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    Conferência Procura+ destaca práticas de compras públicas circulares, sustentáveis e inovadoras

    Lisboa recebe de 13 e 14 de Março, a 11ª Conferência Procura+, que pretende oferecer uma diversidade de perspectivas sobre como as compras públicas ecológicas, sociais, inovadoras e circulares são implementadas em toda a Europa

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    A abertura do encontro, a 13 de Março, será feita por Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e Katrin Stjernfeldt Jammeh, presidente da Câmara Municipal de Malmö e, simultaneamente, presidente da Rede Procura+ . Ambos salientarão a forma como as autoridades públicas podem utilizar os contratos públicos para efectuar mudanças, que terão um grande impacto na transformação das nossas sociedades. Durante a sessão de abertura, serão acompanhados por Janez Potocnik (Comissário Europeu para o Ambiente de 2009 a 2014 e actual co-presidente do Painel Internacional de Recursos do PNUA), bem como por Abby Semple (Public Procurement Analysis) e Erika Bozzay (Senior Policy Adviser, Infrastructure and Public Procurement Division, OCDE).

    “Lisboa orgulha-se de acolher a Conferência Procura+ 2024. Como vencedora do prémio Capital Europeia da Inovação, a cidade oferece um ambiente único para discutir, experimentar e reinventar abordagens à sustentabilidade e às práticas de contratação pública. Lisboa investe tempo na qualificação do pessoal de compras, envolvendo o mercado e apoiando a mudança para tirar o máximo proveito das compras para atingir os objectivos da cidade. O mundo está a enfrentar grandes desafios ambientais, económicos e sociais que exigem uma transformação substancial em todos os aspectos da sociedade. Precisamos de mudanças graduais para conseguir um grande impacto e a contratação pública tem um papel fundamental na condução desta transformação.”, sublinha Carlos Moedas.

    As cinco sessões de aprofundamento do dia 13 de Março exemplificam o tipo de discussões que Lisboa e a Conferência Procura+ pretendem ter. A sessão sobre Contratos Públicos Socialmente Responsáveis (CPsr) mostrará como estes podem ter um maior impacto no futuro enquanto, facilitadores da transição justa, enquanto noutra sessão se debaterão as diferentes estratégias de contratos públicos que as cidades e as organizações adoptam para promover resultados sustentáveis e inovadores em projectos de infraestruturas e construção.

    A sessão sobre contratos públicos inovadores abordará a forma como desafios socioeconómicos complexos (especialmente no contexto da evolução do panorama tecnológico) podem ser resolvidos através de abordagens novas e inovadoras em matéria de contratos públicos. As duas últimas sessões explorarão a forma como os contratos públicos podem impulsionar a transição circular e como os compradores públicos podem contribuir para a mudança para sistemas alimentares mais justos, inclusivos e sustentáveis.

    A última sessão do primeiro dia de conferência analisará a forma como o desenvolvimento profissional, a actualização de competências e a gestão da mudança são cruciais para o avanço da contratação pública estratégica e sustentável. A sessão será conduzida por Erika Bozzay, conselheira política sénior da OCDE e Alexandra Vandevyvere da Circular Flanders. O dia terminará com a revelação dos vencedores do Prémio Procura+ 2024 nas categorias Contrato Público Sustentável do Ano, Contrato Público Inovador do Ano e Iniciativa em Contratos Públicos do Ano, e com um jantar de celebração.

    Ser ambicioso e inovador não leva automaticamente ao sucesso, e é por isso que o segundo dia da Conferência começa com uma sessão liderada por Paul Louis Iske, Chief Failures Officer of Institute for Brilliant Failures. A sessão permitirá que os compradores públicos confessem os seus erros e mostrará que, por vezes, só é possível efectuar mudanças significativas que conduzam a um grande impacto se forem retiradas as lições certas dos erros. A sessão de encerramento, conduzida pelo autarca português, explorará a forma como os contratos públicos podem lidar e influenciar os desafios contemporâneos (como a inflação, a turbulência geopolítica, a perturbação do aprovisionamento e as alterações nos quadros políticos nacionais e europeus) para adquirirem uma importância ainda mais estratégica.

    Os participantes terão também muitas oportunidades para discutir a colaboração e o trabalho em rede. Em ambos os dias, haverá um Market Lounge com mais de 50 mesas redondas, centradas numa grande variedade de tópicos, tais como os contratos públicos éticos, a economia de valor social, os contratos de TIC, o diálogo com os fornecedores, a descarbonização e muitos outros.

    Como refere Mark Hidson, Diretor Global do Centro de Compras Sustentáveis do ICLEI: “Estas sessões têm estado no centro da série de conferências Procura+, oferecendo uma conversa próxima e pessoal com colegas de compras que partilham as mesmas ideias. O ICLEI organiza a série de conferências Procura+ há mais de 25 anos e estamos muito satisfeitos com a parceria com Lisboa para a edição deste ano. A conferência irá proporcionar aos participantes a oportunidade de elevar os seus conhecimentos sobre compras, expandir a sua rede profissional e descobrir os mais recentes desenvolvimentos e abordagens que moldam as práticas de compras sustentáveis, circulares e inovadoras.”

     

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    Inaugurada obra de reabilitação da rede hidrográfica em Albergaria-a-Velha

    A reabilitação e valorização da rede hidrográfica das áreas afectadas pelos incêndios de 2022 visou a valorização fluvial de várias ribeiras afluentes dos rios Antuã e Jardim, da Ribeira do Fontão e do Esteiro de Canela, numa extensão total de aproximadamente 7 km

    Já foi inaugurada a obra de reabilitação da rede hidrográfica em Albergaria-a-Velha, numa iniciativa que contou com a presença do município e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e com uma visita a Porto de Riba – Soutelo, um dos locais intervencionados.

    O projecto teve como objectivo a reabilitação e valorização da rede hidrográfica das áreas afectadas pelos incêndios de 2022, nomeadamente, a valorização fluvial de várias ribeiras afluentes dos rios Antuã e Jardim, da Ribeira do Fontão e do Esteiro de Canela, numa extensão total de aproximadamente 7 km, atravessando essencialmente zonas agrícolas, florestais e incluindo a plantação de 26 mil árvores. O investimento foi superior a 250 mil euros.

    José Pimenta Machado, presidente da APA, elogiou o trabalho de colaboração entre a Administração Central e as autarquias locais para o bem do território e dos ecossistemas. Salientou ainda que é fundamental “olhar para os rios e reabilitá-los, usando a própria natureza”.

    As intervenções no âmbito deste projecto permitiram garantir o escoamento nas linhas de água, minimizar a erosão e o arrastamento dos solos e assegurar o uso balnear. Os trabalhos realizados actuaram em três níveis fundamentais – hidráulico, ecológico e social – para aumentar a capacidade adaptativa do território às alterações climáticas.

    A visita a Albergaria-a-Velha pelos órgãos directivos e quadros técnicos da APA incluiu, ainda, uma paragem na Rua da Calçada, em Albergaria-a-Nova, para ver o andamento do projecto de aplicação de soluções de engenharia natural na estabilização de taludes e regularização do regime hidrológico.

    Neste local, para evitar a repetição da devastação causada pelos incêndios, está a ser criado um corredor ecológico com boças de regeneração, havendo ainda a plantação de 7 mil árvores.

    Ainda sobre este projecto, António Loureiro, presidente da Câmara Municipal, reforçou a importância do “envolvimento dos proprietários privados” nestes projectos de prevenção e regeneração.

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    Portugal “bem posicionado” para captar investimento em data centres até 2030

    Acomodar o forte crescimento dos data centres na Europa implicará fortes investimentos nos próximos anos, e Portugal está bem posicionado para atrair parte deste capital, considera a Athena Advisers. A consultora elenca as principais vantagens competitivas do país, destacando a sua capacidade para instalar este tipo de activo, o custo de energia, as infraestruturas de conectividade e a competitividade em termos geoestratégicos

    A procura por centros de dados disparou na Europa, estimulada pelo crescimento da digitalização, os rápidos avanços nas tecnologias de IA e aumento do seu uso. Acomodar esta procura vai implicar fortes investimentos em infraestruturas nos próximos cinco anos e, de acordo com a Athena Advisers, Portugal tem potencial para captar uma parte importante dos €240 mil milhões a €289 mil milhões de investimentos em infraestruturas que a consultora Mckinsey estima ser necessário até 2030 para que o sector de data centres consiga dar resposta à crescente procura e aumentar a sua capacidade dos actuais 10 gigawatts para 35 gigawatts, segundo dados do artigo “The role of power in unlocking the European AI Revolution”, assinado pela McKinsey.

    “Há uma crescente pressão da procura de data centres na Europa, que deverá mais do que triplicar nos próximos cinco anos, exigindo maior capacidade de armazenamento e processamento de dados, maior capacidade energética e o aumento das respectivas instalações dedicadas. Acomodar este crescimento, que deverá ser extremamente rápido, implicará concretizar investimentos muito avultados”, começa por dizer David Moura-George, director-geral da Athena Advisers Portugal. “Na minha opinião, seria crucial o investimento do Governo português para reforçar as redes e comportar estas grandes necessidades de energia, e empresas como a E-Redes e a Ren podem ajudar a agilizar a aprovação destes projectos”, defende o responsável.

    A consultora considera que Portugal é um dos países europeus melhor posicionados para acomodar as necessidades desta procura, que deverá escalar, e à qual uma resposta eficiente terá de passar por mercados que conjuguem fontes de energia fiáveis, preocupações de sustentabilidade, infraestruturas robustas de acesso à energia e transporte de dados, bem como disponibilidade de terrenos.

    “Muitos mercados europeus já maduros, como a Irlanda ou a Alemanha, não conseguem proporcionar actualmente o leque completo destas condições”, nota o responsável da Athena Advisers, afirmando que “Portugal, pelo contrário, tem capacidade para o fazer. Conjuga um enorme potencial de crescimento típico de um mercado ainda emergente, com custos de instalação e energia muito competitivos no contexto europeu, e, acima de tudo, uma geo-localização estratégica entre os continentes europeu, americano e africano”.

    A Athena Advisers elenca as principais vantagens competitivas de Portugal para a captação de uma parte relevante desta vaga de investimento em data centres que irá surgir na Europa. Desde logo, no que concerne a capacidade de instalar este tipo de activo, oferecendo maior disponibilidade de terrenos e capacidade de conversão de instalações existentes, bem como custos ocupacionais mais competitivos face a outros países europeus. Acresce que Portugal fez também um forte investimento em fibra, possuindo rede 5G de Norte a Sul do país, o que possibilita descentralizar este tipo de instalações para regiões com menor densidade populacional, diversificando ainda mais a oferta geográfica.

    O custo de energia em Portugal é também um factor competitivo, com os preços para o consumo de electricidade industrial inferiores à média europeia, ao mesmo tempo que o país se distingue na energia renovável. De facto, 73% do consumo eléctrico em Portugal é já gerado em fontes energéticas renováveis o que coloca o país bem posicionado na produção de energia verde, que é um recurso determinante na procura de data centres.

    As infraestruturas a nível de conectividade são outro factor distintivo do país. Portugal recebe actualmente, como ponto de passagem ou destino final, alguns dos mais importantes cabos submarinos intercontinentais, com destaque para os pontos de Sines, Sesimbra e Carcavelos. Exemplo especial deste último ponto, que acolhe sistema de cabos 2Africa, o qual une 33 países, estendendo-se por 45.000 km através da Europa, África e Ásia.

    A instalação deste tipo de infraestruturas em Portugal comprova bem, de acordo com a Athena Advisers, a competitividade do país em termos geoestratégicos. Portugal está posicionado num ponto nevrálgico, que permite conectar a Europa com África, América do Sul ou América do Norte, localização a que se associam um clima relativamente ameno e baixo risco de desastres naturais, um relevo pouco acidentado e uma vasta linha costeira, o que facilita a instalação deste tipo de projecto, onde as questões de arrefecimento são essenciais.

    David Moura-George termina afirmando que “persistem alguns desafios, nomeadamente a burocracia, incluindo a nível urbanístico, bem como o facto de Portugal ainda não ser um mercado regulado no âmbito dos data centres. Contudo, este último factor, pode funcionar também numa perspectiva mais optimista, por contraposição aos mercados já altamente regulados e onde as restrições são cada vez maiores. De qualquer forma, o importante a reter é que Portugal tem capacidade para se tornar um importante hub europeu de data centres e beneficiar desta escalada de procura e investimento que estão a vir para a Europa”.

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    Greenvolt lança primeira comunidade de energia com bateria para armazenamento

    Greenvolt Comunidades desenvolve projecto no Centro Operacional da Ascendi, na Maia, criando a sua primeira Comunidade de Energia em Portugal a integrar uma bateria para armazenamento. A solução permite partilhar o excedente de energia fotovoltaica com mais de 10 localizações nas autoestradas concessionadas pela Ascendi

    A Greenvolt Comunidades cria a sua primeira Comunidade de Energia em Portugal a integrar uma bateria para armazenamento, num projecto desenvolvido em parceria com a Ascendi. Esta solução permite armazenar o excedente de energia e utilizá-lo nos períodos em que a produção fotovoltaica é insuficiente para as necessidades, nomeadamente à noite e nos períodos de maior consumo de rede, durante o qual o preço da energia é mais elevado (entre as 18 e as 22h).

    Numa primeira fase, a unidade de produção pré-existente foi aumentada, passando a contar com uma capacidade instalada de 298 kWp capaz de produzir 368 MWh anuais de energia limpa, dos quais 270 MWh para autoconsumo da Ascendi numa rede partilhada entre mais de 10 pontos de entrega (CPEs) da empresa, podendo o excedente ser armazenado numa bateria com capacidade de 96,7 kWh, que garante a disponibilidade nos períodos de menor ou ausência de produção solar.

    Este projecto, cuja instalação já se encontra concluída, irá permitir uma independência da rede de cerca de 25% e um aumento do autoconsumo em cerca de 6%, evitando a emissão de 112 toneladas por ano de CO2.

    “A integração de armazenamento na Comunidade de Energia que estamos a desenvolver com a Ascendi, para além da particularidade de ser a primeira que desenvolvemos em Portugal com recurso a bateria, representa um avanço na forma de gerir e utilizar energia renovável. Acreditamos que este modelo, também num contexto de autoconsumo colectivo, representa um ganho de eficiência significativo, garante maior previsibilidade de custos, para além de contribuir para reforçar a resiliência da rede”, refere João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt.

    José Queirós de Almeida adianta que “as comunidades de energia permitem não só, a produção e consumo de energia solar, mas também exponenciar esse consumo para outros pontos de entrega, como é o caso da comunidade de energia da Ascendi, que irá usufruir da partilha de energia limpa e mais barata em mais de 10 locais diferentes”. O CEO da Greenvolt Comunidades reforça ainda “a importância de associar sistemas de armazenagem à produção, permitindo um melhor aproveitamento da capacidade de produção instalada, potenciando ainda mais os benefícios de um modelo integrado de produção e partilha através das Comunidades de Energia”.

    Por sua vez, Bernardo Serafim, administrador executivo da Ascendi, acrescenta que “fazer parte desta comunidade vai ao encontro daquela que é a missão do Grupo, ao reforçar o compromisso em reduzir a pegada ambiental da nossa actividade, contribuindo para um caminho mais sustentável, através da inovação. Simultaneamente, acreditamos que a utilização progressiva de energia verde contribui de forma decisiva para acelerar a transição energética”.

    Através da Greenvolt Comunidades, que resulta da decisão estratégica do Grupo Greenvolt de apostar na promoção da geração distribuída de energia renovável, tanto para autoconsumo como através do conceito de Comunidades de Energia, foram já desenvolvidos mais de de 160 projectos de norte a sul do país, contando já com 45 Comunidades integralmente em funcionamento.

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    Índice de Luxo da Knight Frank cai 3,3%

    O Knight Frank Luxury Investment Index (KFLII), índice que acompanha o desempenho de 10 investimentos populares em produtos de luxo, todos eles coleccionáveis, revela que, apesar de os mercados financeiros terem registado uma subida em 2024, o índice caiu -3,3% pelo segundo ano consecutivo

    O Knight Frank Luxury Investment Index (KFLII), índice que acompanha o desempenho de 10 investimentos populares em produtos de luxo, todos eles coleccionáveis, revela que as carteiras de mão foram a classe de activos de luxo com melhor desempenho em 2024, com um aumento de preço de 2,8%.

    Apesar de os mercados financeiros terem registado uma subida em 2024, o índice de luxo da Knight Frank caiu (-3,3%) pelo segundo ano consecutivo. Os dados agora divulgados no The Wealth Report da Knight Frank, parceira da Quintela e Penalva em Portugal desde 2021, mostram que, por exemplo, “a derradeira carteira clássica, a Hermès Birkin em pele preta do Togo, é agora mais valiosa do que nunca quando vendida no mercado secundário”.

    Para Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela e Penalva, “o índice de luxo da Knight Frank é um índice verdadeiramente original que permite acompanhar não só as tendências dos coleccionáveis, mas também as tendências do luxo em si. A Quintela e Penalva | Knight Frank opera num segmento de luxo e os nossos clientes seguem de perto as tendências globais. O The Wealth Report é, assim, uma peça fundamental para acompanhar as tendências do mercado de luxo”.

    Segundo o relatório, os automóveis clássicos registaram uma valorização de 1,2%. Por seu turno, os sectores com uma performance menos positiva foram os das artes, do vinho e do whisky (com melhores performances nos anos anteriores).

    O mercado da arte registou uma queda de 18,3%, ou seja, no sentido oposto da valorização registada no ano anterior, quando tinha tido um crescimento de dois dígitos.

    O segundo sector mais fraco neste índice foi o dos vinhos, com uma descida de 9,1%, fortemente afectado pela rápida alteração dos padrões de consumo e o aumento de stocks. Durante o período da pandemia de Covid 19, o mercado dos vinhos beneficiou de uma corrida em alta, ajudada pelas baixas taxas de juro. Como refere o relatório, este facto resultou no crescimento especulativo dos preços, com Champanhe e Borgonha, em particular, a registarem uma forte subida de preços. A ausência de compradores chineses também pesou no mercado. Já o whisky raro, um mercado afectado pelo rápido crescimento do stock, teve um ano com crescimento de 9 % em 2024.

    Liam Bailey, responsável por este estudo global da Knight Frank, considera que “os objectos de colecção de luxo têm dado frutos aos investidores no longo prazo”.

    Quando analisado a longo prazo como investimento, o mercado de produtos de luxo tem resultados muito positivos. Para quem tivesse investido 1 milhão de dólares em 2005 nesta classe de produtos, teria agora um património de 5,4 milhões de dólares.

    A ascensão dos mercados online alterou significativamente o panorama do luxo. Para sectores já estabelecidos, como o da arte, tal contribuiu para a transparência e deu confiança aos novos compradores para entrarem no mercado. Ao mesmo tempo, o comércio electrónico encorajou a expansão da definição de coleccionáveis de luxo para incluir NFTs, ténis raros e cartões Pokémon. As redes sociais amplificaram estas tendências, alimentando a procura, mas também intensificando a concorrência pelo investimento.

    As vendas em leilão das três grandes casas – Sotheby’s, Christie’s e Phillips – atingiram um pico de 7,8 mil milhões de dólares em 2022, após uma subida de dois anos desde o mínimo registado em Covid, mas em 2024 os volumes tinham caído 48% para 4,1 mil milhões de dólares.

    Num mercado mais pequeno, a arte contemporânea continuou a crescer em termos de quota, passando de 31% em 2021 para 38% no ano passado. A arte contemporânea jovem cresceu de 10% para 13% durante o período. As artistas femininas também atraíram a atenção, com a sua quota de vendas aumentou para 33% das vendas de arte do pós-guerra e 56% de todas as vendas de arte contemporânea jovem.

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    HabitaFeira 2025 com mais de 50 expositores e bolsa de emprego

    A segunda edição do HabitaFeira reúne de 14 a 16 de Março mais de 50 expositores no centro de congressos Europarque, a iniciativa é da Associação Empresarial de Santa Maria da Feira

    Após uma estreia em 2024 com cerca de 40 marcas e empresas, a segunda edição do HabitaFeira reúne de 14 a 16 de Março mais de 50 expositores no centro de congressos Europarque. A iniciativa é da Associação Empresarial de Santa Maria da Feira, AEF, que complementa esse evento de entrada livre com um programa de conferências sobre temas que marcam a actualidade do ramo e lança ainda uma bolsa de emprego com as vagas disponíveis nas empresas da especialidade e noutros segmentos de actuação.

    “O HabitaFeira foi um sucesso na primeira edição, mas continua a ser aperfeiçoado e quer assumir-se como uma fusão perfeita entre exposição e conhecimento”, afirma Alferes Pereira, presidente da AEF. “Como a construção e a habitação são sectores muito dinâmicos e em evolução constante, queremos com isto ajudar o público a manter-se actualizado e devidamente informado, para que possa fazer as escolhas mais inteligentes, seja a nível financeiro, técnico, ambiental e até social”.

    Com esse fim em vista, o evento de 2025 vai distribuir as suas diversas valências por 2.000 metros quadrados, em que, além dos devidos stands de expositores, haverá um auditório, áreas de street food e propostas de animação paralelas como sessões de showcooking por três chefs de restaurantes do município. O objectivo da AEF é conferir ao salão “um ambiente mais intimista, enriquecendo-o com um tributo à gastronomia portuguesa, em especial à tradição culinária feirense”.

    A grande novidade de 2025 para o certame é, ainda assim, a Bolsa de Emprego AEF, que Alferes Pereira diz apostada em atenuar “um dos principais problemas do sector da construção e habitação, que é a falta de mão-de-obra”, mas que também “estará atenta às necessidades de outros ramos de actividade”. O salão contará assim com um espaço próprio onde as empresas deixarão indicações sobre os postos de trabalho que têm disponíveis e onde os interessados em novos empregos poderão responder às vagas já identificadas ou entregar currículos para as que surjam posteriormente. “É um projecto que não acaba nas datas de realização do HabitaFeira. Vai ser devidamente testado durante o evento, mas a nossa expectativa é que a relação aí iniciada com os empregadores da região se mantenha ao longo do ano e ganhe vida própria, facilitando o encontro entre as empresas que precisam de mais profissionais e as pessoas que têm as competências certas para ocupar esses lugares”, explica o presidente da AEF.

    Quanto aos expositores, mais de 50 já confirmaram a sua presença nos três dias da iniciativa: além de empresas projectistas e de construção, revendedores de materiais e equipamento, serviços de segurança e soluções de energia, o HabitaFeira dará a conhecer imobiliárias, instituições de crédito financeiro, seguradoras e, entre muitas outras, também firmas de mobiliário e decoração, spas e piscinas, casas modulares e domótica. Para Alferes Pereira, trata-se de “um leque de actividades e serviços muito abrangente, útil e interessante, reunido num local particularmente agradável, entre marcas e profissionais com provas dadas e reputação há muito consolidada na região”.

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    Governo aumenta em 28% custo da construção da Linha Violeta

    O Governo reforçou o financiamento do metro de superfície Odivelas-Loures com 150 milhões de euros ao custo total do investimento, permitindo o aumento de cerca de 28% do valor da empreitada, estendeu o prazo de conclusão da obra para 2029 e irá repartir o financiamento pelo BEI, orçamento de Estado e Fundo Ambiental

    De acordo com o Conselho de Ministro de segunda-feira e uma nota esta terça-feira divulgada, o Governo reforçou o financiamento do metro de superfície Odivelas-Loures com 150 milhões de euros ao custo total do investimento, permitindo o aumento de cerca de 28% do valor da empreitada. Além do aumento do valor global do investimento, o Governo autorizou a extensão do prazo de conclusão para 2029 e a abertura a novas fontes de financiamento nacionais e europeias.
    O concurso para a construção da Linha Violeta, recorde-se, resultou na exclusão de todas as propostas apresentadas, por excederem o preço base do concurso aberto pelo anterior Governo, numa média de cerca de 46%. A actualização de preços ocorrida entre a conclusão do estudo e o momento do novo procedimento de contratação pública da empreitada, levou o Governo a aprovar, através de uma nova Resolução do Conselho de Ministros, um acréscimo de 150 milhões de euros ao valor total do projecto.

    O atraso da empreitada inviabiliza, contudo, que a obra seja executada e concluída no período de programação do PRR, impossibilitando uma parte substancial do financiamento por esta fonte. O financiamento passa agora para o BEI e para o reforço da componente nacional do financiamento, através do Orçamento de Estado e do Fundo Ambiental.

    A Linha Violeta, com 11,5 Km de extensão, contempla 17 estações. No concelho de Loures serão construídas 9 estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de cerca de 6,4 km. O concelho de Odivelas será contemplado com 8 estações que servirão as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças, numa extensão total de cerca de 5,1 km. As estações terão diferentes tipologias, sendo 12 de superfície, 3 subterrâneas e 2 em trincheira.

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    HILTI apresenta o conceito Spec2Site: Transformação da construção com tecnologia e eficiência

    No setor da construção, a busca pela inovação e eficiência nunca param. Atualmente, os profissionais do setor estão constantemente em busca de soluções que simplifiquem processos, reduzam custos e aumentem a produtividade no local de obra.

    Com isso em mente, a Hilti, referência global em soluções para a construção, lançou o conceito Spec2Site, uma proposta que conecta de forma inteligente a especificação de soluções em projeto à execução na obra.

    O Spec2Site é mais do que uma ferramenta: é uma abordagem revolucionária, uma forma uniforme e comum de comunicar, que suporta a forma como os projetos de construção são projetados e executados. O objetivo é garantir a correspondência efetiva entre o projeto e a obra, oferecendo uma comunicação integrada que facilita o entendimento por detrás da especificação das soluções, garantindo segurança na execução, uma vez que, todos os materiais necessários são efetivamente aplicados em obra.

    O conceito Spec2Site da Hilti estrutura-se em dois pilares fundamentais alinhados com as fases principais dos projetos:

    1. Fase Projeto (especificação) – SPEC2site: Assegura que os produtos especificados sejam definidos a partir do dimensionamento de soluções otimizadas e, por conseguinte, com maior desempenho, garantindo numa maior tranquilidade para o projetista e sustentabilidade no projeto.
    2. Fase Execução (site) – spec2SITE: Assegura que os produtos especificados sejam aplicados conforme a necessidade da obra, em que todos os intervenientes conhecem toda a proposta de valor da solução definida, por conseguinte, soluções mais rápidas, mais simples, seguras e sustentáveis.

    À medida que a Inovação é um tópico de referência no setor da construção, iniciativas como o Spec2Site Hilti tornam-se fundamentais para promover o lançamento de novos produtos. Assim a Hilti passará a ter produtos certificados Spec2site, como é o caso da nova ancoragem mecânica HST4, lançada no início de 2025. Esta nova ancoragem mecânica de expansão é um produto certificado por Spec2site, uma vez que detém uma proposta de valor em cada uma das dimensões dos pilares fundamentais.

    Com o conceito Spec2Site, a Hilti reafirma o seu compromisso com a inovação no setor da construção, oferecendo uma abordagem precisa com suporte contínuo da Engenharia para otimizar cada etapa do processo construtivo. Ao adotar essa abordagem, as empresas de construção podem não apenas melhorar a sua eficiência operacional, mas também fortalecer a sua competitividade no mercado, mantendo-se alinhadas às tendências mais modernas da indústria.

    Quer saber onde é que o conceito Spec2Site pode apoiar a sua empresa de construção?

    Saiba mais AQUI e comece já a transformar a sua empresa através de tecnologia e eficiência! 

     

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    Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo
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    Imovendo apoia recente decisão do TJUE de limitar comissões imobiliárias

    Segundo Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo, “é fundamental responsabilizar os vários agentes do mercado, incluindo as próprias imobiliárias, e exigir um quadro regulamentar robusto, que desburocratize processos, reforce a fiscalização e garanta condições dignas para os profissionais do sector”

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    A recente decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), que reconhece a possibilidade de limitar as comissões cobradas pelas agências imobiliárias, é um “sinal claro” de que “há espaço e necessidade para mudanças estruturais” no sector, no sentido de existir um mercado imobiliário “mais justo, transparente e sustentável, onde o foco esteja nas pessoas e no direito a uma habitação condigna”, defende Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo.

    “Mais do que nunca, é fundamental responsabilizar os vários agentes do mercado, incluindo as próprias imobiliárias, e exigir um quadro regulamentar robusto, que desburocratize processos, reforce a fiscalização e garanta condições dignas para os profissionais do sector”, afirma o CEO.

    Miguel Mascarenhas acrescenta que estas medidas confirmam o que a Imovendo tem vindo a defender há muito, ou seja, a “urgência em repensar o modelo de funcionamento do mercado imobiliário para garantir um maior equilíbrio, justiça e transparência para todos os intervenientes, desde construtores, imobiliárias e câmaras, até notários, bancos e agências de crédito”.

    Numa altura em que a crise da habitação em Portugal se agrava, com taxas de juro em máximos históricos e dificuldades crescentes no acesso à compra de casa, apesar dos apoios do estado a pessoas até aos 35 anos, acreditamos que soluções concretas, como a implementação de uma comissão fixa, são essenciais para aliviar os custos para quem vende e, consequentemente, para quem compra”.

    Num panorama em que os países europeus praticam comissões imobiliárias competitivas, as percentagens das comissões de venda em Portugal estão ainda situadas acima da média europeia, inclusive quando nos comparamos com outros países da Europa do Sul. A título exemplificativo, Itália dispõe de uma comissão que varia entre os 2 e 3% do preço de venda, e a Grécia varia entre os 2 e 5%, sendo comum que tanto o comprador quanto o vendedor paguem uma comissão em ambos países. A par destes, os Países Baixos (1% e 2%), o Reino Unido (1% e 3,5%) e a Suíça (1,5% e 3%) são também casos exemplares na prática de comissões imobiliárias.

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    Tektónica regista aumento de 20% na procura e cresce para três pavilhões

    Para 2025, a Tektónica introduz dois novos sectores: Novos Sistemas Construtivos e Materiais, focado em soluções inovadoras e sustentáveis, e Smart Building, dedicado a tecnologias inteligentes para a construção e gestão de edifícios

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    A Tektónica 2025 regressa de 10 a 12 de Abril com uma edição “reforçada”. Segundo a organização a feira expande para três pavilhões de exposição e regista um aumento de 20% no número de expositores em relação à edição anterior. Já em termos de participações, “prevê-se que o número ascenda às 400 empresas, entre nacionais e internacionais”.

    “Além da confirmação de entrada de novas empresas, este crescimento resulta do facto das empresas reconhecerem valor na sua participação, reforçando, no caso das empresas participantes nas edições anteriores, a sua presença nesta edição com áreas de exposição de maior dimensão. Este crescimento é transversal a todos os sectores presentes na feira, no entanto verificou-se de forma mais vincada nos sectores da Eficiência Energética e dos Novos Processos Construtivos e Novos Materiais, resultado das características inovadoras e tecnológicas das empresas portuguesas”, refere José Paulo Pinto, gestor coordenador da Tektónica.

    Para 2025, a Tektónica introduz dois novos sectores: Novos Sistemas Construtivos e Materiais, focado em soluções inovadoras e sustentáveis, e Smart Building, dedicado a tecnologias inteligentes para a construção e gestão de edifícios.

    A internacionalização é outros dos grandes destaques deste ano, com a presença de expositores de mercados “estratégicos” como Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Polónia, Países Baixos e Suíça. Esta tendência confirma a crescente internacionalização da feira e o seu papel essencial na promoção de oportunidades de negócio para o sector da construção.  A componente dos compradores internacionais continua a ser essencial na estratégia da feira, reforçando a ligação entre empresas portuguesas e mercados na Europa, África e América Latina, impulsionando a exportação de produtos, soluções tecnológicas e serviços inovadores.

    O evento reforça também o seu papel como palco de conhecimento e debate com as Tektónica Talks, onde serão abordados temas como eficiência energética, materiais ecológicos e automação. Os Prémios Tektónica Inovação regressam com uma edição renovada, premiando as soluções mais disruptivas e impactantes do mercado.

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    Exportações do cluster do mobiliário e afins superam 2 MM€ pelo segundo ano consecutivo

    Segundo a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), a fileira superou pela segunda vez consecutiva a marca de 2 mil milhões de euros em vendas externas. A Suíça e os Países Baixos destacaram-se com aumentos significativos nas exportações

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    De acordo com a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), o cluster do mobiliário e afins registou, entre Janeiro e Dezembro de 2024, vendas externas superiores a 2,1 mil milhões de euros, superando este marco pela segunda vez consecutiva. Um dos principais destaques do ano foi o mercado suíço, que registou um aumento significativo de 21,95% nas exportações em comparação com o período homólogo, sublinhando a crescente procura por produtos portugueses.

    Para fazer face a “um desafiante ano de 2024”, a fileira traçou um comportamento desigual nos principais mercados internacionais. Com uma evolução global inferior em 4% ao ano anterior, reflectindo sobretudo a desaceleração da inflação, este cluster manteve França como o principal destino das exportações, com uma quota de 32%. Seguiu-se Espanha, com mais de 26%, e Alemanha, que ocupou o terceiro lugar, com 7%, reflectindo um aumento de 3,52%. Os Estados Unidos da América, com uma quota de 6%, e o Reino Unido, com 5%, registaram um desempenho mais contido, reflectindo uma combinação de factores económicos internos e externos. A Suíça destacou-se positivamente, com um expressivo crescimento de 21,95%, enquanto os Países Baixos apresentaram uma ligeira melhoria de 2%.

    “Embora 2024 tenha sido um ano marcado por variações, foi possível identificar meses de desempenho particularmente forte, como Outubro e Abril, que se destacaram como os melhores do período. Esses meses evidenciam a capacidade do cluster de se adaptar às flutuações do mercado e destacam a natureza cíclica da actividade exportadora. Por outro lado, os meses de Março e Julho apresentaram uma dinâmica mais moderada, um reflexo da volatilidade das variáveis de mercado”, refere em comunicado a APIMA.

    Joaquim Carneiro, presidente da APIMA, considera que “o ano de 2024 confirmou as nossas expectativas de enorme instabilidade e imprevisibilidade. A inflação, os constrangimentos na cadeia

    logística internacional e uma desaceleração generalizada do consumo impactaram significativamente as operações das nossas empresas. A promoção internacional ancorada nas feiras, com particular destaque para mercados emergentes, foi fundamental para conseguirmos alavancar novas oportunidades”.

    Estes sectores continuam a demonstrar solidez e uma forte contribuição para a internacionalização da economia, com uma taxa de cobertura das importações de 168%. Mesmo com as variações no volume de exportações ao longo do ano, o cluster do mobiliário e afins continua a consolidar a sua relevância nacional, com cerca de 90% da produção direccionada para mercados internacionais.

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