Remax Portugal: Venda de prédios para reabilitação em 2023 atinge os 166 M€
Lisboa é distrito mais representativo na aquisição deste tipo de imóveis que se destina à reabilitação, com particular incidência na Vila de Sintra, Loures, Odivelas e Amadora. Já Setúbal, Porto, Santarém e Coimbra são os restantes distritos com relevância neste mercado

CONSTRUIR
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Retalho português atrai investimentos de 1,2 MM€ em 2024 e antecipa um 2025 “animador”
UPAC da Saint-Gobain Abrasivos permite poupar 40% de energia/ano
JLL e Dils iniciam comercialização de empreendimento histórico em Lisboa
Porto Energy Hub apoiou mais de 24 mil habitações no Norte de Portugal
A rede imobiliária Remax foi responsável em 2023 pela comercialização de 334 prédios em Portugal, o que se traduz num total de 591 transacções imobiliárias neste âmbito e um volume de preços na ordem dos 166 milhões de euros.
De acordo com Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, estes números revelam o continuo interesse do mercado na reabilitação, já que a maioria dos imóveis comercializados se destinam a esse fim.
“Esta tendência verifica-se pelo facto de existir falta de construção nova e a que existe tem preços mais altos. Não se estão a construir prédios novos em quantidade suficiente, pelo que defendemos medidas de apoio e incentivo à construção nova e à recuperação e reintegração do parque habitacional devoluto”, afirma Beatriz Rubio.
Dos compradores envolvidos nas transacções realizadas no último ano, 80,2% são nacionais, com o distrito de Lisboa a ser o mais representativo, com 26,6% e onde se destaca a vila de Sintra e as cidades de Lures, Amadora e Odivelas. Já os distritos de Setúbal, Porto, Santarém e Coimbra assumem as restantes posições, representando cerca de 15,2%, 13,5%, 8,3% e 7,1% respectivamente, a nível nacional.
Não obstante, há também registo de prédios comprados em vários outros distritos como são o caso de Braga, Castelo Branco, Leiria, Évora, Faro, o arquipélago da Madeira, entre outros.
Dos compradores internacionais, o destaque em termos do número de imóveis vai para a nacionalidade norte-americana (2%), seguindo-se a israelita (1,7%), a abrasileira (1,5%), a chinesa (1,5%), a alemã (1,5%) e a italiana (1,3%). Outro dado a reter foi o facto de o segmento ter contado com intervenção de 27 nacionalidades, oriundas dos cinco continentes.