de formação presenciais.

    Durante as formações, os participantes terão acesso a um programa completo que aborda temas como: políticas e medidas de eficiência energética em Portugal; soluções técnicas para a redução do consumo energético em edifícios e equipamentos; incentivos e apoios financeiros disponíveis; ferramentas de diagnóstico e simulação energética; atendimento ao público e comunicação eficaz.

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    Reabilitação da Escola Pedro Barbosa em Viana do Castelo já foi adjudicada

    O executivo municipal já tinha aprovado, há algumas semanas, a adjudicação e a minuta de contrato da empreitada “Lote 1 – Reabilitação, ampliação e modernização da Escola Básica da Abelheira – Viana do Castelo” por um montante superior a 12,2 milhões de euros

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    Foi aprovada por unanimidade, pelo executivo da Câmara Municipal de Viana do Castelo, a adjudicação e a minuta do contrato para execução da empreitada “Lote 2 – Reabilitação e modernização da EB Dr. Pedro Barbosa”, por uma verba que ascende a 5,3 milhões de euros, após concurso público internacional.

    A obra, com prazo de execução previsto de 450 dias, vai ao encontro das necessidades, com especial incidência na eficiência energética, segurança contra incêndios e melhoria das condições gerais do uso do edifício na componente lectiva. Propõe ainda reorganizar o arruamento exterior, Rua de Angola, para disciplinar o trânsito e aumentar a segurança dos alunos à entrada e saída do recinto escolar.

    O executivo municipal já tinha aprovado, há algumas semanas, a adjudicação e a minuta de contrato da empreitada “Lote 1 – Reabilitação, ampliação e modernização da Escola Básica da Abelheira – Viana do Castelo” por um montante superior a 12,2 milhões de euros.

    Esta reabilitação, com um prazo previsto de 540 dias (18 meses) de execução, vai permitir o aumento da capacidade da escola, de 24 para 28 turmas, melhoria das condições físicas dos espaços para os alunos com multideficiência, acessibilidades, melhoria da eficiência energética, segurança contra incêndios e das condições gerais do uso do edifício na componente lectiva.

    Recorde-se que, em finais de Maio, a Câmara Municipal de Viana do Castelo assinou o contrato de financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência de duas empreitadas para as escolas, no valor de 16 milhões, para o Lote 1 – Reabilitação, Ampliação e Modernização da Escola Básica da Abelheira e o Lote 2 – Reabilitação e Modernização da Escola Básica Dr. Pedro Barbosa.

    O concurso do PRR Escolas Novas ou Renovadas tem como objectivo a modernização e requalificação de estabelecimentos públicos de ensino dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e do Secundário, identificados como necessitando de intervenção prioritária, por todo o País. A nível nacional o valor afecto a este procedimento é de 450 milhões de euros.

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    Matosinhos: Casais converte antiga conserveira em apartamentos

    Este empreendimento situado próximo da orla costeira, da Doca-Pesca e da entrada do Porto de Leixões, foi, no passado, a centenária fábrica da indústria conserveira “A Varina”, dando agora lugar a um empreendimento residencial e de comércio

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    A centenária fábrica da indústria conserveira “A Varina”, localizada em Matosinhos, foi transformada num empreendimento residencial e comercial. Intitulado de Fábrica 390, o condomínio de luxo conta com 50 apartamentos, espaços verdes e será a sede do laboratório de análises patológicas da IMP Diagnostics.

    A obra, promovida pela MPSP e que estará a cargo da Casais, é designada Fábrica 390, um empreendimento multiusos com 50 apartamentos de várias tipologias e no qual ficará sedeado o laboratório IMP Diagnostics do Grupo IMP. Localizado numa zona privilegiada na malha urbana da cidade, conta com um projeto arquitetónico da ODDA, um mural da autoria do artista Vhills, e construção da Casais Construction.

    Este empreendimento situado próximo da orla costeira, da Doca-Pesca e da entrada do Porto de Leixões, foi, no passado, a centenária fábrica da indústria conserveira “A Varina”, dando
    agora lugar a um empreendimento residencial e de comércio, com vista privilegiada para o oceano. Tendo em conta o seu enquadramento geográfico, este complexo beneficia também
    de uma forte ligação à comunidade.

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    Câmara de Loures vai investir 4,7M€ na construção de escola em Camarate

    Para a vice-presidente da Câmara Municipal de Loures, Sónia Paixão, “estamos perante mais um dia feliz”, devido, não só, ao “alargamento da nossa rede educativa”, como também “pela requalificação do parque escolar”

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    Deverão estar concluídos até meados do próximo ano os trabalhos de construção da nova Escola Nº 5 de Camarate, um investimento promovido pela Câmara de Loures que deverá ascender a 4,7 milhões de euros.

    O executivo municipal marcou presença na cerimónia de lançamento da primeira pedra do empreendimento, uma obra que estará a cargo da Ferreira Construções, naquele que é visto como um sinal do compromisso que a autarquia tem para com a requalificação e melhoria do parque escolar do concelho.

    Para a vice-presidente da Câmara Municipal de Loures, Sónia Paixão, “estamos perante mais um dia feliz”, devido, não só, ao “alargamento da nossa rede educativa”, como também “pela requalificação do parque escolar”.

    “Nesta obra de 4,7 milhões de euros, contámos com um investimento de 2 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), ao abrigo de um programa de apoio às comunidades desfavorecidas”, explicou Sónia Paixão. “Deste modo, juntámos todos os elementos que estavam à nossa disposição, neste caso os fundos comunitários, resumindo-se o esforço municipal, a cerca de 3 milhões de euros”.

    “Que no próximo ano lectivo possamos estar já com as nossas crianças num recinto requalificado, no qual a dignidade seja reposta, e onde o princípio da igualdade seja um pressuposto cumprido”, rematou.

    A intervenção na Escola n.º 5 de Camarate inclui a construção de um novo edifício escolar, destinado ao jardim de infância (JI) e ao 1.º ciclo do ensino básico, bem como uma biblioteca escolar de acesso público. Este novo edifício contará com duas salas de JI para um total de 50 alunos e a escola básica com cinco salas para um total de 125 alunos.
    A escola terá, ainda, um refeitório para 92 crianças, cozinha com confecção própria, sala polivalente, sala de professores, sala de assistentes operacionais, copa para pessoal, instalações sanitárias acessíveis, salas de apoio e de arrumos e áreas técnicas. No logradouro será criada uma horta pedagógica, um campo de jogos coberto, zonas de recreio exterior, equipamentos de recreio infantil e mobiliário exterior.

    Para além da primeira pedra simbólica, foi colocada numa caixa do tempo, o auto de notícia de lançamento da primeira pedra, moedas de uso corrente e um jornal diário, que foi fechada para memória futura e enterrado no local.

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    WORX: Performance histórica no mercado de Escritórios em lisboa

    Concluído o terceiro trimestre de 2024, a Worx Real Estate Consultants lança os relatórios Outlook T3 2024, sobre o mercado de investimento em Imobiliário Comercial em Portugal e sobre o mercado de Escritórios em Lisboa

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    Em simultâneo, assinala-se o lançamento do relatório “Europe CRE 180”, do BNP Paribas Real Estate, com contributos da Worx no contexto do BNP Paribas Real Estate Alliance Network. A publicação destaca os primeiros sinais de uma recuperação do mercado de investimento na Europa, evidenciado pelo aumento de 8% do capital alocado a imobiliário comercial nos primeiros nove meses do ano face a igual período do ano anterior, a par da estabilização das yields prime nos principais mercados.

    Relativamente ao contexto nacional, a consultora sublinha o investimento em imobiliário comercial em Portugal até Setembro que ascendeu a cerca de mil milhões de euros, um valor consistente com o período homólogo, a maior transacção do ano, até ao momento, com a aquisição do Alegro Montijo pela Lighthouse Properties, por 177,8 milhões de euros.

    Também no período em análise, verificou-se a consolidação do retalho como o sector mais atractivo, com mais de 30% do capital investido, seguindo a tendência de crescimento do mesmo aferida no ano passado. Neste contexto, denota-se uma maior apetência dos investidores por supermercados e retail parks. Adicionalmente, denota-se uma clara recuperação do investimento em escritórios, enquanto os hotéis mantêm a sua atractividade e consolidam-se como o segundo sector mais atractivo.

    “O mercado de investimento mantém-se resiliente, ainda que não se denote o tão esperado crescimento, em virtude do efeito da descida das taxas de juro e da melhoria das condições de financiamento. O investimento em 2024 deverá fixar-se próximo dos dois mil milhões de euros, porém prevê-se um incremento mais acentuado apenas em 2025”, antecipa a consultora.

    Escritórios seguem em alta
    Já sobre o sector de escritórios a consultora assinalou um volume de ocupação de 168,546 m² na Grande Lisboa até Setembro, tendo a procura mais do que duplicado face ao período homólogo, ultrapassando inclusivamente a absorção total de 2023. No terceiro trimestre, assinalou-se uma das principais operações do ano com a ocupação da totalidade do edifício Rato 11 (zona 2), com mais de 8.000 m² pela Deloitte.

    As zonas 5 (Parque das Nações) e 3 (Zonas Emergentes) granjearam os maiores volumes de absorção (32% e 25%, respectivamente). Não obstante, a Prime CBD verificou o maior aumento do número de negócios que quase duplicou, confirmando a maior apetência das empresas por localizações centrais.

    Desta forma, prevê-se uma absorção de espaços de escritórios próxima dos 200.000 m², emergindo como um dos melhores resultados do mercado de escritórios dos últimos 10 anos.

    Para Pedro Rutkowski, CEO da WORX, “estes são sinais de uma clara recuperação da procura por escritórios que se deverá consolidar no próximo ano. A WORX orgulha-se de ter participado na comercialização de mais de 60.000 m², incluindo em três das maiores operações até ao momento, arrecadando uma participação de mercado próxima dos 40%”.

     

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    Canal condutor geral do Mira

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    Reabilitação de canal de rega no Alentejo a cargo da Sotecnisol

    A obra, com um valor de 4,1 M€, contempla a impermeabilização do canal condutor geral, numa extensão de 18 km, o que corresponde a uma área total de intervenção de 180 mil m2

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    A Sotecnisol Engenharia & Ambiente foi a empresa vencedora do concurso público para a reabilitação do canal de rega e abastecimento para águas públicas do Alentejo, um projecto da responsabilidade da Associação de Beneficiários do Mira.

    A obra, com um valor de 4,1 milhões de euros, contempla a impermeabilização do canal condutor geral, numa extensão de 18 km, o que corresponde a uma área total de intervenção de 180 mil metros quadrados (m2).

    O projecto, que teve início em Setembro de 2024, apresenta um prazo de execução de oito meses, prevendo-se a sua conclusão em Abril de 2025. A reabilitação deste canal é fundamental para garantir a eficiência e a sustentabilidade do sistema de rega, que irá contribuir para a otimização dos recursos hídricos na região.

    “Estamos muito orgulhosos por contribuir para a modernização da infraestrutura hídrica do Alentejo. Esta obra permitirá uma gestão mais eficiente e sustentável da água, um recurso tão precioso para a região. Trabalharemos em estreita colaboração com a Associação de Beneficiários do Mira para garantir que esta obra seja concluída dentro do prazo e com os mais elevados padrões de qualidade”, comenta José Luís Castro, CEO do Grupo Sotecnisol.

    A obra terá um impacto significativo na região ao contribuir para o aumento da eficiência do sistema de rega uma vez que irá reduzir as perdas de água, melhorar a qualidade da água fornecida aos agricultores, promover a sustentabilidade ambiental, através da preservação dos recursos hídricos e dinamizar a economia local, com a criação de emprego na região.

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