Ordem dos Engenheiros defende debate sobre procedimentos e legislação sísmica
Ordem dos Engenheiros defende debate sobre procedimentos e legislação sísmica do edificado e fiscalização de projectos por amostragem

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A Ordem dos Engenheiros defende debate sobre procedimentos e legislação sísmica do edificado e fiscalização de projectos por amostragem sobre a necessidade de acautelar a qualidade técnica dos processos construtivos, nos quais se incluem a resistência sísmica. “A Ordem dos Engenheiros entende esclarecer que defende que todos os edifícios novos de utilização pública, bem como as infraestruturas críticas, devem prever protecção sísmica com isolamento de base, uma técnica já consolidada, com inúmeras aplicações de sucesso em todo o mundo.”
Em comunicado enviado a Ordem dos Engenheiros relembra que no “momento em que se encontram em fase de lançamento e planeamento grandes obras públicas”, pelo que “face à responsabilidade que detém na sociedade e enquanto legítima representante dos mais de 60.000 engenheiros portugueses”, “manifesta disponibilidade para liderar, em conjunto com as autoridades competentes, um processo de debate e análise sério, técnico e rigoroso que permita avaliar os procedimentos e legislação que são actualmente aplicados na construção nova e na reabilitação, revisitando algumas das exigências que se colocam e adaptando-as à actualidade”.
“O edificado nacional representa um conjunto muito complexo, com níveis de vulnerabilidade diversa, associados às épocas distintas de construção, pelo que se defende um rigor e controlo ao longo das fases de projecto, construção e manutenção, com a devida fiscalização por profissionais engenheiros”.
“A Engenharia é uma profissão de confiança pública, inserindo-se no conjunto de profissões cujo exercício é sujeito, no caso da engenharia civil e outras, a forte regulação, não estando dependente apenas da obtenção de grau académico”, relembra a Ordem.
Por último, “a Ordem dos Engenheiros reitera a sua disponibilidade para, em conjunto com as entidades públicas competentes, proceder a vistorias e fiscalização, por amostragem, de projectos e construções de relevância crítica”.